OOOook. Chega uma hora que as coisas precisam dar uma amansada mesmo. O terceiro episódio da quarta temporada (If You Love Me, Why Am I Dyin’?) foi um pouco mais arrastado do que os dois anteriores, mas não acho que tenha sido ruim. O problema é que teve que trazer novos elementos para o enredo (Debbie evangélica, wtf?) e reforçar outros (Crystal e Jason, Andy locão, etc.), o que pode ser meio cansativo. Mas só por Eric desmemoriado já valeu a pena, hehehe.
Eu já tinha comentado no post sobre o episódio anterior, de como o Alexander Skarsgård tinha conseguido marcar tão bem a diferença entre um e outro Eric. Mas agora ao longo deste quarto episódio isso ficou ainda mais evidente. A cada “Sorry” da personagem eu mandava um “NHOOOOOOOUM!”. Pense, até pouco tempo ele era o cara mais badass da série, agora ele é o mais fofucho. Teve uma hora que Fabio virou pra mim e disse “Dá para fazer uma cara menos satisfeita cada vez que o Eric aparece?”
Que episódio legal! Daqueles para entrar na minha lista de favoritos da série. E fico ainda mais feliz com isso porque me parece claro que não estão fazendo como está se tornando hábito em séries, de “segurar o ouro” para a segunda metade da temporada, começando de um jeito meio morno. Nãããão, não, nada de episódio morno para o começo da quarta temporada de True Blood. Em You Smell Like Dinner (So4E02) as cartas já estão na mesa e o jogo já começou.
Primeiro temos Eric deixando claras as condições para Sookie viver na casa que ele comprou. O Eric nesse episódio lembra muito o que a Charlaine Harris faz nos livros, de mostrar que gosta da Sookie entupindo a garota de presentes, sem muita noção de que isso pode ofender uma garota moderna. Aliás, sem noção de que essa questão de “propriedade” também pode soar como ofensa – o que de fato soa, a menina não parece nem um pouco encantada pelo vampiro. Tanto melhor, o efeito do que está por vir será ainda mais bacana.
(voz de narrador de futebol) E comeeeeeeeeeeeça mais uma temporada de True Blood! Altas expectativas, até porque é baseado no meu livro favorito da série. E assumo, é meu favorito porque sou team Eric e pans, agora ele terá mais tempo de tela (pelo menos assim eu espero). E já que não teve roupinha de lycra cor-de-rosa, que pelo menos tenha a cena do chuveiro, certo? Então vamos que vamos.
Do primeiro episódio dá para tirar já uma conclusão: True Blood continua naquele tom meio esquizofrênico, tendendo do tosco para o muito legal em poucos minutos. A ideia de She’s not there (S0401) foi situar as personagens um ano depois, mostrando o que aconteceu com cada uma delas após os eventos da temporada anterior. Lógico, com isso o ritmo é meio corrido e pouca coisa importante realmente acontece. Mas serviu como se as peças fossem colocadas no tabuleiro, é certo que tem muito por vir ainda.
A última vez que tinha assistido House foi em outubro do ano passado, parei no terceiro episódio da sétima temporada. Não tinha ficado muito animada porque para mim a série tinha obviamente tomado um rumo que eu não gostei, parecia que focaria na relação de Cuddy com House e no final das contas seria mais uma novelinha acontecendo em um hospital. Então larguei mão mesmo. Mas aí o @edisonlsm insistiu tanto que “era a melhor temporada ever”, e eu li O Guia Oficial de House e fiquei com saudades da série e pans, nos últimos dias fiz maratona House para colocar a sétima temporada em dia.
De fato, os três primeiros episódios são mornos se comparados com os demais ao longo da sétima temporada. Alguns estão entre os melhores de todos os anos, como Two Stories (S07E13), Bombshells (S07E15) e After Hours (S07E22). Houve uma preocupação visível em tentar coisas novas sem que isso significasse necessariamente aloprar toda a estrutura básica da série como podemos assistir há tanto tempo. A inclusão de algumas referências da cultura pop (seriados, filmes como Pulp Fiction, excelente trilha sonora, etc.) chegam para enriquecer ainda mais os episódios.
Não sou daquelas pessoas que podem dizer que começaram a acompanhar House desde o começo. A primeira vez que vi foi em março de 2006, quando a série já estava na segunda temporada. Mas mesmo que conhecendo um pouco mais tarde, a verdade é que me apaixonei e desde então acompanho todos os episódios, ficando com aquele baita ponto de interrogação na testa a cada season finale, e conhecendo pouco a pouco essa personagem, que no final das contas apresentou tantas facetas ao longo de sete anos.
E acho que foi por isso que me diverti tanto com O Guia Oficial de House, de Ian Jackman. Foi como ver sob um ângulo diferente algo que eu já conhecia, além de uma oportunidade de relembrar grandes momentos (e diálogos!). Além disso, muitos detalhes da produção, desde o episódio piloto até a conclusão da sexta temporada (sim, é um livro bem recente, que inclui até pergunta para Olivia Wilde sobre Tron, por exemplo). Vai muito além da já famosa história da fita que Hugh Laurie mandou para o casting quando tentava o papel do título.
E por ser um volume tão grande de informação, é essencial que seja bem organizado, o que O Guia Oficial de House certamente é. Divido em capítulos com diferentes fases da produção de House, mesclados com outros sobre as personagens, a verdade é que você fecha o livro com a sensação de que esteve lá dentro do set, acompanhando tudo, tamanha é a quantidade de detalhes que Jackman expõe para o leitor (para ter uma ideia, até o que está impresso nos envelopes sobre a mesa do médico é dito no livro).
