Hotel da Morte. Hoteeeeel da Morte. Mais um título que constará na Grande Lista Valinor de Traduções Bizarras. Eu fico aqui lembrando dos tempos do VHS, quando ainda era obrigada a assistir os trailers dos filmes, se for puxar de memória, acho que os da Playarte eram sempre meio tosquinhos. Era Playarte que sempre tinha propaganda daquela pousada em Paraty? Não sei. O fato é que o filme chegou direto em DVD aqui no Brasil, pela Playarte, suponho então que ela seja a responsável pela tradução ruim do título. Tão ruim que só por acaso me dei conta que o filme acabou de chegar no catálogo do Netflix nacional, então fica o aviso para o caso de você também ter achado que The Innkeepers não ter dado as caras por essas bandas: calma, ele chegou. É só o título que ficou ruim.
Enfim, sobre Hotel da Morte (gakjhslalwkdq!). Eu sei que vai parecer estranho falando de filme de terror, mas o fato é que mesmo que tenha poucas cenas assustadoras (a coisa fica assustadora mesmo só na última meia hora), ainda assim eu gostei bastante. Tem lá seus furos, mas também tem alguns detalhes que amarram a história de um modo que não costuma aparecer em filmes do gênero, que convenhamos, costumam ser bastante óbvios sobre todo o enredo e ganham sua força só nos sustos mesmo. Então uma história que poderia ser mais uma de lugar assombrado como tantas outras que já saíram por aí, consegue ser original – o que é bem importante se formos considerar que o horror norte-americano nos últimos anos quase que sobrevive só a base de remakes de filmes estrangeiros e continuações.
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