Mad Men (Primeira Temporada)

Então que a Netflix chegou ao Brasil e eu e o Fábio assinamos para ver qualé. O acervo ainda é bem fraquinho, poucas opções e filmes que lembram mais o Cinema em Casa do SBT (deem uma olhada na categoria Clássicos e chorem). De qualquer modo, tinha lá Mad Men, uma série da qual só ouvia elogios mas nunca tive paciência de baixar, procurar legenda e yadda yadda yadda. Como com o Netflix já vem em HD e legendadinho, lá fui eu toda feliz e marota dar uma conferida na série, começando obviamente pela primeira temporada cujo último episódio acabei de ver.

O que achei? Viciante. Tem o óbvio e muito falado cuidado com os detalhes como figurino e cenário, o que é um trabalho extra para uma série que se situa em uma época específica do passado. A história se passa nos anos 60, um período de transição, cheio de novidades mas ainda com algumas mentalidades dos tempos da Grande Guerra. As mulheres começam a ganhar seu espaço, mas na maior parte do tempo “são só mulheres”, como fica claro na agência de publicidade machista liderada por homens que ainda acham que o papel delas é ficar em casa cuidando dos filhos e que ter amantes faz parte do contrato, por exemplo.

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True Blood S04E12: Season Finale

Uou. Uouuu. Terminei o último episódio desta temporada (And when I die) de olhos arregalados, louca para comentá-lo com alguém que também esteja acompanhando a série. Simplesmente não acreditei na quantidade de informação e de coisa que prometeram para a próxima temporada e uouuuuuu, as coisas que tiveram coragem de fazer nos minutos finais. A essa altura do campeonato eu preciso avisar que este post tem spoilers? Espero que não. Mas sério, se você ainda não viu o último episódio, primeiro veja e depois volte aqui – tem muita surpresa para um dia só.

O episódio começa bem (com Marnie enfiando um garfo na mão de Jesus hehe). Aí tem toda a conversa de ser Halloween e as portas do mundo dos mortos estarem abertas, e em uma temporada cheia de fantasmas dá para saber que é a hora do oba-oba ectoplásmico, com direito a Rene aparecendo para alertar Arlene sobre Terry, e vovó da Sookie para tocar o horror no espírito da Marnie. Tudo acabou bem, e aí você olha para o contador de tempo e vê que nem chegou na metade do episódio ainda, e aí fica aquela dúvida de quais coelhos tirarão da cartola.

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True Blood S04E11: Soul of Fire

Uia, episódio com o maior jeitão de season finale. Não economizaram em nada na ação, já foram jogando algumas cartas que indicam caminhos que a próxima temporada tomará e o melhor de tudo, não perderam tempo com lenga-lenga daquelas que você até resolve dar uma conferida no email enquanto tá passando. Foi realmente um dos melhores episódios da temporada que, convenhamos, teve um miolo meio fraco – quer dizer, parecia fraco, a verdade é que muito do que parecia embromação acabou se mostrando necessário para a construção de Soul of Fire (S04e11) e, acredito, o season finale.

Um bom sinal disso foram as cenas envolvendo Alcide e Sam. Quem lê o Hellfire sabe, eu não suporto as personagens e por mim elas nem existiriam na série. Mas o confronto contra Marcus foi MUITO legal, e ver o Alcide virar macho-macho-man ao invés do bunda mole de sempre também foi ótimo. Aliás, nesta temporada acho que foi a única cena com essas personagens que eu não pensei “Ok, já deu, pode passar para outra parte da história”.

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True Blood S04E10: Burning Down the House

Só mais dois episódios e acabou a quarta temporada de True Blood. E aí você pensa que somando isso e um título como “Burning Down the House” (S04e10) eles tocariam o horror do começo ao fim, mas não foi o que aconteceu. A parte das bruxas e dos vampiros está realmente bem empolgante, o problema é que mesclado com isso temos pequenos conflitinhos que na realidade não cheiram e nem fedem e por isso mesmo nem deveriam estar na série, vide o caso da Debbie se oferecendo para o Marcus. Ok, ok, eu tenho minhas birras com shifters e lobisomens, mas fala sério: PRECISA disso? Aliás, precisa empurrar a Debbie para o Marcus AGORA?

