Porque eu sou mãe, e não tenho mais muito tempo nem para ver muito filme, nem para escrever grandes posts sobre cada um deles. Por isso resolvi fazer comentários breves sobre o que andei assistindo.
Drive (2011): Podia jurar que tinha comentado sobre ele aqui. Acho que foi meu primeiro filme com Ryan Gosling como protagonista, e gostei bastante do que vi. É daquelas histórias que acabam sendo construídas muito mais nos silêncios das personagens do que em suas falas propriamente ditas. E bem, nas ações, é claro. O motorista (que se eu não me engano nunca tem o nome revelado na história) vai se revelando aos poucos a partir do momento que conhece a nova vizinha e tenta ajudá-la. Achamos que é um sujeito que quer só a sorte de um amor tranquilo ou algo que o valha (e bem, parece que é o que ele quer), mas a seta na régua da moralidade da personagem não está apontando para o mesmo lugar que a maioria dos heróis, tornando a personagem bem interessante, no final das contas. Chamou minha atenção principalmente a forma como a tensão é mantida ao longo da história, em pelo menos uma cena eu lembro de ter dado um pulo de susto.
O primeiro ano do resto de nossas vidas (1985): Pode parecer meio bizarro se for pensar que já passei dos 30, mas não, eu ainda não tinha assistido a esse filme. E lógico, o efeito não foi o mesmo que teria se eu tivesse assistido, sei lá, uns 10 anos atrás (não necessariamente logo que foi lançado). Mas é bastante curioso, no final das contas, ver uma Demi Moore (hoje uma senhoooura) pirralhinha e atores que já foram galãs no seu tempo e hoje são ilustres desconhecidos. A história fala de um grupo de amigos que está naquela difícil fase de transição entre a vida de jovem e a de adulto – pagar conta, trabalhar, enfim, entrar na roda viva. Chamou minha atenção a movimentação dos atores e o ritmo dos diálogos, lembrou MUITO o estilo de uma peça de teatro (especialmente nas partes que passam dentro do bar St. Elmo’s). Foi dirigido por Joel Schumacher 12 anos antes do horroroso Batman & Robin.