Ok, aqui estou eu de novo com minha caneca de café, lutando contra o sono e pensando se realmente valeu a pena dormir tão tarde. Não entenda mal: todo mundo para quem eu torcia ganhou, quem eu torcia contra voltou de mãos abanando e Ellen esteve bem na apresentação. O problema é que foi tão previsível e sem graça. Sei lá, a cerimônia do ano passado não foi muito diferente mas lembro de ter me divertido muito mais enquanto assistia, isso desde o tapete vermelho, que neste ano contou basicamente com dois momentos: Jennifer Lawrence tropeçando mais uma vez (ganhando comentários divididos entre “ha, ha essa jen!” e “haja vontade de aparecer”, o que dá uma boa dica de como a imagem dela ficou desgastada em um ano) e o Benedict Cumberbatch fazendo isso:
Ah, tá, teve a piada do Jared Leto como Jesus. Ok, de repente eu que estava com sono desde o começo da cerimônia, então desconsiderem qualquer comentário mais ranzinza. Falando no Jared Leto, foi a escolha óbvia (e merecida) para melhor ator coadjuvante – sei que fiquei devendo um post sobre O Clube de Compras Dallas, mas resumo minha opinião aqui: teria sido perfeito não fossem as cenas meio “romance de sessão da tarde” entre Woodroof e a médica. Ouvi comentários (maldosos) de que só faltava a personagem de Leto ser judia para completar o que seria o tipo de personagem para quem sempre dão prêmios, mas sério, assistam ao filme e vejam o que ele fez com o Rayon. É lindo. Tem uma cena em especial que eu acho que vou demorar para esquecer, em que ele sabe que vai morrer e está na frente do espelho se maquiando que olha, você tem que ser muito insensível para achar que foi só a perda (absurda) de peso ou alguns esteriótipos que deram esse prêmio para o Leto. Discurso dele foi total self-service, chegou uma hora que achei até que ele ia falar meu nome, há.