Até por causa disso achei o post do último sábado de uma relevância tremenda. Ele traça perfis dos tipos de leitores (e por conseqüência, comentaristas) de blogs. E antes que não entendam qual é a relação entre o blogueiro e o leitor nisso tudo, convenhamos, quem blogueia (eca) quer ser lido, caso contrário não publicaria textos na web. Então, vamos logo aos fatos: não tem essa de escrever só para botar as mágoas (?!!!) para fora ou para manter um registro pessoal. Todos nós que estamos aqui temos nossa parcela de vaidade e queremos que batam os olhos em nossas palavras, e é justamente por isso que a figura do leitor/comentarista é tão importante dentro do processo todo.
Tag: Literatura
Convite para quem estiver em Curitiba
Um pouco de ultraviolência (com leitinho, é claro!)
Eu fui dar uma pesquisada sobre o tal do movimento para não falar qualquer bobagem, e aparentemente há uma parcela do grupo que não se envolve com esse tipo de barbárie. Por outro lado, temos os casos de grupos que pregam o ódio aos negros, nordestinos (wtf?!) e homossexuais. É sobre esses que falo daqui para frente.
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Por que os livros são caros no Brasil?
A pergunta no Hotel Terra na verdade serve para abrir espaço para citar um blog de economia estrangeiro, que fez a mesma questão sobre os preços elevados dos livros por aqui. O Marginal Revolution tenta responder com quatro argumentos, embora para falar bem a verdade o primeiro já mata a charada: a maioria dos brasileiros não lê.
Coraline
Um ponto bem interessante são as imagens criadas pelo Gaiman. Aqui é coisa de gente grande mesmo, até porque é Coraline é uma história de terror (na realidade, uma espécie de Alice no País das Maravilhas de terror). A descrição da “outra casa” e as personagens que a habitam são descritos com uma riqueza de detalhes que é admirável porque não faz da narrativa algo chato, mas colabora justamente para o tom de horror (vide o “outro pai” quando chega mais no final do livro).
O Apanhador no Campo de Centeio
Aí que eu estava encucada com “O Apanhador no Campo de Centeio” do J. D. Salinger, com indicadores que variam desde Renato Russo até amigos que fiz pela Internet. Então uma aluna minha emprestou o livro para mim (ela também emprestou O Caçador de Pipas, então deixo aqui meu abraço para a Nádia), e agora eu finalmente pude conferir. E antecipo desde já: é um dos mais bacanas que já li.
O bandido que sabia latim
O que eu acho engraçado é que quando comecei a ler me dei conta que na realidade nunca fui fã do Leminski, mas da obra dele. E isso é raro, visto que sempre que me apaixono por algum trabalho quero logo fuçar a vida do autor (vide Wilde, Voltaire e Poe, por exemplo). Sabia pouco dele, pelo menos comparado com o que há para se saber.
Kirk O’Bane
Um dos casos que melhor ilustram isso é o do sujeito que dá nome ao post. “Kirk O’Bane, Anica? Você pirou? Quem é ele?“. Digamos que trata-se de uma piada internet para quem já leu Um Grande Garoto, do Nick Hornby. Para quem não leu: estou falando do Kurt Cobain.
Meia Palavra em festa!
Para acessar ao blog-site-whatever, basta clicar aqui. Ainda estamos dando os primeiros passos, e nosso texto inaugural foi escrito pela Carol, sobre O Iluminado. Se quiser participar também, você pode mandar sua colaboração para nós, o que mais queremos é que os leitores se sintam em casa tanto quanto o pessoal da Equipe. E vamos que vamos :eba:
1984
Então, para quem não lembra, Winston (o protagonista) trabalhava no Departamento de Arquivos do Ministério da Verdade. E talvez até mesmo por trabalhar nesse departamento, ele ainda tinha uma visão diferente sobre o mundo no qual vivia. Ele sabia que o tempo estava distorcido, tanto que no começo do livro há uma passagem na qual ele escreve no diário e se questiona se de fato está no ano de 1984. Mas o pior, o que realmente aterroriza, é o que eles fazem com as pessoas que são contra o regime político: