Foi uma fase importante para mim, como leitora. Porque me apaixonei pela Inglaterra vitoriana descrita por Conan Doyle, e a partir disso quis ler mais livros desse período. Digamos assim: foi por causa dele que cheguei aos meus primeiros clássicos. E eis que passei um bom período completamente obcecada pela personagem. De ficar feliz de ter a sorte de gravar em uma fita vhs Dressed to Kill, com Basil Rathbone como Sherlock (e na minha cabeça ele sempre foi “o” Sherlock), por exemplo. Continue lendo “Sherlock (BBC)”
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Being Human
Aliás, chega a ser irônico como uma história com seres sobrenaturais consegue trazer um olhar tão atento à nossa condição, com o que temos de melhor e de pior. Cada uma das personagens busca algo diferente: Annie, a fantasma, nesta primeira temporada quer apenas resolver qualquer pendência que a esteja mantendo entre os vivos. George, o lobisomem, quer ser uma pessoa normal (e de preferência não causar mal algum nas noites de lua cheia, quando se transforma). Temos então o vampiro Mitchell, tentando sobreviver sem beber sangue humano.
How I Met Your Mother S08E01 até S08E10
Enfim, oitava temporada. Dia desses li um artigo bacaninha que comentava sobre como o Netflix pode fazer com que sejamos melhores escritores, e um dos argumentos do autor é que ver a série sem pausas dá uma visão mais ampla de continuidade, o que não acontece quando você acompanha com um episódio por semana, com todas aquelas pausas chatas (este ano já foram duas, uma por causa do furacão sandy, outra por causa do debate dos presidenciáveis lá dos EUA). Colando um no outro em uma espécie de maratona, você consegue observar coisas que passam batido, para o bem ou para o mal. Por exemplo, no episódio The Mermaid Theory (S06E11), Robin e Marshall se perguntam por que nunca saíram sozinhos antes. Mas na quarta temporada eles já tinham saído juntos, quando Marshall levou Robin para conhecer o bar que ele frequentava quando sentia saudades de casa. Assim: detalhes. Só que com a memória mais fresca (diferença de duas semanas e não de dois anos entre cada episódio), você consegue perceber.
Música em True Blood
Então, pensando nessa relação entre Música e True Blood, eu resolvi fazer um top5 de músicas de cada temporada, adicionando alguns comentários sobre a temporada em si. Para ouvir a música basta clicar nos links (e torcer para que os deuses da internetz não façam deles links quebrados no futuro). Vamos lá!
X-Men (1992-1997)
Lembro até hoje o que me motivou a começar a comprar. Estava conversando com algum amigo aleatório do meu irmão na Rua 24 Horas (acho que estávamos matando aula no cursinho) e aí eu falei qualquer coisa sobre os X-Men e então ele comentou algo sobre a Psylocke (já fazendo piada sobre o fato de que nenhum personagem da Marvel fica morto por muito tempo). Fiquei curiosa e aí comprei a revista que anunciava o início da saga Massacre, comecei a ler e aí, pronto, garrei amorzinho. Lembro que o cursinho onde estudava ficava bem perto do centro histórico, onde tem uma penca de sebos – e lá que garimpei meus X-Men, a ponto de formar uma baita coleção. Fui conhecendo personagens, linhas de narrativa, eventos importantes – era como se eu tivesse lido X-Men desde sempre. E depois dos X-Men vieram outras paixões (inclusive uma época brinquei de desenhar heroínas peitudas nas apostilas do cursinho), e eu acho que se não fosse por eles, eu não teria conhecido coisa como Sandman, por exemplo (que aí sim, me puxou para um caminho sem volta para o amor pelos quadrinhos). Continue lendo “X-Men (1992-1997)”
True Blood S05E09 até Season Finale
Não tinha como ser diferente. Uma temporada tão ruim, com ideias boas jogadas fora e com ideias ruins ganhando cada vez mais tempo de tela, lógico que tinha que dar num season finale bizarro como o desse último domingo. Para falar bem a verdade, eu fico pensando aqui sobre o que vejo de True Blood desde a primeira temporada, e a sensação que tenho é que continuo assistindo não só por teimosia, mas por alguma esperança de que em algum momento eles conseguirão acertar a mão. Ok, a quinta temporada não foi tão ruim quanto a da Menade, mas o que conta negativamente aqui é que ela tinha tudo para ser uma das melhores, e agora está ali coladinha com a segunda como uma das piores.
