Sabe, algo que sempre achei muito legal sobre Brilho eterno de uma mente sem lembranças (um dos poucos filmes que consigo assistir mais de uma vez sem dormir) é o fato de que a idéia de apagar a memória entra na história como algo comum, tipo tomar uma aspirina. E é tudo conduzido de uma forma tão bacana que no final das contas você nem fica pirando sobre os processos científicos que tornariam tal técnica verossímil. Importante ali são as pessoas, não o fato de que elas podem apagar a memória.
Até porque, convenhamos, apagar memória, wtf. Poisé. Aí hoje cedo eu fazendo minha leitura costumeira dos jornais e pãns, vejo a manchete “Pesquisadores apagam memória de camundongo” e agora estou aqui, fazendo uma lista básica para quando finalmente eu poderei dar uma de Clementine e apagar memórias e pessoas almost as a lark (sim, eu vi o filme tantas vezes que já sei falas de cor).