A narrativa mostra um sujeito tentando recuperar a história da família ao escrever um livro sobre os tempos em que viviam em um povoado no sul dos Estados Unidos. Aos poucos o narrador vai interrompendo a narrativa, seja por um problema com o computador, seja por embriaguez. E quando você já está afoito pensando: cadê os zumbis, cadê, cadêêê?, Já era. Xerxenesky já prendeu sua atenção e você quer saber dos dois Juans. Você já consegue sentir o calor e a poeira da Mavrak, cidade dos antepassados do narrador.
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Noturno (Guillermo Del Toro e Chuck Hogan)
Bem. Não é bem assim. É uma obra muito legal, e dá para dizer que pelo menos uns dois terços dela pegam fogo e fazem você devorar todas as páginas. Mas chega para o final e perde o gás. É quase como se fosse uma montanha-russa cheia de loopings que acaba numa sequência meio boba de retas. O resto desse post eu vou dividir em dois tópicos: PARA OS QUE SABEM QUEM SÃO OS VILÕES DO LIVRO e PARA QUEM NÃO FAZ A MENOR IDEIA DE QUEM SÃO OS VILÕES DO LIVRO. Para Noturno ser uma experiência bacana, eu acho fundamental que você tente buscar menos informações possíveis sobre o livro quando for ler, então caso se enquandre no segundo caso, leia só essa parte. MESMO.
Dicas Literárias II
O terceiro (e último) livro da série Millenium de Stieg Larsson chega no Brasil agora no dia 9 de setembro, com o título “A Rainha do Castelo de Ar“. Já dá para encontrar a obra em pré-venda em várias livrarias virtuais.- O blog do Meia Palavra publicou hoje o primeiríssimo 10 Perguntas e Meia internacional, com Daniel Waters. Ele escreveu Generation Dead, livro do qual falei aqui no Hellfire no final do ano passado.
- Agora no final de agosto teremos a 1º Bienal do Livro de Curitiba (mais precisamente do dia 27/8 até 04/09), contando com a presença de nomes como Carlos Heitor Cony, Rubem Alves, Domingos Pellegrini, Cristóvão Tezza e Moacyr Scliar, entre outros. , ‘Bora agitar uma caravana lá no Meia Palavra, pessoal _o/
- Ótima dica do Palazo: The Book Seer. Você informa um livro que acabou de ler e ele utiliza os dados da Amazon e do LibraryThing para dar sugestões de leituras parecidas para você. Bem legal para quem quer ler algo mas variar um pouco.
- Saraiva com desconto progressivo em toda a categoria de Livros. Se comprar 2 livros você ganha 10% de desconto, 3 você ganha 15% e 4 é 20%. Vale a pena para aproveitar e comprar aqueles que você sempre deixa para depois por serem um pouco mais caros que os demais.
2001: Uma Odisseia no Espaço (Arthur C. Clarke)
Nada contra espaçonaves e afins. É só que é descritivo demais. Obviamente eu fico pasma ao constatar que o cara conseguiu “profetizar” muito do que viria no campo das viagens espaciais, mas quando eu leio um livro eu espero mais do que a descrição de um quadro, digamos assim. E antes que comecem a atirar pedras: eu gostei do livro. Só não achei que seja um daqueles que mudaram minha vida após a leitura. Li porque a narrativa flui bem, porque tinha curiosidade e porque, diabos! Porque dizem que o livro explica aquele final wtf do filme.
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sou só eu ou vocês também acham estranho o título pós-reforma ortográfica? ↩
Cristal na Veia (Nic Sheff)
Por causa disso, o interessante em livros desse tipo não é exatamente o que se conta, mas como se conta. No caso de Nic Sheff, ele consegue se destacar com o segundo. A escolha é a de uma narração em primeira pessoa, carregado de marcas de oralidade que dão a sensação de que ele está ali, na sua frente, contando como um rapaz de 18 anos se envolveu com a metanfetamina e luta para retomar (e agora manter) o controle da própria vida.
Livros grátis (e porque isso pode ser um bom negócio)
Aí comecei a observar algo que acontece com bastante frequência lá no Meia Palavra. Uma pessoa comenta sobre um livro que acabou de ler, e outras tantas vão procurar – seja comprando o livro, seja baixando da internet. Ok, a editora não vai ganhar o dinheiro no segundo caso, mas temos aí mais um grupo de pessoas que sugerirão o título para um outro grupo, que sugerirá para outro… e assim vai. Resumindo: as pessoas lerão.
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verdade seja dita, aqui no Brasil o tal do mercado editorial aparentemente tá sempre em crise, já que sempre falam que brasileiro não lê, né. ↩
Dicas literárias
O segundo livro da série que inspirou True Blood chega dia 24 desse mês com o título Vampiros em Dallas. Lembrando que o primeiro saiu por outra editora (Ediouro) com o título Morto até o Anoitecer.- Knolex ganhou a benção do Mr. Gaiman para traduzir o ótimo conto Como falar com garotas em festas. A tradução está disponível lá no Vida Ordinária.
- O Meia Palavra junto com a Editora Agir e a Editora Frog lançou a promoção Cristal na Veia. Veja aqui como participar.
- Tá todo mundo comentando, mas acho que vale divulgar: Submarino anda com umas promoções beeeem interessantes. Livros de fantasia a partir de R$9,90, o que inclui as novas edições da Martins Fontes de O Hobbit e O Silmarillion e as antigas de O Senhor dos Anéis por R$12,90. Comprando todos você gasta R$59,90. Eta jeito bom de engordar a biblioteca!
Ah, as personagens!
Foi pensando nisso que resolvi fazer esse meu top5, só com meus personagens favoritos de todos os tempos. Se eu lembrar, estenderei isso para o cinema também. E fique à vontade para postar sua lista aqui nos comentários, até porque aquela coisa, consequentemente acaba virando sugestão de leitura para todos, né?
O Clube do Filme (David Gilmour)
Enfim, a verdade é que eu acho que o charme do livro não é a relação dele com o menino Jess (embora tenha lá alguns bons momentos, especialmente quando estão falando de mulheres), mas as impressões/apresentações de Gilmour sobre os filmes que passará para o filho. Alguns dos filmes dos quais ele fala eu nunca vi, e com um parágrafo só ele fez com que eu ficasse morrendo de vontade de assistir, só para ter uma ideia.
Como ser legal (Nick Hornby)
Eis que ontem (finalmente) acabo o How to be Good do Nick Hornby (lançado aqui no Brasil “Como ser Legal”). Quando incluo o finalmente é porque foi uma leitura arrastada, que durou mais de uma semana e sim, novamente aquela vontade incontrolável de largar o livro e ler outra coisa. Tá loco, nem parece o Nick Hornby.