Os melhores livros do Século XXI segundo o NYT (e a Anica também)

Chegando com um mês de atraso para o rolê porque acabei falando disso mais lá na Valinor, mas achei que valia o registro aqui também. Então que o New York Times em uma decisão bastante preocupante resolveu elaborar uma lista dos 100 melhores livros lançados no Século XXI. Digo preocupante porque não chegamos nem a completar um quarto de século, né, qual a pressa? Eles sabem de algo que não sabemos? Dias depois estava a ESPN lançando lista de melhores atletas do século e a ansiosa que vive em mim já ficou com a pulga atrás da orelha. Mas divago.

Como era de se esperar, depois que saiu a lista começaram as reclamações. É natural, principalmente quando não encontramos nossos favoritos e ao mesmo tempo vemos livros do século passado entre os melhores do século atual (NYT carece de uma aula básica sobre como funciona a divisão de séculos, livros do ano 2000 são do século XX).

Das reclamações o que eu achei interessante foram os brasileiros falando que a lista tinha muito livro anglófono: é um periódico estadunidense, a lista elaborada com voto de leitores estadunidenses considerando livros lançados só nos Estados Unidos1, as pessoas realmente esperavam diversidade? 

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  1. uma autora do Lithub foi convidada para votar e em um artigo explicou quais eram os critérios, o que dá para entender ainda mais a questão. Por exemplo, só eram válidos livros publicados em inglês. Vocês têm noção da fatia que o mercado editorial gringo reserva para traduções? É ridícula e claramente se reflete na lista 

As melhores leituras de 2019

Eeeee…. mais um ano que começa. Estava falando ontem no twitter, sempre que chega essa época de listas de melhores eu me empolgo porque atualizo o blog, penso que finalmente a coisa vai engrenar e vou voltar a escrever, mas aí acaba que passa mais um ano e pans, poucas atualizações.

O negócio é que em 2019 fiquei cozinhando na cabeça um problema que há tempos tenho percebido: de como abrimos mão do controle do conteúdo que criamos ao publicá-los em redes sociais. Eu continuo falando de livros como sempre falei, mas lá no twitter é vago, é breve e, o principal: não fica histórico, não fica registro. Quem me acompanha não tem uma real garantia de que lerá o que postei, porque tudo se perde numa timeline infinita e uma ferramenta de busca péssima.

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