Aquela coisa: não focava tanto na melação das relações da protagonistas com sujeitos perfeitos mas em crimes envolvendo o sobrenatural, já que Anita é uma necromancer que ajuda a polícia em investigações envolvendo vampiros, ghouls, lobisomens, etc. E a coisa funciona porque Anita por si só não tem nada a ver com as “mocinhas em perigo” das demais séries, que acabam sempre tendo que ser protegidas pelos vampirões que amam e blablabla. Anita é forte, independente e gosta de manter-se assim. A narrativa em primeira pessoa ajuda também na construção da personalidade da protagonista, incluindo elementos legais como o senso de humor cáustico e a visão dela sobre o que seriam “os monstros”.
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Bloody Bones (Laurell K. Hamilton)
Aquela coisa: ler essa coleção como arte não dá, porque não é o caso. É entretenimento. E se não cumpre o propósito, eu acabo não me empolgando muito. Mas claro, muito provavelmente os livros não me agradaram pela questão pessoal de eu não suportar histórias com lobisomens e shapeshifters em geral, de repente se essa é sua praia você deveria dar uma conferida. De qualquer modo, eu já estava meio desanimada sobre a série da Anita Blake, mas resolvi dar uma chance e comprar o quinto livro da série, Bloody Bones.
Guilty Pleasures (Laurell K. Hamilton)
Mas o bacana da mitologia criada pela Hamilton é que bem, vampiros não são exatamente monstros. Um vampiro é praticamente visto como um cidadão comum, a não ser que mate aquele de quem ele se alimenta. Anita trabalha em parte como investigadora de crimes sobrenaturais e tem licença do governo para matar vampiros que são uma ameaça à sociedade (o que rende para ela o apelido de “The Executioner”) e bem, ela também é uma “animator”, alguém capaz de ressuscitar pessoas.