Dos momentos mais importantes do episódio, vamos começar com a tal da bruxa Marnie. Ela aparece na tela e eu tenho vontade de parar de assistir – aquela cara de “não sei o que está acontecendo” já cansou. Cansou também a postura de Tara, Lafayette e Jesus. Como comentaram lá na Valinor, como assim eles não perceberam que a bruxa tocou o horror nos dois vampiros mais badass que eles conhecem? Por que insistem nesse medo todo? Aliás, o que é isso de se mandar pro México, matar cabra e o diabo a quatro? Cheesus, as vezes penso que teria sido melhor se manter fiel ao livro e terem matado o Lafayette no final da primeira temporada.
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True Blood S04E04: I’m Alive and on Fire
Estou comentando isso porque o episódio I’m Alive and on Fire (S04E04) é o exemplo mais evidente de como assistir e ler a história de Sookie são coisas completamente diferentes. Veja o caso do bebê de Arlene, que está rendendo uma linha narrativa até bem legal (ou vai dizer que você não sentiu um arrepio ao ler “O bebê não é seu” na parede da sala?). Tem ainda o Jason, que no livro é transformado por pura crise de ciúmes e na tv é toda aquela história de procriação (outra vez, arrepios ao ver que estava chegando a vez da garotinha, cheessus). Isso para não falar do Bill como rei, um rei meio bobo, é verdade, mas que aumenta a tensão sobre o Eric escondido na casa de Sookie.
True Blood S04E03: If You Love Me, Why Am I Dyin’?
Eu já tinha comentado no post sobre o episódio anterior, de como o Alexander Skarsgård tinha conseguido marcar tão bem a diferença entre um e outro Eric. Mas agora ao longo deste quarto episódio isso ficou ainda mais evidente. A cada “Sorry” da personagem eu mandava um “NHOOOOOOOUM!”. Pense, até pouco tempo ele era o cara mais badass da série, agora ele é o mais fofucho. Teve uma hora que Fabio virou pra mim e disse “Dá para fazer uma cara menos satisfeita cada vez que o Eric aparece?”
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True Blood S04E02: You Smell Like Dinner
Primeiro temos Eric deixando claras as condições para Sookie viver na casa que ele comprou. O Eric nesse episódio lembra muito o que a Charlaine Harris faz nos livros, de mostrar que gosta da Sookie entupindo a garota de presentes, sem muita noção de que isso pode ofender uma garota moderna. Aliás, sem noção de que essa questão de “propriedade” também pode soar como ofensa – o que de fato soa, a menina não parece nem um pouco encantada pelo vampiro. Tanto melhor, o efeito do que está por vir será ainda mais bacana.
House (Sétima Temporada)
De fato, os três primeiros episódios são mornos se comparados com os demais ao longo da sétima temporada. Alguns estão entre os melhores de todos os anos, como Two Stories (S07E13), Bombshells (S07E15) e After Hours (S07E22). Houve uma preocupação visível em tentar coisas novas sem que isso significasse necessariamente aloprar toda a estrutura básica da série como podemos assistir há tanto tempo. A inclusão de algumas referências da cultura pop (seriados, filmes como Pulp Fiction, excelente trilha sonora, etc.) chegam para enriquecer ainda mais os episódios.
Supernatural Season Finale
O penúltimo episódio, Let it Bleed (S06E21) veio para alinhavar de vez a bagunça que foi na maior parte do tempo toda sobre Eva, para aí descobrirmos que ela era só um “efeito colateral” da busca de Crowley e Castiel pelo purgatório. Finalmente eles descobrem como chegar ao purgatório, o que inclui trazer uma personagem aleatória dessa temporada como o tal do “ah, a resposta estava na sua cara o tempo todo”. Apesar disso tudo, o episódio foi bem legal e até merecia ter sido o último, porque tinha mais a ver com o que se viu durante a temporada do que The Man Who Knew Too Much (S06E22), que foi um samba do crioulo doido.
Supernatural S06E19 e S06E20
O que ficamos sabendo é que a Eve está voltando com força total, colocando um monte de cria para tocar o horror porque hum, Crowley está judiando as crianças dela (os alfas estavam sendo torturados para dizer para o demônio onde ficava o purgatório, leeeembra?). Aí Dean fala o que nós também falaríamos, ei moça, você tá atrasada, o Cass fez churrasquinho dele tem uns episódios já. E tchanaaaaaam, grande surpresa, ele está vivo. Sério, para mim foi surpresa mesmo, depois que Cass queimou os ossos dele eu só pensei “Poutz, mataram a personagem mais legal que apareceu recentemente!” e buenas, vamos continuar assistindo ao show.
Supernatural S06E15 e S06E16
Aqui eles misturam um pouco elementos que já apareceram em outros episódios, além de ser um prato cheio para os fãs da série: Sam e Dean são enviados para uma outra realidade, na qual eles são atores de uma série chamada Supernatural. Sacou? Pois é, rendeu ótimos momentos, embora ache que o melhor tenha sido Misha Collins. Até porque é legal quando ele sai da pele do Castiel para lembrarmos o bom trabalho que ele faz com o anjo, tanto com a voz quanto com as expressões.
Supernatural S06E13 e S06E14
Mas vamos ao momento Pollyana então. Unforgiven (S06E13) tem um pouco do Sam-sem-alma, em forma de flashbacks. Eles devem ter percebido como o Sam-sem-alma deu certo e agora estão tentando explorar isso ao máximo, pelo menos foi a sensação que deu. Mas a história foi montada de um jeito legal: como Sam estivera na cidade antes de ter a memória apagada pelo Morte, ficou um pouco de um clima Amnésia, com ele tendo que relembrar o que acontecera no local um ano antes.
Supernatural S06E11 e S06E12
Veja o Dean, por exemplo. Sim, ele é meu personagem favorito muito embora o Castiel chute bundas. De qualquer modo, tomemos o Dean como exemplo. Começou a sexta temporada e ele estava simplesmente chato, como se o que acontecera no seu passado e a vida que levasse tivesse feito ele envelhecer centenas de anos. Ele ficou ranzinza, sério e bastante propenso à DRs. Enfim, um saco. Aí uns episódios mais para frente voltamos a ver o Dean como era nos melhores momentos, tirando sarro das pessoas mesmo quando em uma situação difícil.