Estava esperando a segunda temporada de True Blood só para o próximo semestre, mas dia desses recebi a ótima notícia de que o primeiro episódio vai ao ar dia 3 de maio. Por coincidência, é também no começo de maio (mais precisamente dia 5 de maio) que chegará lá fora o nono livro da série de Charlaine Harris, na qual True Blood é baseada. O nome do livro é Dead and Gone e pelo que estão dizendo trará informações sobre o passado de Eric (incluindo aí até filhos, uou).
Falando no Eric, manja música que não sai da cabeça? Daquelas que você se surpreende cantarolandinho por aí? Pois é, estou nessa com Leif Erikson do Interpol. Essa música é linda *_*
Ontem voltei do cinema toda empolgada com Watchmen (sim, adorei) e fui dar aquela fuçada básica nos perfis dos atores para saber o que mais estavam fazendo além desse filme, até levando em conta que os jornais estão falando bastante sobre o fato de ser um elenco “sem estrelas”. Aí logo de cara vejo que o Dr. Manhattan é o Billy Crudup, que fez o Russell Hammond em Quase Famosos (“I AM A GOLDEN GOD!”, lembra?). Fiquei chocada, porque ok, e muito azul para reconhecer qualquer um ali, mas a distância entre o Hammond e o Manhattan é imensa.
Então, como minha cabeça funciona na base da associação, logo lembrei da banda fictícia do filme Quase Famosos, a Stillwater. E pensei na quantidade de bandas fictícias que a tv e o cinema já lançaram por aí, e por conta disso resolvi fazer um novo top5 :mrpurple: Portanto, vamos ao…
O lançamento do álbum é agora para 26 de janeiro, mas o video já está rolando tem coisa de um mês. Muito legalzinho, na primeira vez até esqueci de ouvir a música, hehe. Por outro lado, quando você presta atenção na música o refrão gruda na cabeça igual a chiclete no asfalto ao meio-dia num verão qualquer.
Qualquer ano com disco novo do Morrissey tem que ser um ano bom, certo? Era para sair em 2008, mas chega dia 16 de fevereiro de 2009 o “Years of Refusal“. O Phantom Lord foi batuta não só contando isso para mim, mas também passando um das faixas do álbum, I’m Throwing My Arms Around Paris, e o que eu tenho a dizer é que é Moz, do jeitinho que eu gosto do Moz. Outra faixa de Years… que já tem rolado por aí é That’s How People Grow Up, que no ano passado teve até clipe no top10 da MTV brasileira, então acho que vocês já conhecem a música e sabem que é bem legal também.
Assisti só um bloco de Capitu. Não desgostei como achei que aconteceria, e talvez a única coisa que achei meio forçada (ou no mínimo distoante do geral) foi a atuação do rapaz que faz o Bentinho jovem. Se sair em dvd vou querer ver bonitinho, com certeza.
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O novo álbum do Cure (4:13 Dream) parece com os álbuns velhos do Cure. Ok, está um pouco mais serelepe mas não chega a nenhum momento Friday I’m in Love, vamos dizer. Só que também não tem nenhuma música tristonha do tipo A Letter to Elise. Enfim, deve agradar os fãs, só não é daqueles com músicas inesquecíveis e blablabla. Mas se rolar um show de divulgação no Brasil, já valeu o lançamento.
Por uma diferença de um mês e míseros dez dias eu e John não vivemos na mesma época. Eu acho que é o tipo de cálculo que só um fã faria. Não sei explicar ao certo o que faz com que passemos a admirar um artista ao ponto de se importar com esse tipo de coisa (“puxa, novas músicas não serão lançadas”? talvez), mas ei, não tem gente que tenta se matar só porque o time caiu para a segunda divisão? Poisé, somos todos uns doidos.
Mas o fato é: você pode odiar Beatles. Você pode achar superestimado, “música de mocinha”, repetitivo, chato. Mas faça uma consulta ligeira no All Music para ver quantas bandas foram influenciadas pelos caras. No mínimo, há de se admitir que se você não curte, muito dos sujeitos que você escuta curtiam. Por isso hoje, 28 anos depois, não tem como não ficar chateado ao pensar em quantas canções assinadas por esse sujeito poderiam ter sido lançadas. No mais, a Fernanda do Eudiriaque…1 escreveu o texto mais bacana sobre esse dia 8/12 há três anos.
Sim, eu sou toda apressadinha e o ano nem acabou e já estou aqui fazendo uma lista de destaques. Mas é melhor fazer agora que tenho tempo do que deixar para depois e aí perder o timing, hehe. Antes de tudo, reparei que esse ano não registrei todas as coisas que li, ouvi e vi – muito passou batido. Fica aí mais uma resolução de ano novo, em 2009 tratar o Hellfire com mais carinho, há há. Como sempre, vamos por partes:
No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.
(ou: bem aventurados aqueles que não ficam sabendo das coisas antes da hora, porque deles é o reino da tranqüilidade)
Começou semana passada, vi uma notícia lá no UOL comentando sobre um novo filme de terror com a Paris Hilton. E dizia lá que “o filme é um musical no estilo Rocky Horror Picture Show“. Pronto, conquistou minha atenção. Então assisti o trailer e caraca, parece realmente ser um filme MUITO bom. E agora estou nessa busca pelo filme, que não tem qualquer previsão de chegar aqui no Brasil. ¬¬’
É um musical de horror, cuja história se passa no futuro, quando por causa de uma doença que faz com que os órgãos vitais falhem as pessoas tenham que procurar uma empresa que clona órgãos, mas cobra preços absurdos por eles. E se você não pagar, o Repo Man aparece para pegar o órgão de volta. E bom, como em musicais as canções são beeeem importantes, já aviso de antemão que já ouvi a trilha sonora e é bem bacana (trilhões de vezes melhor que Sweeney Todd, não que seja difícil ser melhor que Sweeney, convenhamos). É tão bacana que algumas músicas já grudaram na minha cabeça, tipo Zydrate Anatomy.
Deixando de lado os casos de pessoas que vivem de música ou são obcecadas pelo assunto o fato é que o público em geral tem contato basicamente com o produto final e o artista, esquecendo que existe todo um processo bem longo e complicado entre a composição e a venda de uma canção. E é justamente aí que entra o ponto alto de Música, Ídolos e Poder – do Vinil ao Download do André Midani: pelo autor ter sido parte tão importante em muito do que ouvimos hoje como nossa MPB, vemos muito mais desse processo.
A Bossa Nova, a Tropicália, as carreiras solo de Erasmo Carlos e Rita Lee, Tim Maia, Kid Abelha, Barão Vermelho, Titãs… Você pensa em qualquer coisa criada no Brasil até os anos 90 e pode ter certeza que tem o dedo desse Midani no meio. E mesmo nas figuras que ele não “descobriu”, nos grandes momentos desses artistas ele esteve presente (caso de Chico Buarque, por exemplo).
Agora entendi porque o Axl esperou trocentos anos para lançar o Chinese Democracy: o álbum é uma porcaria. Sério. Eu estou torcendo para que tenha baixado um fake, porque sério, nem a nostalgia dos tempos de fã apaixonada farão eu escutar o negócio mais de uma vez. Lixo, total.
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Já o novo do Oasis, Dig Out Your Soul, está bem bacaninha. Aquela coisa: não tem nada de novo e a todo momento parece que você já ouviu aquilo antes. Mas observando as invencionices do Axl (vide comentário acima), eu acho que a máxima futebolêstica do “em time que está ganhando não se mexe” pode funcionar bem para a música, pelo menos de vez em quando.