True Blood Season Premiere

Demorou mas a espera acabou, finalmente comeeeeça a nova temporada de True Blood. Se você nunca viu True Blood clica aqui. Se já assistiu ao primeiro episódio da sexta temporada ou não tem medo de spoilers (nem do Bilith) clica aqui e vem comigo _o/

Tchan!

Assistindo ao primeiro episódio da sexta temporada (Who Are You, Really?) fiquei pensando que ele poderia ser o terceiro da quinta, sabe? Que todo aquele blablablabla político e religioso de Lilith e Authority poderiam ter ficado com uns dois episódios, para chegarmos nesse momento. Porque esse começo de temporada foi melhor do que toda a quinta temporada, com certeza. As coisas finalmente acontecendo, mesmo que de um jeito meio wtf, mas convenhamos, você não chega na sexta temporada de True Blood sem se acostumar com a wtfuckness da série, certo? Então, recapitulando:

  • Os seguidores de Lilith destruíram todas as fáricas de True Blood
  • Os vampiros que queriam só viver de boas entre os humanos ficam loucões com a falta de sangue sintético
  • Bill fica loucão depois de beber todo o sangue de Lilith

É nesse ponto que começa o episódio, com a fuga de Sookie e companhia do QG da Authority. Os minutos iniciais que marcam a fuga são bem rápidos, mas trazem por exemplo a Pam como eu sempre gostei da Pam (melhor ainda porque já chegou odiando a Nora), Jason daquele jeito meio sonso e engraçado dele e a certeza de que tem muita coisa para acontecer com essa temporada, já que logo ficamos sabendo que Warlow não só é o carinha que em teoria é ‘dono’ da Sookie, mas ele também é, upz, cria de Lilith. Já mencionei que ele é interpretado por Rutger Hauer?

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Dr. Horrible’s Sing-Along Blog

Quem assiste séries de tv deve lembrar ainda da greve dos roteiristas, que começou em novembro de 2007 e seguiu até fevereiro de 2008. A coisa foi séria, ao ponto de arruinar completamente séries que tinham algum potencial (como Heroes) e mexer com o calendário de premiações. A lembrança pode não ser boa, mas foi por causa dessa greve que Joss Whedon teve a oportunidade de criar a ótima web série Dr. Horrible’s Sing-Along BlogNas palavras do próprio Whedon: “Once upon a time, all the writers in the forest got very mad with the Forest Kings and declared a work-stoppage. The forest creatures were all sad; the mushrooms did not dance, the elderberries gave no juice for the festival wines, and the Teamsters were kinda pissed. (They were very polite about it, though.) During this work-stoppage, many writers tried to form partnerships for outside funding to create new work that circumvented the Forest King system.” Ou seja: Dr. Horrible foi um jeito de não fazer parte do sistema dos grandes canais, provar que era possível fazer algo novo, diferente.

O musical tragicômico cujo protagonista é um vilão no melhor esteriótipo das histórias em quadrinhos foi dividida em três atos, cada um com pouco mais de quinze minutos. Cada ato foi ao ar em um dia diferente naquele ano, sendo disponibilizado para todos de graça (pelo que eu entendi, ficaram no ar até o dia 20 de julho daquele ano, quando então foram retirados do site). É um modelo que hoje em dia pode já até não ser mais novidade, mas naquele momento era bastante original e chamou atenção (valendo até premiações, vale ressaltar).

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How I Met Your Mother (S08E11 até Season Finale)

Se o grande evento é o casamento dele, então essa temporada foi…

No episódio anterior de Anica fala da oitava temporada de How I Met Your Mother

Certo, não parece muito animador. De qualquer forma, uma boa notícia: o episódio da semana que vem durará uma hora (daquele tipo “dois episódios em um”). E, segundo a notícia que eu li, uma coisa muito importante acontece. E parece que parte da equipe chorou em algumas cenas . Parece promissor. Negócio é esperar pelo dia 17, que poderá marcar o momento em que a série voltou aos trilhos.