Dois momentos nesses quatro últimos episódios deram uma amostra do que True Blood poderia ter sido. Com a explosão da fábrica e aquela regra de criar novos vampiros, Bon Temps fica cheia de novos vampiros, todos loucos e morrendo de sede. Aí temos o primeiro momento, com Sookie abrindo a porta para o legista da cidade, e então descobre que agora ele é um vampiro. O outro momento, com Alcide e o pai no trailer, sendo atacados por um grupo de novos vampiros. Pegue essas duas cenas e pense, como a quinta temporada teria sido ótima se tivessem focado nisso, na cidade infestada de vampiros que não estavam mais se importando em manter as aparências (até porque não tinham como). O horror/a tensão que poderia ser criado/a a partir disso é algo equivalente ao Salem’s Lot do Stephen King. Mas horror/tensão para que, quando obviamente a série resolveu tender para a comédia?
How I Met Your Mother (Segunda Temporada)
Acho que o principal motivo de a segunda temporada ser melhor do que a primeira é que tanto os roteiristas quando o público já estão acostumados com as personagens. Elas já nos foram apresentadas, já conhecemos suas principais características, então as cenas de humor podem ser construídas sem perder muito tempo dizendo “ei, vejam, isso é engraçado porque a personagem jamais faria algo assim” ou algo que o valha. Mas ao mesmo tempo vamos conhecendo um pouco mais deles, como o passado de Robin, ou o trabalho de Ted. E o legal é que aí cai naquela questão que já ouvi muita gente falando e com a qual concordo: ok, lógico que rola curiosidade em saber quem é a mãe. Mas esse não é o foco da série, ela não depende desse mistério – tanto que vários episódios mal tinham relação com a “mãe” (aqui provavelmente porque Ted e Robin estavam namorando).
How I Met Your Mother (Primeira Temporada)
Confesso que no começo achava que quem carregava nas costas o programa era o Barney, ele estava sempre ali nos melhores momentos de cada episódio, e as risadas tinham sempre alguma coisa a ver com ele. Mas aos poucos as outras personagens vão conquistando (especialmente Marshall, é muito nhóóóuuum mesmo) e aí até dá para entender porque algumas pessoas continuaram assistindo à série mesmo depois que Ted chegue até a sétima temporada sem ter respondido quem é a mãe dos meninos. Histórias paralelas vão sendo criadas, embora o foco continue sendo a busca de Ted pela garota dos sonhos, como a ida de Lily para a casa dos pais de Marshall (ótimo episódio) ou mesmo a história de como o Barney ficou tosco do jeito que é.
True Blood S05E05 até S05E08
Vide o caso do Russell. Na terceira temporada foi realmente uma pena que ele tivesse que abandonar a série, porque ele de longe tinha sido a melhor personagem (especialmente depois quando enlouquece com a morte do amante, talvez a única personagem de True Blood que morreu definitivamente). Aí começa esta temporada com toda a expectativa pela volta de Russell, primeiro pelo confronto com Eric (que foi bem fuééém) e depois por ele simplesmente estar de volta. Mas agora ele é só um babaca que grita palavrões a todo momento, quase que um alívio cômico junto com outro que retornou, o Steve Newlin (que, pelo que indicou o S05E08, será o novo par de Russell). Sério, se é para trazer a personagem assim, não traga. Já fica de aviso para quem estiver confabulando a volta do Roman.
True Blood S05E01 até S05E04
Eu estava planejando voltar a escrever sobre True Blood desde o primeiro episódio, mas acabei me enrolando e no fim só vou comentar a partir do quarto episódio. E não foi por falta de animação, a realidade é que mesmo que com algumas reclamações (e quando não tem?) eu estou achando que esta temporada começou bem – melhor do que a quarta, que prometia tanto e no final das contas se for pensar bem ficou ali no so-so. Algumas personagens novas parecem bem promissoras, algumas situações novas idem. O que fica no porém por incrível que pareça é o mesmo de sempre, o tempo dado para personagens chatas ou tramas irrelevantes, que acabam estragando um pouco o ritmo da história principal. Mas vamos lá.
Começamos com Turn! Turn! Turn!, primeiro episódio da temporada. Ao contrário do que muitos esperavam, não foi o fim de Tara e, não que fosse muita surpresa, a ideia dos roteiristas para mantê-la na série foi… uau, transformá-la em vampira. Acho que a boa escolha foi terem colocado a Pam como maker da Tara, talvez o carisma da primeira acabe equilibrando um pouco as coisas sobre a chatice da segunda. Vide a tentativa de suicídio com bronzeamento artificial e o modo como Pam lidou com isso, além das piadas sobre a cria dela ter distúrbios alimentares com menos de três dias de vida. Enfim, já que não deu para tirar a pentelha da série, que pelo menos tentem progressivamente torná-la menos chorona e chata (o jeito dela falando de Sookie para o Bill dá uma indicação de que há chances).