Esse tipo de coisa estraga o ritmo do episódio, que era para ser tenso já que tínhamos a conclusão do confronto no evento da tolerância, a revelação de que não é Antonia a petulante, mas Marnie é que ficou do mal mesmo, ou ainda a tentativa de Sookie e cia. de salvar Tara.  Saindo disso para cenas como a da Debbie, Jessica e Jason, e mesmo a de Terry e Andy (e olha, eu adoro o Terry, mesmo, mas achei que esse momento caberia ali para a metade da temporada, não no final), por exemplo, parece que você embarcou numa montanha russa cheia de altos e baixos.

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True Blood S04E09: Let’s Get Out of Here

E com Let’s get out of here (S04E09) falta pouco para terminar a temporada e este episódio já deixou o tom de season finale se aproximando bem claro. A começar pela solução do caso de Arlene e Terry com o bebê e o fantasma. A não ser que aconteça mais coisas e aí acabe tendendo para o que Arlene já achava (que tem algo de Rene ali), o “You got it, bitch” do Lafayette encerrou o assunto. Sobre esse negócio do bebê assombrado até que ficou legal, o maior problema é que pareceu distoar demais da série. Ok, é sobrenatural e é uma série sobre vampiros. Mas a história em si parece tão desconectada da “mitologia” principal que não tem como não questionar o propósito dela ali. Se for para falar dos “poderes” do Lafayette e do Jesus, dava para fazer com alguma pessoa aleatória, não precisava disso tudo, certo?

Mas pelo menos valeu pelo tempo a mais de Terry, adoro a personagem mesmo. Aquele jeito de lesado de bom coração é muito legal, é realmente cativante e a gente acaba torcendo por ele. A Arlene era uma chatinha no começo da série mas foi melhorando gradualmente, acho que ela representa bem os caipiras locais, no final das contas. Já Lafayette encarnando a fantasma ficou legal, mas o Jesus vou te contar, ainda não engoli essa personagem aí. Enfim, ok, parece que tem uma conclusão nisso aí.

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True Blood S04E08: Spellbound

Agooooooora sim! ISSO é o que acho um episódio legal.  Em Spellbound (S04E08) temos o equilíbrio perfeito entre as personagens chatas (que apareceram menos) e as legais (que apareceram mais). Não só isso, mas algumas que eram chatas (tipo a Marnie) ganharam boas cenas e com isso a oportunidade de mostrar que não são tão ruins assim. A atriz que está interpretando a bruxa está muito bem, conseguiu deixar bem clara a diferença entre Marnie (boazinha, hesitante) e Antonia (vingativa, petulante) – aliás, o confronto entre vampiros e bruxos no cemitério ficou MUITO legal, melhor do que no livro by far.

Acho que o único porém no episódio continua sendo o Eric. Finalmente aconteceu a cena do chuveiro, mas não foi nada do que eu esperava, até porque tem uma diferença entre os livros e a série de tv que é fundamental: nos livros o sangue de vampiro não tem essa coisa tão forte de causar uma viagem alucinógena como se fosse drogas. E lá o laço de sangue da Sookie e o Eric foi construído aos poucos, e na maior parte das vezes com o Eric enganando a Sookie (lembram da história de ela chupar a bala do peito dele?). Até que fica legal a coisa ser feita com consentimento da Sookie, é o amor e blablabla, mas aí eles deveriam ter mostrado a mesma relação entre a Jessica e o Hoyt, por exemplo.

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True Blood S04E07: Cold Grey Light of Dawn

Aiii, que episódio chato. Tão chato que não estou nem com muita vontade de falar sobre ele. Até porque falar sobre Cold Grey Light of Dawn (S04E07) é meio que o mesmo que comentar o anterior: as falhas se repetiram, e em quantidade maior. Teve um momento que até pensei “Por que eu assisto True Blood mesmo?”, porque sério, tem algumas vezes que eles erram a mão e parece até que você acabou só jogando seu tempo fora. Mas vamos lá, em tópicos para ser mais organizada. Começando com a parte chata.