O episódio em questão foi The Final Page (com parte 1 e 2). A coisa importante era o desenvolvimento do plano de Barney para pedir Robin em casamento, uma cena fofinha e toda nhooooum e bem legal porque brinca um pouco com a “mitologia” da série, já que o pedido envolve o famoso playbook do Barney. Mas a cena que fez parte da equipe chorar acho que foi a do Ted sozinho no final do grande evento. E cheesus, como o Ted sofreu nessa temporada – pelo menos a partir do rompimento com a Victoria. Não só por esse momento em The Final Page, mas com outros dois em episódios seguidos,  The Time Travelers (S08E20) e Romeward Bound (S08E21). Em Romeward Bound tem aquele baita xulépt que o Barney dá nele, dizendo “Eu vou casar com Robin, não você”. Aquilo foi tão seco, tão não-Barney que achei que iria repercutir de alguma forma nos episódios seguintes, mas ficou por aquilo mesmo.

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The IT Crowd

Clica aqui e vamos lá!

Uma mulher que entende lhufas sobre o universo geek por algum motivo aleatório passa a se relacionar com nerds. Não, eu não estou falando de The Big Bang Theory (que olha, até achava engraçadinha no começo, mas piiiiuf), mas de uma série britânica que foi lançada um ano antes, chamada The IT Crowd. Ok, paremos com as comparações aqui, porque The IT Crowd toma um outro rumo (e talvez por isso me agrade mais): não é só sobre ser nerd, e,  embora algumas piadas façam referência à cultura geek, a base do show não é essa, mas a relação entre Roy, Moss e Jen e seu cotidiano como empregados de uma grande empresa. E a graça é que os três são fantásticos, nenhum usa o outro de muleta ou brilha mais. Quando você pensa “Jen é minha personagem favorita”, vem um episódio impagável com o Roy, e aí depois o Moss e assim segue.

Como toda boa comédia britânica, muito do humor vem de situações completamente nonsense em que as personagens acabam se metendo, cito por alto aqui uma em que na empresa pensam que Jen morreu e um dos funcionários acaba achando que ela é um fantasma quando a vê, ou ainda um em que Moss fica preso dentro de uma daquelas máquinas de “pescar” brinquedos. Alguns episódios são claramente montados de modo a criar essas situações inusitadas, com acontecimentos aparentemente bobos que chegam em um momento completamente hilário, como quando no começo de um episódio Moss está assistindo a um comercial que informa que o número da emergência mudou de três dígitos para vários dígitos, e aí quando precisa ligar para a emergência um tempo depois, ele não consegue recordar do número.

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Hemlock Grove

É bem provável que a essa altura você já tenha ouvido falar de Hemlock Grovemas vale uma explicação. A série é uma produção original do Netflix, seguindo os moldes de House of Cards: o Netflix disponibiliza a temporada completa, o que eu acho excelente porque odeio aqueles intervalos das séries gringas que às vezes duram mais de um mês. Com as séries do Netflix (Arrested Development está chegando!) você define quando assistirá ao show e se um episódio terminar com um gancho daqueles extraordinários, não há qualquer necessidade de esperar no mínimo mais uma semana para saber como a história continua, basta um clique e lá vem outro episódio. Foi minha primeira experiência com o formato (ainda não vi House of Cards), e está aprovadíssimo. Não, eu não estou sendo paga pelo Netflix (em tempos de jabás para blogueiros é sempre bom lembrar, né) a real é que eu ultimamente me identifico muito com essa menina aqui.

