True Blood S04E08: Spellbound

Agooooooora sim! ISSO é o que acho um episódio legal.  Em Spellbound (S04E08) temos o equilíbrio perfeito entre as personagens chatas (que apareceram menos) e as legais (que apareceram mais). Não só isso, mas algumas que eram chatas (tipo a Marnie) ganharam boas cenas e com isso a oportunidade de mostrar que não são tão ruins assim. A atriz que está interpretando a bruxa está muito bem, conseguiu deixar bem clara a diferença entre Marnie (boazinha, hesitante) e Antonia (vingativa, petulante) – aliás, o confronto entre vampiros e bruxos no cemitério ficou MUITO legal, melhor do que no livro by far.

Acho que o único porém no episódio continua sendo o Eric. Finalmente aconteceu a cena do chuveiro, mas não foi nada do que eu esperava, até porque tem uma diferença entre os livros e a série de tv que é fundamental: nos livros o sangue de vampiro não tem essa coisa tão forte de causar uma viagem alucinógena como se fosse drogas. E lá o laço de sangue da Sookie e o Eric foi construído aos poucos, e na maior parte das vezes com o Eric enganando a Sookie (lembram da história de ela chupar a bala do peito dele?). Até que fica legal a coisa ser feita com consentimento da Sookie, é o amor e blablabla, mas aí eles deveriam ter mostrado a mesma relação entre a Jessica e o Hoyt, por exemplo.

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True Blood S04E07: Cold Grey Light of Dawn

Aiii, que episódio chato. Tão chato que não estou nem com muita vontade de falar sobre ele. Até porque falar sobre Cold Grey Light of Dawn (S04E07) é meio que o mesmo que comentar o anterior: as falhas se repetiram, e em quantidade maior. Teve um momento que até pensei “Por que eu assisto True Blood mesmo?”, porque sério, tem algumas vezes que eles erram a mão e parece até que você acabou só jogando seu tempo fora. Mas vamos lá, em tópicos para ser mais organizada. Começando com a parte chata.

Sam e o irmão: Coisa chata da p*. Já vi esse surtinho dele de “Suma daqui” umas trocentas vezes. Seria legal se agora fosse definitivo. Ou se o Sam fizesse o favor de tirar essa chatice de irmão dele da série, podendo virar um skinwalker também. A única parte que valeu a pena foi a do Sam se dando conta que o Tommy se passou por ele, e a cara da Luna percebendo isso ao mesmo tempo. Fora isso, boooooring.

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True Blood S04E06: I Wish I Was the Moon

Já sei qual é o problema desse momento que chegou a quarta temporada de True Blood: está tentendo à novela, e não à série de tv. E por novelinha quero dizer que os roteiristas parecem muito mais preocupados em montar casais do que em desenvolver os conflitos principais da temporada (no caso aqui o negócio com as bruxas). Exemplo: precisava daquele diálogo entre Andy e Holly? Não, não precisava. E aquela conversa do Jason com a Jessica? Adoro as personagens, mas acho que é forçar a barra colocar o que eles estão fazendo.

Até porque nos livros o laço de sangue como ela estava explicando para o Jason só acontece quando há troca de sangue – o vampiro bebe do humano e o humano do vampiro. É o que criou o laço da Sookie com o Eric, por exemplo. Eles vão provavelmente criar um plot que se desenrolará da seguinte maneira: os dois cheios de culpa por causa de Hoyt, e depois que finalmente tocarem o foda-se vão ficar pirando até que ponto estavam atraídos um pelo outro ou era só o tal do laço. Desnecessário, prefiro Jason se transformando em werepanther e todas as implicações disso do que o rapaz em mais uma caçada amorosa.

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True Blood S04E05: Me and the Devil

Ok, provavelmente este foi o pior episódio da temporada até o momento. Muita atenção para a parte chata da temporada (Sam e o irmão, Lafayette e cia.), somada a uns momentos românticos meio vergonha alheia entre Sookie e Eric (a menina se apaixona fácil, heim?) e pouca coisa nova de fato acontecendo. Normal, estamos chegando perto do meio da temporada, mas eu sinceramente gostaria que ela fosse regular e conseguisse sustentar a qualidade dos primeiros episódios. De qualquer forma, o desfecho já fez valer e deu vontade de assistir logo ao próximo episódio.

Dos momentos mais importantes do episódio, vamos começar com a tal da bruxa Marnie. Ela aparece na tela e eu tenho vontade de parar de assistir – aquela cara de “não sei o que está acontecendo” já cansou. Cansou também a postura de Tara, Lafayette e Jesus. Como comentaram lá na Valinor, como assim eles não perceberam que a bruxa tocou o horror nos dois vampiros mais badass que eles conhecem? Por que insistem nesse medo todo? Aliás, o que é isso de se mandar pro México, matar cabra e o diabo a quatro? Cheesus, as vezes penso que teria sido melhor se manter fiel ao livro e terem matado o Lafayette no final da primeira temporada.

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True Blood S04E04: I’m Alive and on Fire

O que eu gosto em True Blood é que mesmo que a série preserve algumas semelhanças com os livros, ainda assim consegue surpreender – não só com novidades, mas também com o modo como desenvolve o que já se sabe se você leu a série. Isso vem desde o começo, com mudanças sutis mas que depois no desenrolar da história acaba trazendo tanta coisa nova que é quase que uma realidade paralela. Veja o caso da primeira temporada, quando Bill matava o vampiro do bar do Eric e aí é punido tendo que transformar a Jessica. No livro, quem mata o sujeito é o Eric e as coisas meio que ficam por aquilo mesmo. Na série, acabou que uma das personagens mais legais foi criada por conta da mudança.

