O que achei? Viciante. Tem o óbvio e muito falado cuidado com os detalhes como figurino e cenário, o que é um trabalho extra para uma série que se situa em uma época específica do passado. A história se passa nos anos 60, um período de transição, cheio de novidades mas ainda com algumas mentalidades dos tempos da Grande Guerra. As mulheres começam a ganhar seu espaço, mas na maior parte do tempo “são só mulheres”, como fica claro na agência de publicidade machista liderada por homens que ainda acham que o papel delas é ficar em casa cuidando dos filhos e que ter amantes faz parte do contrato, por exemplo.
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True Blood S04E12: Season Finale
Uou. Uouuu. Terminei o último episódio desta temporada (And when I die) de olhos arregalados, louca para comentá-lo com alguém que também esteja acompanhando a série. Simplesmente não acreditei na quantidade de informação e de coisa que prometeram para a próxima temporada e uouuuuuu, as coisas que tiveram coragem de fazer nos minutos finais. A essa altura do campeonato eu preciso avisar que este post tem spoilers? Espero que não. Mas sério, se você ainda não viu o último episódio, primeiro veja e depois volte aqui – tem muita surpresa para um dia só.
O episódio começa bem (com Marnie enfiando um garfo na mão de Jesus hehe). Aí tem toda a conversa de ser Halloween e as portas do mundo dos mortos estarem abertas, e em uma temporada cheia de fantasmas dá para saber que é a hora do oba-oba ectoplásmico, com direito a Rene aparecendo para alertar Arlene sobre Terry, e vovó da Sookie para tocar o horror no espírito da Marnie. Tudo acabou bem, e aí você olha para o contador de tempo e vê que nem chegou na metade do episódio ainda, e aí fica aquela dúvida de quais coelhos tirarão da cartola.
True Blood S04E11: Soul of Fire
Um bom sinal disso foram as cenas envolvendo Alcide e Sam. Quem lê o Hellfire sabe, eu não suporto as personagens e por mim elas nem existiriam na série. Mas o confronto contra Marcus foi MUITO legal, e ver o Alcide virar macho-macho-man ao invés do bunda mole de sempre também foi ótimo. Aliás, nesta temporada acho que foi a única cena com essas personagens que eu não pensei “Ok, já deu, pode passar para outra parte da história”.
True Blood S04E10: Burning Down the House
Esse tipo de coisa estraga o ritmo do episódio, que era para ser tenso já que tínhamos a conclusão do confronto no evento da tolerância, a revelação de que não é Antonia a petulante, mas Marnie é que ficou do mal mesmo, ou ainda a tentativa de Sookie e cia. de salvar Tara. Saindo disso para cenas como a da Debbie, Jessica e Jason, e mesmo a de Terry e Andy (e olha, eu adoro o Terry, mesmo, mas achei que esse momento caberia ali para a metade da temporada, não no final), por exemplo, parece que você embarcou numa montanha russa cheia de altos e baixos.
True Blood S04E09: Let’s Get Out of Here
Mas pelo menos valeu pelo tempo a mais de Terry, adoro a personagem mesmo. Aquele jeito de lesado de bom coração é muito legal, é realmente cativante e a gente acaba torcendo por ele. A Arlene era uma chatinha no começo da série mas foi melhorando gradualmente, acho que ela representa bem os caipiras locais, no final das contas. Já Lafayette encarnando a fantasma ficou legal, mas o Jesus vou te contar, ainda não engoli essa personagem aí. Enfim, ok, parece que tem uma conclusão nisso aí.
True Blood S04E08: Spellbound
Acho que o único porém no episódio continua sendo o Eric. Finalmente aconteceu a cena do chuveiro, mas não foi nada do que eu esperava, até porque tem uma diferença entre os livros e a série de tv que é fundamental: nos livros o sangue de vampiro não tem essa coisa tão forte de causar uma viagem alucinógena como se fosse drogas. E lá o laço de sangue da Sookie e o Eric foi construído aos poucos, e na maior parte das vezes com o Eric enganando a Sookie (lembram da história de ela chupar a bala do peito dele?). Até que fica legal a coisa ser feita com consentimento da Sookie, é o amor e blablabla, mas aí eles deveriam ter mostrado a mesma relação entre a Jessica e o Hoyt, por exemplo.
True Blood S04E07: Cold Grey Light of Dawn
Aiii, que episódio chato. Tão chato que não estou nem com muita vontade de falar sobre ele. Até porque falar sobre Cold Grey Light of Dawn (S04E07) é meio que o mesmo que comentar o anterior: as falhas se repetiram, e em quantidade maior. Teve um momento que até pensei “Por que eu assisto True Blood mesmo?”, porque sério, tem algumas vezes que eles erram a mão e parece até que você acabou só jogando seu tempo fora. Mas vamos lá, em tópicos para ser mais organizada. Começando com a parte chata.
Sam e o irmão: Coisa chata da p*. Já vi esse surtinho dele de “Suma daqui” umas trocentas vezes. Seria legal se agora fosse definitivo. Ou se o Sam fizesse o favor de tirar essa chatice de irmão dele da série, podendo virar um skinwalker também. A única parte que valeu a pena foi a do Sam se dando conta que o Tommy se passou por ele, e a cara da Luna percebendo isso ao mesmo tempo. Fora isso, boooooring.
True Blood S04E06: I Wish I Was the Moon
Até porque nos livros o laço de sangue como ela estava explicando para o Jason só acontece quando há troca de sangue – o vampiro bebe do humano e o humano do vampiro. É o que criou o laço da Sookie com o Eric, por exemplo. Eles vão provavelmente criar um plot que se desenrolará da seguinte maneira: os dois cheios de culpa por causa de Hoyt, e depois que finalmente tocarem o foda-se vão ficar pirando até que ponto estavam atraídos um pelo outro ou era só o tal do laço. Desnecessário, prefiro Jason se transformando em werepanther e todas as implicações disso do que o rapaz em mais uma caçada amorosa.
True Blood S04E05: Me and the Devil
Dos momentos mais importantes do episódio, vamos começar com a tal da bruxa Marnie. Ela aparece na tela e eu tenho vontade de parar de assistir – aquela cara de “não sei o que está acontecendo” já cansou. Cansou também a postura de Tara, Lafayette e Jesus. Como comentaram lá na Valinor, como assim eles não perceberam que a bruxa tocou o horror nos dois vampiros mais badass que eles conhecem? Por que insistem nesse medo todo? Aliás, o que é isso de se mandar pro México, matar cabra e o diabo a quatro? Cheesus, as vezes penso que teria sido melhor se manter fiel ao livro e terem matado o Lafayette no final da primeira temporada.
True Blood S04E04: I’m Alive and on Fire
Estou comentando isso porque o episódio I’m Alive and on Fire (S04E04) é o exemplo mais evidente de como assistir e ler a história de Sookie são coisas completamente diferentes. Veja o caso do bebê de Arlene, que está rendendo uma linha narrativa até bem legal (ou vai dizer que você não sentiu um arrepio ao ler “O bebê não é seu” na parede da sala?). Tem ainda o Jason, que no livro é transformado por pura crise de ciúmes e na tv é toda aquela história de procriação (outra vez, arrepios ao ver que estava chegando a vez da garotinha, cheessus). Isso para não falar do Bill como rei, um rei meio bobo, é verdade, mas que aumenta a tensão sobre o Eric escondido na casa de Sookie.