Eu não sei até que ponto é possível para algum fã do original de 1981 assistir o remake que saiu este ano sem pensar em compará-los. Eu, que tentei ao máximo “desligar” o botão da comparação, ainda assim ficava pensando de vez em quando “ESTE LOSER É O ASH?!!”, mas acho que minhas implicâncias com o filme foram bem menores do que eu esperava. Não tinha gostado do fato de o livro não ser mais chamado de Necronomicon, mas Naturom Demonto, só que aí fui pesquisar e descobri que o engano era meu, já que o livro só passa a ser chamado de Necronomicon nas continuações da trilogia do Sam Raimi. Enfim, deixando isso claro, a verdade é que dá para ver A Morte do Demônio e gostar, mesmo que ele seja obviamente inferior ao original.
Nesta versão, o motivo que faz os cinco jovens se isolarem em uma cabana em uma floresta é que Mia está tentando se livrar das drogas. Para tal, ela chama o irmão (que vem com a namorada) e mais um casal de amigos, que tentarão ajudá-la. Falem o que quiser dessa trama, mas achei que aqui houve um acerto em comparação ao original: quando Mia começa a aloprar por causa do cold turkey, a amiga avisa o irmão da garota que ela já tinha feito uma tentativa anterior e que não deu certo, e que agora era o tudo ou nada e ela não poderia voltar para casa mesmo que pedisse. Pronto, está aí a explicação de porque mesmo com a garota bem loca ainda assim eles não pegavam as tralhas e voltavam para casa.
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