Venetian Princess

Eu ando meio por fora dos lançamentos musicais, pelo menos aqueles mais populares (acho que entrei naquela fase velhaca de só ouvir o que eu já conheço). Por exemplo, a tal da Katy Perry que estava todo mundo comentando por causa da tal da música I kissed a girl. Fui conferir ontem, porque o bafafá sobre a música se estende há tanto que bem, talvez até fosse legal. Não achei grandes coisas. Na verdade, o que eu gostei mesmo foi a paródia que a tal da Venetian Princess fez para a música:

As zoações dela são ótimas, principalmente levando em conta o que ela faz em Hillary, Be My Best Friend e I Got A Crush On…. Giuliani. Tem mais algumas paródias (incluindo uma da Britney) que vale a pena conferir.

Across the Universe

Eu ando bastante enrolada para ver os filmes que possivelmente gostarei. Tipo Dark Knight, que vi coisa de um mês atrás. E agora essa semana finalmente assisti Across the Universe. Beatles, né. Não tinha como não gostar. Mas foi ficando para outro dia, outro dia… e acabei assistindo só porque meus alunos pediram. E bem, no final das contas é aquilo: filme encantador.

O musical conta a história de Jude, o rapaz de Liverpool que viaja aos Estados Unidos em busca do pai, o que acaba funcionando como fundo para mostrar os eventos dos anos 60 com músicas como Something e All you need is love de fundo. Aliás, é engraçado como de certa forma você começa a pensar “Quando é que colocarão tal música? E Hey Jude, quando entra?”, hehe.

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Bad Things

Então que já estou no terceiro episódio de True Blood. Por enquanto ainda meio estranho, não sei bem qual é o rumo que tomará. E a única coisa que está enchendo o saco mesmo é a quantidade enorme de cenas de sexo por episódio. Ok, vampiros são sensuais, já entendi. Vamos à história, sim? Não, não é ser puritana nem nada, só que as cenas com o irmão da Sookie, por exemplo, não acrescentam absolutamente nada. E pior, ele nem vampiro é! Enfim, vejamos como ficarão as coisas daqui para frente.

De qualquer modo, o fato é que eu queria comentar sobre algo muito positivo na série: a música da abertura do True Blood. Bad Things, do Jace Everett. Saca aque tipo de música que você ouve, ouve, ouve e não enjoa? Poisé. Para dar uma conferida na abertura, é só clicar aqui. Depois vou querer dar uma conferida nas outras músicas do sujeito, vamos ver se é aqueles casos de uma faixa boa só.

PS: Fábio pediu para eu perguntar o que acharam da nova nuvem de tags. :g:

Francesas gostosas

Hum, ok, eu não vou falar de francesas boazudas, isso aí foi mais para pegar vocês de surpresa, he he. Enfim, desde Emilie Simon eu deixei meu preconceito sobre música francesa de lado e cá estou eu curtindo um sonzinho com sotaquÊ. Sabe como é, nos velhos esquemas de busca através do all music (que continua sendo um dos sites mais batutas de música que eu conheço), então vamos fazer aqui um apanhado geral do que tenho ouvido ultimamente.

Começamos com a lista de artistas similares à Emilie Simon e dela vamos para a francesa Camille, que cantava no Nouvelle Vague – banda que tem covers muito bacanas de músicas famosas nos anos 80, tipo Dancing With Myself e The Killing Moon, mas com uma batida de bossa nova. O som de Camille de certa forma se aproxima bastante do que ela já fazia com o Nouvelle. Já lançou quatro álbuns, sendo o mais recente de abril desse ano.

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Flash Pops 3 – A Vingança dos Nerds

Lembram do joguinho de música de filmes? Pois é, saiu uma versão nova, o “Música de filmes 3“. Há de se considerar que são 8:30 da manhã, que eu mal terminei o meu café, que estou meio de ressaca por causa do churrasco de ontem à noite etc. etc. etc. para explicar meu placar até o momento: 14 de 64. Justificativas à parte, eu acho que esse está mais complicadinho sim. Ainda tem daqueles casos em que a letra da música entrega o nome do filme, mas na maioria a música não tem letra e alguns são claramente de filmes mais antigos, e wtf, nos anos 40 e 50 as músicas eram quase todas iguais, fala sério (hehehe). Enfim, para quem não viajou e está curtindo um começo de feriado com chuva (como eu), fica aí a sugestão do Quickbeam lá da Valinor para matar o tempo.

