Negócio é: Sete dias sem fim é o equivalente literário de comédia com famílias disfuncionais que vemos no cinema ou na TV. Enquanto o narrador (Judd Foxman) ia descrevendo os irmãos, a relação com os pais e afins, pensei em um punhado de histórias similares. Pega um bocadinho de Six Feet Under, mistura com uma pitadinha de Os excêntricos Tenenbaums, um tantico de Os Simpsons e por que não um punhado de Pequena Miss Sunshine? Mais ou menos assim. Então sim, você terá aquela sensação de já ter “visto esse filme”, mas veja bem: eu acho que o tanto de histórias já contadas sobre famílias assim só é grande porque se for ver bem, famílias-modelo são a exceção, não o contrário. Então é um tema tão comum que talvez a familiaridade que você venha a sentir com algumas personagens seja grande não por causa de filmes, mas por causa de pessoas reais que você conheça (lá em casa tínhamos uma piada sobre uma família perfeita que chamávamos de “Os Flanders”, sempre nos referíamos a eles desse jeito. Obviamente nos víamos como “Os Simpsons”).
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e agora graças ao Stephen Colbert eu jamais clicarei nessas opções sem visualizá-lo fazendo isso aqui ↩