Enfim, Hemlock Grove. Apesar de ser uma série de terror, eu não estava muito confiante. Primeiro porque o pôster de divulgação tinha um lobo, e vocês sabem, não suporto histórias com lobisomem fora Um lobisomem americano em Londres. Segundo porque a produção (e direção de alguns episódios) ficou por conta de Eli Roth – e o que eu vi de terror dele (Hostel), eu simplesmente detestei. Terceiro (e o mais importante): alguém já fez um levantamento de quantas sinopses de séries falam de “uma adolescente é brutalmente assassinada e começa a busca pelo assassino”? Pois é. Achei que seria tudo mais do mesmo e o pior, mais do mesmo com lobos. Mas como queria testar o formato Netflix (e sabia que logo começariam a chover spoilers nas redes sociais) resolvi começar a ver. Primeira imagem é essa aqui: Continue lendo “Hemlock Grove”

O sentido (e a necessidade) de um fim

Comecei a assistir uma série de 1999 chamada Freaks & Geeks e gostei tanto, mas tanto, que já foram aí cinco episódios, em pouquíssimo tempo. Pretendo falar sobre ela mais além, mas hoje resolvi parar na grande pergunta que qualquer pessoa que também já viu Freaks & Geeks deve ter feito: por que diabos cancelaram a série com apenas um ano, já que ela é tão boa, tão legal, tão tão tão? Eu não sei quais eram os dados de audiência, se um número baixo influenciou a decisão (é o palpite mais provável, não?), mas de qualquer forma, não tem como não achar que foi injusto e que deveria ter durado muitas e muitas temporadas e não ser cancelado e come and play with us forever and ever and ever e…

Tá, Franco, me empolguei, foi mal.

Ok, acho que deu para ter uma ideia do que quero dizer. O fato é que não queremos que nossas séries favoritas acabem. Lembro aqui da primeira vez que aconteceu algo assim comigo: eu lá com meus 15, 16 anos, completamente apaixonada por Jordan Catalano Minha Vida de Cão, até descobrir que sim, as séries acabam assim, sem mais nem porquê. Dos tempos que ainda dependia da tv para assistir séries, lembro também de Jack & Jill, que eu tinha adorado mas que, bem, só um ano. E o que dizer quando você está lá virando canal na tv, assiste a um episódio de uma série, acha bacana e vai para o computador buscar mais informações, e aí descobre que ela foi cancelada? Aconteceu comigo com Accidentally on Purposeque também durou só um ano (há, vejo um padrão aqui). Então é isso, não queremos que acabe porque é bom. Por outro lado, pense aí em uma lista de séries que você abandonou porque começou muito bem mais depois de anos ficou ruim? Li notícia sobre o cancelamento de Dexter agora na oitava temporada e todos parecem ser unânimes “Já vai tarde”. Eu abandonei na terceira temporada, mas lembro que gostava muito. O que faz uma série ótima chegar ao ponto do “já vai tarde”? Bom, a resposta é óbvia: não saber quando é chegada a hora do fim.

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Sherlock (BBC)

Acho que estava entre 1994 e 1995, então tinha 13, 14 anos e muito tempo livre. Tinha também já um certo gosto pela leitura, que minha mãe incentivava seguindo este acordo: uma vez por mês eu podia ir na livraria e escolher um livro para levar para casa. Não sei bem por quantos meses isso funcionou, mas sei bem de uma coleção de livros de Sir Arthur Conan Doyle que só consegui por causa desse acordo. Ficava esperando ansiosa até o próximo momento em que entraria na Ghignone da Praça Osório e levaria mais um livro com as aventuras de Sherlock Holmes.

Foi uma fase importante para mim, como leitora. Porque me apaixonei pela Inglaterra vitoriana descrita por Conan Doyle, e a partir disso quis ler mais livros desse período. Digamos assim: foi por causa dele que cheguei aos meus primeiros clássicos. E eis que passei um bom período completamente obcecada pela personagem. De ficar feliz de ter a sorte de gravar em uma fita vhs Dressed to Kill, com Basil Rathbone como Sherlock (e na minha cabeça ele sempre foi “o” Sherlock), por exemplo. Continue lendo “Sherlock (BBC)”

Being Human

Aquela história de sempre: vendo lá as opções de séries no Netflix, vi essa Being Human da BBC entre as opções, e achei que valia a pena dar uma conferida. Sim, é evidente que o que chamou minha atenção foi a palavra “vampiro” na sinopse, mas vá lá, a premissa é interessante: um vampiro (há!), um lobisomem e uma fantasma morando juntos e tentando se passar por humanos normais. Antes que você já comece a ter uma falsa impressão sobre a série, ela tem seus momentos engraçados mas não é comédia. Também ao contrário de muita coisa que tenha personagens sobrenaturais no enredo, ele não se sustenta em casos amorosos – embora é evidente que uma vez que se apaixonar é parte de “ser humano”, isso também aparece ali.