Muito amor para dar

Acredito que quase todo mundo já teve aquele momento pé na bunda cuja melhor coisa a ser feita era trancar-se no quarto e ouvir músicas que cantassem a situação que você estava vivendo. Tem até aquela frase famosa do Nick Hornby sobre ser infeliz por ouvir música pop, ou ouvir música pop por ser infeliz. Enfim, a questão é que somos humanos e mesquinhos e nem só de Nothing Compares 2 U (haha, lembram?) se faz uma trilha sonora de deprê.

Algumas vezes você sente vontade de dizer algumas verdades, de machucar (mesquinhos, lembram?) e principalmente, de dar a palavra final. Acho que com músicos não deve ser muito diferente, é só dar uma olhada em algumas letras em que a voz não canta “tadinho de mim aqui sozinho e largado” mas um desdenhoso “antes só do que mal acompanhado”.

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A pedra no meio do caminho da Pedreira

Eu sei que nem todos os meus leitores são curitibanos e que isso soará como um famoso caso de POP1, mas a verdade é que mais uma daquelas histórias de coisas feitas na surdina e decisões relevantes para toda a comunidade tomadas sem uma consulta popular – ou pelo menos sem “avisar”. É o equivalente ao seu síndico decidir que você não pode mais usar calcinha ou cueca brancas e você só ser avisado depois que a nova regra já está valendo, digamos assim.

Então senta que lá vem história. A Pedreira Paulo Leminski (talvez o caso em que o nome do poeta mais vezes foi escrito de forma errada, hehe), há anos é o espaço de Curitiba para grandes shows. Vocês sabem, Curitiba é uma titica, especialmente no que diz respeito aos grandes shows. E era por causa da Pedreira que pessoas puderam conferir grandes bandas aqui (eu tenho certeza que tem muita gente com o show do Pixies na lembrança ainda!).

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  1. Problema de Outra Pessoa, vale a pena ler Douglas Adams para entender a explicação do termo 

The Rip (Portishead)

Acabei de ver esse clip aqui do Portishead, e tinha que compartilhar. O álbum novo eu ainda não conferi (pelo menos não todas as faixas), mas essa música é linda e o video muito, muito legal. Fiquei com vontade de conferir o que mais o Third tem para mostrar.

Dica lá do Who Killed Bambi?

Gabriella Cilmi

Apesar de todas as histórias envolvendo abuso de drogas que andam surgindo quando o assunto é Amy Winehouse (ao ponto de já existir até um bolão para tentar acertar a data da morte da cantora) duas coisas não podemos negar: 1) ela tem um pusta vozeirão e 2) ela abriu caminho para uma série de cantoras com um pusta vozeirão. Entre as que pegaram carona com o sucesso da Amy estão a galesa Duffy e a australiana Gabriella Cilmi. É com a segunda que estou surpresa desde que ouvi o álbum Lessons to be Learned pela primeira vez.

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Nasi e os Irmãos do Blues

Qualquer um que é minimamente ligado ao cenário musical brasileiro, mas especificamente do rock, está sabendo do bafafá que foi a saída do Nasi da banda Ira!. Ameaças com facas, processos de interdição e por aí vai – a coisa foi feia mesmo (mas niguém disse que separações são fáceis, certo?). Mas acredito que não cabe ao público definir quem é o certo ou o errado nessa história toda, nossa função é ouvir música – então vamos à música.

Na época que ainda estava no Ira! (láááá nos anos 90), o Nasi tinha um projeto muito bacana, conhecido como Nasi e os Irmãos do Blues (aahhh, agora você entendeu o título do post). O projeto é tão bacana, mas tão bacana, que dele saíram três álbuns e inúmeras participações em festivais de blues, o fato é que por mais que eu goste de Ira! devo dizer que Nasi e os Irmãos do Blues é bem melhor. As letras são inocentes e ao mesmo tempo irreverentes (você escuta coisas como “eu sou o gângster, o gângster do amor”, “quando olhas para mim quando está calor eu sinto frio” e outros versos desse naipe).

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