Do Kindle 3 para o Kindle Paperwhite

A imagem não é minha, mas daqui: http://mailboxmonday.wordpress.com/2012/10/10/kindle-paperwhite-love-it-returning-it/ curiosamente a autora não curtiu a luz. Vale a leitura, até para ter opiniões diferentes do produto.
A imagem não é minha, mas daqui: http://mailboxmonday.wordpress.com/2012/10/10/kindle-paperwhite-love-it-returning-it/ curiosamente a autora não curtiu a luz. Vale a leitura, até para ter opiniões diferentes do produto.

Já vão aí uns três anos desde a primeira vez que “experimentei” o kindle do Fábio e mandei para as cucuias todo o meu preconceito sobre e-readers e disse “Quero um também!”. Não vou dizer que foram anos tranquilos, já que aqui em casa nossos kindles estragaram um número suficiente de vezes para que eu ficasse traumatizada e sempre sentisse aquele medo de “Será que a tela vai congelar?” cada vez que puxava o botão para ligar o aparelho. O outro ponto negativo era que meu kindle 3 não tinha luz. Isso não é de fato um problema se você: a) tem uma luz boa na cabeceira da sua cama ou b) não precisa se preocupar com a energia caindo na sua rua cada vez que cai uma chuva mais forte.

Não era bem o meu caso. A luz da minha cabeceira era fraquinha, e eu só conseguia ler virada para a esquerda. Se virasse para a direita, tinha que forçar a vista. E sim, só durante este verão foram pelo menos duas noites lendo com uma lanterninha xumbrega que temos para os dias em que a energia cai por aqui. Por isso quando chegaram as notícias sobre o Kobo Glo sendo vendido no Brasil, já comecei a ficar toda animada para trocar o aparelho. Matava dois coelhos com uma cajadada só: não tenho trauma de Kobo com tela congelada e teria a luz para a leitura à noite.

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Amazon chegou no Brasil!

Finalmente!!!! Acordei hoje cedo e lá estava, “kindle” nos tt do twitter, amigos curtindo a página da Amazon brasileira no Facebook e bem, a Amazon.com.br finalmente no ar. Eu estava acompanhando as notícias da Amazon no Brasil com alguma ansiedade por três motivos:

1. Já que aqui em casa nossos kindles estragaram 5 (sim, cinco) vezes, combinamos quando chegou na 5ª vez que só pegaríamos outro quando a Amazon já estivesse por aqui. Vejam bem, a política da Amazon.com sobre isso sempre foi  superior a de qualquer loja brasileira. A primeira vez que o kindle do Fábio congelou, ele já não estava mais na garantia e mesmo assim a Amazon mandou um novo para ele. Problema é: sempre que a Amazon reenviava um novo, tínhamos que pagar o imposto. E como vocês bem sabem, o imposto é uma facada. Por isso concluímos que seria melhor esperar, até porque de repente com a Amazon chegando por aqui eles podem começar a oferecer um tipo de suporte técnico que não podiam a longa distância.

2. A Amazon é famosa lá fora por oferecer preços bem baixos, o que significaria a oportunidade de vermos por aqui preços de e-books um pouco mais baixos do que os praticados atualmente (que tem quase o mesmo valor dos livros de papel, o que acho meio absurdo).

3. Algumas vezes aconteceu de eu querer um livro *por causa* da tradução, e não tinha ainda a opção de tê-los em um formato que eu pudesse ler no kindle. Um exemplo é o Ulysses com a tradução do Caetano, que cheguei a comprar a edição impressa, mas continuo me enrolando para ler porque o fato de ele ser um tremendo catatau meio que diminui as opções de lugares ou situações em que eu posso ler o livro. Agora tá lá, na Amazon, bonitinho, o Ulysses.

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Kindle: Compartilhando trechos grifados

Um dos maiores horrores de alguns bibliófilos é a ideia de riscar livros, grifando e anotando passagens que merecem destaque. Sei disso porque sou uma das pessoas que preferem gastar algum dinheiro com acessórios que não marcam o livro de modo permanente. Eis então que chega o Kindle e acaba com esse sentimento de culpa: você pode grifar o texto e fazer notas sem qualquer preocupação. Não vou entrar nos méritos dos motivos pelos quais nós bibliófilos não suportamos a ideia de riscar um livro de papel mas podemos fazer isso em ebooks, vamos aceitar que isso simplesmente acontece e seguir em frente, certo?

A questão é que o Kindle permite mais do que isso. Comprando a ideia das mídias sociais, o e-reader também oferece uma opção muito bacana, a de compartilhar esses trechos grifados no Twitter e no Facebook. Se for livro comprado na Amazon, chega inclusive a aparecer uma imagem da capa do livro que você está citando para ilustrar o trecho, como você pode ver aqui.

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Mais um da série: Eu não disse?

Dias atrás no meu post sobre o Kindle (aeee, ganhei um de presente do Fábio!!!) comentei sobre a questão dos preços dos e-books. Aquela coisa: em alguns casos o valor do formato digital ficava mais caro do que do livro impresso, o que convenhamos, é meio idiota se você considerar o corte no custo de papel, impressão, distribuição e afins. E aí eu falei:

Eu já vi esse filme antes, e o final não foi legal para quem estava muitcho loco atrás de lucro, devo dizer.

Eis que acabo de ler isso aqui na Folha: Cresce a pirataria de e-books, indica estudo. Ok, no final das contas isso era mais do que esperado, ainda mais que aqui no Brasil temos que somar o fato de que algumas editoras acabam demorando um tico para lançar as traduções de certos livros e o pessoal adere às traduções porquinhas que rolam pela inet (vide o caso da Arx com os títulos da Charlaine Harris) e presto! Por isso fica o registro: eu não disse? =P

Test-drive: Kindle 3

O pessoal que me conhece sabe da minha paixão por livros. Não, não estou falando da paixão por leitura, embora eu também a tenha. Mas é aquela coisa quase de fetiche, de colecionar edições bacanas de títulos que gosto (Bartleby, oi?), ter o maior orgulho de possuir daquelas tiragens especiais (tipo a de O Senhor dos Anéis, que temos três aqui em casa) ou ainda o velho e ótimo prazer de sentir o cheiro de livro novo, especialmente quando esse era desejado há muito tempo (naquele esquema Felicidade Clandestina, saca?).

Considerando tudo isso, como acham que recebi o conceito de e-readers? Não só total descrença que a coisa “pegaria” mas também certa de que eu jamais gastaria dinheiro em algo assim. Eis que o Fábio estava há tempos namorando a oportunidade de comprar um Kindle (e-reader da Amazon), e quando chegou a terceira geração, ele nem esperou o lançamento: já em pré-venda tratou de garantir o dele. A engenhoca chegou tem uns dias aqui em casa, e durante o feriado eu resolvi fazer um test-drive, até porque né, triste não é mudar de opinião (e não ter opinião para mudar, há!).

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