Então que na sexta foi ao ar um especial de duas horas de Supernatural, com dois episódios encerrando essa que foi provavelmente uma das piores temporadas da série. Aliás, o modo como foi concluída a temporada já dá uma dica bem clara de como os roteiristas estavam perdidos atirando cegamente para todos os lados para ver se acertavam algo. Ok, vamos lá, toca Carry on my wayward son.
O penúltimo episódio, Let it Bleed (S06E21) veio para alinhavar de vez a bagunça que foi na maior parte do tempo toda sobre Eva, para aí descobrirmos que ela era só um “efeito colateral” da busca de Crowley e Castiel pelo purgatório. Finalmente eles descobrem como chegar ao purgatório, o que inclui trazer uma personagem aleatória dessa temporada como o tal do “ah, a resposta estava na sua cara o tempo todo”. Apesar disso tudo, o episódio foi bem legal e até merecia ter sido o último, porque tinha mais a ver com o que se viu durante a temporada do que The Man Who Knew Too Much (S06E22), que foi um samba do crioulo doido.
Então que eu gostei muito do episódio 19 (Mommy Dearest) desta sexta temporada, mas eu estou tão, mas tão desconfiada do trabalho dos roteiristas de Supernatural que eu tenho certeza que se eu decidisse rever os episódios eu veria um monte de buracos nas explicações que eles arrumaram para amarrar todo o monte de gororoba que acabaram colocando nesta temporada (Crowley, os alfas, a Eve, a guerra no céu, etc.). Minha memória é ruim e por enquanto não consigo achar nada, então por enquanto posso me considerar satisfeita com a tal da amarração.
O que ficamos sabendo é que a Eve está voltando com força total, colocando um monte de cria para tocar o horror porque hum, Crowley está judiando as crianças dela (os alfas estavam sendo torturados para dizer para o demônio onde ficava o purgatório, leeeembra?). Aí Dean fala o que nós também falaríamos, ei moça, você tá atrasada, o Cass fez churrasquinho dele tem uns episódios já. E tchanaaaaaam, grande surpresa, ele está vivo. Sério, para mim foi surpresa mesmo, depois que Cass queimou os ossos dele eu só pensei “Poutz, mataram a personagem mais legal que apareceu recentemente!” e buenas, vamos continuar assistindo ao show.
É, quando eles chutam o balde e deixam para lá a linha principal da narrativa, Supernatural volta a ficar bacana. Lembra um pouco aquela fórmula de monstro do dia das primeiras temporadas, há de volta aquele equilíbrio entre o horror e humor e quando o episódio termina você não pensa que foi tempo jogado fora, por mais que tenha torcido o nariz para alguma coisa ou outra. É o caso de My Heart Will Go On (S06E17), que apesar do plot sem pé nem cabeça até que foi bem divertido.
Dean e Sam estão em uma outra linha do tempo, na qual Balthazar impediu que o Titanic afundasse (segundo ele porque não suportava o filme, mas depois ficamos sabendo dos reais motivos, mas ok, valeu a piada). Nessa linha do tempo Bobby é casado com a Ellen, que antes que alguém estranhe e ache que é um lance de necrofilia, não, não está morta.
O Skywalker comentou no twitter sobre o episódio The French Mistake (S06E15) algo assim: o último episódio de Supernatural foi ruim como tem sido, mas foi divertido como há tempos não era. E concordo com ele. O último episódio que ri tanto assim foi o Clap your hands if you believe (S06E09), que justamente lembrava aqueles bons momentos da série quando Supernatural não era só esse rolo todo de anjos e demônios, mas também era engraçado.
Aqui eles misturam um pouco elementos que já apareceram em outros episódios, além de ser um prato cheio para os fãs da série: Sam e Dean são enviados para uma outra realidade, na qual eles são atores de uma série chamada Supernatural. Sacou? Pois é, rendeu ótimos momentos, embora ache que o melhor tenha sido Misha Collins. Até porque é legal quando ele sai da pele do Castiel para lembrarmos o bom trabalho que ele faz com o anjo, tanto com a voz quanto com as expressões.
Ok, não serei a tia chata que só reclama. Minha opinião geral (e que só se repete) do que tem sido a sexta temporada de Supernatural eu já comentei por aqui, em outros posts. Sim, continuo achando que a série está pecando nos mesmos pontos, mas resolvi dar uma de Pollyana e ver o lado bom das coisas. Como reclamação, deixo apenas um comentário: oi, cadê aquela trilha sonora foda da série? A trilha está ficando cada vez mais parecida com série xumbrega dos anos 80, com raros momentos bacanas de old rock. Fala sério, isso era uma das coisas que Supernatural tinha de melhor, não mexam nisso!!
Mas vamos ao momento Pollyana então. Unforgiven (S06E13) tem um pouco do Sam-sem-alma, em forma de flashbacks. Eles devem ter percebido como o Sam-sem-alma deu certo e agora estão tentando explorar isso ao máximo, pelo menos foi a sensação que deu. Mas a história foi montada de um jeito legal: como Sam estivera na cidade antes de ter a memória apagada pelo Morte, ficou um pouco de um clima Amnésia, com ele tendo que relembrar o que acontecera no local um ano antes.