Aliás, chega a ser irônico como uma história com seres sobrenaturais consegue trazer um olhar tão atento à nossa condição, com o que temos de melhor e de pior. Cada uma das personagens busca algo diferente: Annie, a fantasma, nesta primeira temporada quer apenas resolver qualquer pendência que a esteja mantendo entre os vivos. George, o lobisomem, quer ser uma pessoa normal (e de preferência não causar mal algum nas noites de lua cheia, quando se transforma). Temos então o vampiro Mitchell, tentando sobreviver sem beber sangue humano.

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How I Met Your Mother S08E01 até S08E10

Eu sei, meu TOC jamais deixará passar batido: escrevi só sobre as duas primeiras temporadas e depois não voltei para falar das outras. E não é porque elas estivessem ruins, pelo contrário: estavam tão legais que eu ia engatando um episódio no outro e quando tentava escrever algo sobre a temporada x já fazia comentários sabendo de coisas da temporada y, e bem, não fazia muito sentido. Então deixei para falar da oitava mesmo, vamos esquecer que eu não deixei registros sobre momentos importantes como a morte do pai do Marshall ou o namoro da Robin com o Barney (e nem venha me xingar que são spoilers, você está lendo um post que indica que falarei sobre a oitava temporada, cheessus!).

Enfim, oitava temporada. Dia desses li um artigo bacaninha que comentava sobre como o Netflix pode fazer com que sejamos melhores escritores, e um dos argumentos do autor é que ver a série sem pausas dá uma visão mais ampla de continuidade, o que não acontece quando você acompanha com um episódio por semana, com todas aquelas pausas chatas (este ano já foram duas, uma por causa do furacão sandy, outra por causa do debate dos presidenciáveis lá dos EUA). Colando um no outro em uma espécie de maratona, você consegue observar coisas que passam batido, para o bem ou para o mal. Por exemplo, no episódio The Mermaid Theory (S06E11), Robin e Marshall se perguntam por que nunca saíram sozinhos antes. Mas na quarta temporada eles já tinham saído juntos, quando Marshall levou Robin para conhecer o bar que ele frequentava quando sentia saudades de casa. Assim: detalhes. Só que com a memória mais fresca (diferença de duas semanas e não de dois anos entre cada episódio), você consegue perceber.

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Música em True Blood

Já passaram aí 5 temporadas e acredito que qualquer um que acompanhe a série já deve ter reparado que True Blood tem uma relação bem forte com música. Ou vai dizer que você nunca percebeu que os títulos dos episódios são títulos de músicas? Eu percebi isso rápido, mas dava mais créditos pelas músicas bacanas que conhecia por conta da trilha sonora das propagandas anunciando temporadas novas (como Beyond Here Lies Nothin’, do comercial da segunda temporada, Fresh Blood da terceira e Future Starts Slow que eu juro que não lembro se era da quarta ou da quinta). Sabe aquela sensação de que mesmo que eles enfiem o pé na jaca e estraguem tudo, pelo menos valeu a pena por poder ter conhecido músicas que em outra situação eu provavelmente teria deixado passar batido.

Então, pensando nessa relação entre Música e True Blood, eu resolvi fazer um top5 de músicas de cada temporada, adicionando alguns comentários sobre a temporada em si. Para ouvir a música basta clicar nos links (e torcer para que os deuses da internetz não façam deles links quebrados no futuro). Vamos lá!

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