De qualquer modo, comparações ficando de lado, vamos ao NOS4A2 (pronuncia-se “nosforatchu” ou, como é a intenção do dono do carro que apresenta esta placa, “nosferatu”). Eu me enrolei um pouco para começá-lo (saiu no final de abril lá fora) porque as 700 páginas me desanimavam um tanto. Calma, não é preguiça de ler livro grande. É só que eu estava achando que o Hill acabaria pegando uma mania chata do pai dele de escrever livros desnecessariamente prolixos, que estragam muito o clima do horror. Não vou dizer que não exista um tico de “gordura” em NOS4A2 (aquelas divagações de personagens secundárias que te fazem rolar os olhos e pensar em pular algumas páginas, por exemplo), mas logo entendi o motivo para o tamanho do livro: ele segue a história de Vic “The Brat” McQueen desde a infância, quando descobre que tem um dom especial para “encontrar” objetos perdidos.
Tag: joe hill
Locke & Key (Joe Hill/ Gabriel Rodriguez)
Reza a lenda que a IDW Publishing tinha procurado o Hill para publicar uma versão em quadrinhos da coletânea de contos Fantasmas do Século XX, mas então o autor ofereceu o título até então inédito, e a editora acabou publicando. O que pessoalmente acho muito inteligente da parte da IDW, porque Fantasmas do Século XX é só “meh”, mas Locke & Key é muito legal – das coisas escritas pelo Hill que eu já li, fica só atrás de A estrada da noite.
Horns (Joe Hill)
O mote é excelente: sujeito acorda depois de uma bebedeira com um par de chifres na testa. Literalmente. Essa primeira parte do livro me conquistou completamente, porque enquanto o protagonista (Ignatius Perrish) começa a ter contato com as pessoas, a reação delas para os chifres é simplesmente genial: não chegam a notá-lo, e ainda por cima começam a confessar para ele seus maiores segredos.
Top5 Livros de 2007
Então vamos lá, para o top5…