Tag: Literatura
Dead Until Dark x True Blood
De qualquer modo, o livro é divertido e tem como vantagem sobre a série o fato de mostrar mais dos vampiros e menos das personagens humanas chatas. Inclusive algumas personagens que são chatinhas na TV são bem legais no livro. E foi pensando na questão da adaptação que eu resolvi apontar algumas diferenças básicas entre True Blood e a obra de Charlaine Harris. Óbvio, um montão de spoilers e tudo o mais, só continue lendo o post se isso não for fazer diferença alguma para você.
Guilty Pleasures (Laurell K. Hamilton)
Mas o bacana da mitologia criada pela Hamilton é que bem, vampiros não são exatamente monstros. Um vampiro é praticamente visto como um cidadão comum, a não ser que mate aquele de quem ele se alimenta. Anita trabalha em parte como investigadora de crimes sobrenaturais e tem licença do governo para matar vampiros que são uma ameaça à sociedade (o que rende para ela o apelido de “The Executioner”) e bem, ela também é uma “animator”, alguém capaz de ressuscitar pessoas.
Generation Dead (Daniel Waters)
E o mais engraçado, como quase tudo envolvendo zumbis: você sempre acaba se surpreendendo. Nesse caso, o que mais chama a atenção é que em teoria, Generation Dead é um livro teen com mortos-vivos. Em teoria não, porque nuss, tem um monte de coisa de futebol americano e baile da escola e blablabla. Mas não é chato, pelo contrário, você simplesmente não consegue largar o livro. E quando o assunto é a metáfora para nossa sociedade… olha, acho que esse foi o que tocou mais fundo o dedo na ferida.
The Day the Saucers Came
The Day the Saucers Came
That day, the saucers landed. Hundreds of them, golden,
Silent, coming down from the sky like great snowflakes,
And the people of Earth stood and stared as they descended,
Waiting, dry-mouthed to find what waited inside for us
And none of us knowing if we would be here tomorrow
But you didn’t notice it because Continue lendo “The Day the Saucers Came”
Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)
No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.
10 perguntas e meia
O Pips sugeriu lá no Meia que começássemos um negócio novo no blog, o 10 perguntas e meia, que consiste basicamente em entrevistar pessoas batutas relacionadas com a literatura fazendo… ahn… 10 perguntas e meia. Hoje a tarde foi ao ar a primeiríssima entrevista, e eu preciso registrar aqui no Hellfire porque estou toda orgulhosa. Os méritos são todos do Pips, devo dizer. Mas enche os olhos ver algo tão legal dando tão certo. Por isso deixo aqui o convite para vocês darem uma passada lá no Meia para ler as 10 perguntas e meia que fizemos para o vencedor do prêmio Jabuti desse ano, Cristovão Tezza: 10 perguntas e meia para Cristovão Tezza.
Crepúsculo (filme)
PONTOS NEGATIVOS:
1. A Edição: até o momento é o mais negativo dos pontos negativos. A Hardwicke (diretora) deve ter perguntado para os caras da Summit “Ei, certeza que não posso fazer um filme de 2:30h, 3h meio tipo O Senhor dos Anéis?” e então com a recusa começou a picotar a história, enxugando tanto, mas TANTO que parece que Bella e Edward se apaixonaram porque não tinham nada para fazer. Aliás, verdade seja dita, parece que ela conquistou a amizade dele, não o amor. Para quem leu o livro, dá aquela sensação básica de “ei, faltou algo!”. Para quem não leu, deve dar até crise de riso.
Música, Ídolos e Poder – do Vinil ao Download (André Midani)
A Bossa Nova, a Tropicália, as carreiras solo de Erasmo Carlos e Rita Lee, Tim Maia, Kid Abelha, Barão Vermelho, Titãs… Você pensa em qualquer coisa criada no Brasil até os anos 90 e pode ter certeza que tem o dedo desse Midani no meio. E mesmo nas figuras que ele não “descobriu”, nos grandes momentos desses artistas ele esteve presente (caso de Chico Buarque, por exemplo).
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The Road (Cormac McCarthy)
Nesse cenário que McCarthy (autor de No Country for Old Men) desenvolve o romance “The Road”, que conta a história de um pai e seu filho atravessando a estrada que dá título à obra, fugindo dos horrores causados por um desastre sem nome. A narrativa começa já anos após o que fez o mundo como conhecemos virar esse pesadelo, e o pouco que se sabe (e pouco mesmo) do que era antes vêm de flashbacks.