Então que quando vi a tradução do título, pensei que só podia ser zoação. Quando vi os trailers, ficou confirmado que sim, seria zoação mesmo. Mas como comentei em um post tem um tempo, foi justamente o fato de a adaptação ter partido para outro lado que salvou o filme. Desde o título ele já diz “Ei, não me leve à sério!” ou ainda “Olha só a tiração de sarro que estamos fazendo com filmes como Crepúsculo!” o que acaba mudando totalmente a forma de encarar a história. Continua sendo só para se divertir, e tem momentos de extrema vergonha alheia, mas o humor acaba salvando porque dá tintas de Sessão da Tarde para o que não tinha lugar nem em Cine Trash.
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Sangue Quente (Isaac Marion)
Mas aí caímos no velho problema das altas expectativas. É evidente que com Sangue Quente finalmente em mãos eu simplesmente devorei o livro, porque precisava ver o que Marion tinha feito daquela história que eu tanto gostara. A questão é que, infelizmente, o romance não fica a altura do conto, talvez justamente por ter que apresentar mais elementos que justifiquem o gênero (mais longo). Então por mais que o livro seja bom e valha a pena conferir, para quem conheceu I am a zombie filled with love fica um gostinho um pouco “agridoce”, digamos assim.