Um dos capítulos do Graveyard Book (The Witch’s Headstone) foi publicado no M is for Magic em 2006, quando Gaiman ainda estava escrevendo o livro. Na hora não chamou minha atenção, na verdade um dos meus favoritos foi October in the Chair, que segundo Gaiman foi escrito como um exercício para o Graveyard. Mas agora lendo desde o princípio a história de Nobody Owens, um menino que foi adotado por fantasmas e criado em um cemitério, a história ficou muito mais interessante.
Tag: literatura estrangeira
Frenesi Polissilábico (Nick Hornby)
De primeira você pensa que será uma coletâneas de resenhas, o que em teoria é. “Frenesi Polissilábico” é a reunião das colaborações de Hornby para um jornal meio alternativo, chamado The Believer. A questão é que você mal começa a ler e já se dá conta que a idéia vai além, porque ao falar sobre livros, Hornby acaba fazendo um belo livro sobre o que é ser leitor. E é aí que ele nos fisga, porque em vários momentos você acaba se reconhecendo no que ele está falando (seja no “sofrimento” ao se obrigar a ler determinados livros até o fim, ou seja o prazer da descoberta de uma obra, por exemplo).
A Menina que Brincava com Fogo (Stieg Larsson)
Vamos por partes: o fato é que para quem se apaixonou pela heroína Lisbeth Salander, talvez o livro sem MUITO bom. Sabe como é, às vezes nos encantamos por personagens e quanto mais podemos saber sobre eles, melhor. E aqui todos os detalhes sobre o passado de Salander ficam abertos ao leitor. E talvez aí que esteja um dos pecados do livro, na minha opinião. O que faz (ou fazia) de Salander uma personagem legal não era a quantidade absurda de tatuagens ou o fato de ela ser uma hacker ou algo que o valha. Era o mistério. E sem mistério, ela fica bem sem graça.
Continue lendo “A Menina que Brincava com Fogo (Stieg Larsson)”
Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson)
Segunda história: Final de 2008, Anica fica sabendo sobre o livro Os homens que não amavam as mulheres do escritor sueco Stieg Larsson e resolve ler o livro. Mas logo conclui que a tradução da trilogia para o inglês devem sair mais rápido (e mais barato) do que em português, e resolve comprar o livro em língua estrangeira mesmo. Porém, só encontra os livros The girl with the dragon tattoo e The girl who played with fire. Ela conclui que os livros são o segundo e terceiro da trilogia, e fica esperando o primeiro. Até descobrir que na verdade o título em inglês é mais uma das estripulias editoriais lá de fora: ao traduzir todos os títulos como “The girl…” os editores deixam óbvio para os leitores que hum, trata-se de uma coleção. Ah, tá, então tá.
Continue lendo “Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson)”
Hellfire Club Onze e Meia
Sugestão de leituras: o artigo da wiki em inglês, para começar. Tem algumas edições de obras (quase) completas do Wilde rolando por aí, entre elas Obras Primas de Oscar Wilde da Ediouro, e a editora Landmark acabou de publicar uma edição bilíngue de O Retrato de Dorian Gray, que no final das contas é a obra mais conhecida dele. E se quiser falar sobre ele, lá no Meia Palavra já temos um tópico do autor, dá uma passadinha para conferir. E agora vamos ao Hellfire Club Onze e Meia!
Memória de minhas putas tristes (Gabriel García Márquez)
Memória… poderia ser um livro sobre a velhice. Mas acho que essa leitura é muito simplista (para não falar óbvia), até levando em consideração o enredo. Um homem ao completar os 90 anos decide que passará a noite com uma virgem. Muito embora a partir dessa noite a questão da idade comece a pesar de fato em seus pensamentos, ainda assim acredito que o ponto principal da obra é o Amor, assim, com “A” maiúsculo.
Continue lendo “Memória de minhas putas tristes (Gabriel García Márquez)”
Edgar Allan Poe
afinal
somos todos
frutos
da
mesma
POE TREE
Warm Bodies (Isaac Marion)
Leu?
Ok, agora a notícia boa. O autor do conto desenvolveu a idéia em um romance, chamado Warm Bodies. Tem até um videozinho para divulgação, que é bem legal. Notícia boa é que já dá para comprar o livro. Notícia ruim é que não é através de uma loja nos esquemas Amazon, é so site do autor mesmo, então tem que ir na confiança (custa 14 doletas o livro, mais 12 doletas o frete).
Generation Dead (Daniel Waters)
E o mais engraçado, como quase tudo envolvendo zumbis: você sempre acaba se surpreendendo. Nesse caso, o que mais chama a atenção é que em teoria, Generation Dead é um livro teen com mortos-vivos. Em teoria não, porque nuss, tem um monte de coisa de futebol americano e baile da escola e blablabla. Mas não é chato, pelo contrário, você simplesmente não consegue largar o livro. E quando o assunto é a metáfora para nossa sociedade… olha, acho que esse foi o que tocou mais fundo o dedo na ferida.
The Road (Cormac McCarthy)
Nesse cenário que McCarthy (autor de No Country for Old Men) desenvolve o romance “The Road”, que conta a história de um pai e seu filho atravessando a estrada que dá título à obra, fugindo dos horrores causados por um desastre sem nome. A narrativa começa já anos após o que fez o mundo como conhecemos virar esse pesadelo, e o pouco que se sabe (e pouco mesmo) do que era antes vêm de flashbacks.