Estou comentando isso porque o episódio I’m Alive and on Fire (S04E04) é o exemplo mais evidente de como assistir e ler a história de Sookie são coisas completamente diferentes. Veja o caso do bebê de Arlene, que está rendendo uma linha narrativa até bem legal (ou vai dizer que você não sentiu um arrepio ao ler “O bebê não é seu” na parede da sala?). Tem ainda o Jason, que no livro é transformado por pura crise de ciúmes e na tv é toda aquela história de procriação (outra vez, arrepios ao ver que estava chegando a vez da garotinha, cheessus). Isso para não falar do Bill como rei, um rei meio bobo, é verdade, mas que aumenta a tensão sobre o Eric escondido na casa de Sookie.

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Dead Reckoning (Charlaine Harris)

Você acompanha a série da HBO, True Blood? Não gosta de ficar sabendo coisas do enredo antes da hora? Então é melhor não ler esse post aqui, porque ele fala do 11º livro da série escrita por Charlaine Harris, na qual é baseado o True Blood. Quem assiste sabe que algumas mudanças grandes do livro para a tv já apareceram, mas nunca se sabe o que é que eles poderão utilizar da história no papel que possa acabar com sua surpresa. Depois não diga que eu não avisei.

Charlaine Harris ganhou sustento para o resto da vida, especialmente depois que seus livros foram adaptados. Mas mesmo antes disso, ela já tinha lançado mão de um truque para fazer a história render: os eventos de cada livro acontecem de forma seguida, sem saltos temporais, e apesar da série ter aí 10 anos, Sookie mal envelheceu um. Claro que o tiro pode sair pela culatra, e render livros mais fraquinhos como o anterior Dead in the Family, mas esse não é o caso de Dead Reckoning, o mais recente publicado por Harris.

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True Blood S04E03: If You Love Me, Why Am I Dyin’?

OOOook. Chega uma hora que as coisas precisam dar uma amansada mesmo. O terceiro episódio da quarta temporada (If You Love Me, Why Am I Dyin’?) foi um pouco mais arrastado do que os dois anteriores, mas não acho que tenha sido ruim. O problema é que teve que trazer novos elementos para o enredo (Debbie evangélica, wtf?) e reforçar outros (Crystal e Jason, Andy locão, etc.), o que pode ser meio cansativo. Mas só por Eric desmemoriado já valeu a pena, hehehe.

Eu já tinha comentado no post sobre o episódio anterior, de como o Alexander Skarsgård tinha conseguido marcar tão bem a diferença entre um e outro Eric. Mas agora ao longo deste quarto episódio isso ficou ainda mais evidente. A cada “Sorry” da personagem eu mandava um “NHOOOOOOOUM!”. Pense, até pouco tempo ele era o cara mais badass da série, agora ele é o mais fofucho. Teve uma hora que Fabio virou pra mim e disse “Dá para fazer uma cara menos satisfeita cada vez que o Eric aparece?”

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True Blood S04E01: She’s not there

(voz de narrador de futebol) E comeeeeeeeeeeeça mais uma temporada de True Blood! Altas expectativas, até porque é baseado no meu livro favorito da série. E assumo, é meu favorito porque sou team Eric e pans, agora ele terá mais tempo de tela (pelo menos assim eu espero). E já que não teve roupinha de lycra cor-de-rosa, que pelo menos tenha a cena do chuveiro, certo? Então vamos que vamos.

Do primeiro episódio dá para tirar já uma conclusão: True Blood continua naquele tom meio esquizofrênico, tendendo do tosco para o muito legal em poucos minutos. A ideia de She’s not there (S0401) foi situar as personagens um ano depois, mostrando o que aconteceu com cada uma delas após os eventos da temporada anterior. Lógico, com isso o ritmo é meio corrido e pouca coisa importante realmente acontece. Mas serviu como se as peças fossem colocadas no tabuleiro, é certo que tem muito por vir ainda.

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Dead in the Family (Charlaine Harris)

Como comentei no meu post de test-drive do Kindle 3, eu testei o e-reader com a versão eletrônica do décimo livro da coleção que inspirou a série True Blood da HBO. Lançado em maio desse ano, Dead in the Family deixa bem claro qual será o tema principal da história de Sookie e companhia nesse livro: os entes queridos. Às vezes nem tão queridos assim, hehe. Já aviso para quem acompanha True Blood que talvez seja uma boa não ler esse post porque pode ter alguns spoilers (vá saber se a série durará dez anos, ou se continuarão mantendo alguma fidelidade aos livros, né…).

Quem já está acostumado com os livros sabe que Charlaine Harris descobriu ali um jeitinho de garantir o ganha pão, e estica a narrativa ao máximo, dando pouco tempo de intervalo entre os acontecimentos. Aqui Sookie começa lidando com os eventos de Dead and Gone: se recuperando da tortura que sofreu na mão de fadas (é estranho usar fadas para homens, se alguém tiver alguma tradução para fairies que seja masculina me avisa _o/ ) e da morte de Claudine, está “casada” com Eric, a cidade ainda reage a “saída do armário” dos shifters e por aí vai.

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