Sam e o irmão: Coisa chata da p*. Já vi esse surtinho dele de “Suma daqui” umas trocentas vezes. Seria legal se agora fosse definitivo. Ou se o Sam fizesse o favor de tirar essa chatice de irmão dele da série, podendo virar um skinwalker também. A única parte que valeu a pena foi a do Sam se dando conta que o Tommy se passou por ele, e a cara da Luna percebendo isso ao mesmo tempo. Fora isso, boooooring.

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True Blood S04E06: I Wish I Was the Moon

Já sei qual é o problema desse momento que chegou a quarta temporada de True Blood: está tentendo à novela, e não à série de tv. E por novelinha quero dizer que os roteiristas parecem muito mais preocupados em montar casais do que em desenvolver os conflitos principais da temporada (no caso aqui o negócio com as bruxas). Exemplo: precisava daquele diálogo entre Andy e Holly? Não, não precisava. E aquela conversa do Jason com a Jessica? Adoro as personagens, mas acho que é forçar a barra colocar o que eles estão fazendo.

Até porque nos livros o laço de sangue como ela estava explicando para o Jason só acontece quando há troca de sangue – o vampiro bebe do humano e o humano do vampiro. É o que criou o laço da Sookie com o Eric, por exemplo. Eles vão provavelmente criar um plot que se desenrolará da seguinte maneira: os dois cheios de culpa por causa de Hoyt, e depois que finalmente tocarem o foda-se vão ficar pirando até que ponto estavam atraídos um pelo outro ou era só o tal do laço. Desnecessário, prefiro Jason se transformando em werepanther e todas as implicações disso do que o rapaz em mais uma caçada amorosa.

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True Blood S04E05: Me and the Devil

Ok, provavelmente este foi o pior episódio da temporada até o momento. Muita atenção para a parte chata da temporada (Sam e o irmão, Lafayette e cia.), somada a uns momentos românticos meio vergonha alheia entre Sookie e Eric (a menina se apaixona fácil, heim?) e pouca coisa nova de fato acontecendo. Normal, estamos chegando perto do meio da temporada, mas eu sinceramente gostaria que ela fosse regular e conseguisse sustentar a qualidade dos primeiros episódios. De qualquer forma, o desfecho já fez valer e deu vontade de assistir logo ao próximo episódio.

Dos momentos mais importantes do episódio, vamos começar com a tal da bruxa Marnie. Ela aparece na tela e eu tenho vontade de parar de assistir – aquela cara de “não sei o que está acontecendo” já cansou. Cansou também a postura de Tara, Lafayette e Jesus. Como comentaram lá na Valinor, como assim eles não perceberam que a bruxa tocou o horror nos dois vampiros mais badass que eles conhecem? Por que insistem nesse medo todo? Aliás, o que é isso de se mandar pro México, matar cabra e o diabo a quatro? Cheesus, as vezes penso que teria sido melhor se manter fiel ao livro e terem matado o Lafayette no final da primeira temporada.

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True Blood S04E04: I’m Alive and on Fire

O que eu gosto em True Blood é que mesmo que a série preserve algumas semelhanças com os livros, ainda assim consegue surpreender – não só com novidades, mas também com o modo como desenvolve o que já se sabe se você leu a série. Isso vem desde o começo, com mudanças sutis mas que depois no desenrolar da história acaba trazendo tanta coisa nova que é quase que uma realidade paralela. Veja o caso da primeira temporada, quando Bill matava o vampiro do bar do Eric e aí é punido tendo que transformar a Jessica. No livro, quem mata o sujeito é o Eric e as coisas meio que ficam por aquilo mesmo. Na série, acabou que uma das personagens mais legais foi criada por conta da mudança.

Estou comentando isso porque o episódio I’m Alive and on Fire (S04E04) é o exemplo mais evidente de como assistir e ler a história de Sookie são coisas completamente diferentes. Veja o caso do bebê de Arlene, que está rendendo uma linha narrativa até bem legal (ou vai dizer que você não sentiu um arrepio ao ler “O bebê não é seu” na parede da sala?). Tem ainda o Jason, que no livro é transformado por pura crise de ciúmes e na tv é toda aquela história de procriação (outra vez, arrepios ao ver que estava chegando a vez da garotinha, cheessus). Isso para não falar do Bill como rei, um rei meio bobo, é verdade, mas que aumenta a tensão sobre o Eric escondido na casa de Sookie.

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