Hellfire Club: cinco anos

(Observação: Esse post está ilustrado com algumas imagens que usei como topo durante os cinco anos de Hellfire. Na ordem: Blig, Blogspot, WordPress e o visual novo. Eu costumava guardar todas as imagens que preparava para meu blog, mas como vocês sabem, meu antigo HD fez bum então já era.)

Tudo começou às 4:27 da madrugada, há cinco anos atrás. Eu provavelmente não tinha o que fazer,  resolvi criar um blog (que na primeira semana era chamado “All You Need is Love(joy)“). O blog ainda está lá no Blig, embora com o link de algumas imagens (inclusive o topo) já quebrados. Nessa época ainda era algo beeeeem “Querido Diário”, confesso até o pecado de ter usado gifzinhos animados fofuchos em alguns posts, hehe. Mas o Blig era muito limitado e mudei para o Blogspot.

Só uma pessoa sabe o QUANTO eu me bati para aprender a mexer no código do template (e essa pessoa nem fala mais comigo, então acho que o segredo está enterrado, hehe). Madrugadas fuçando aqui e acolá até chegar onde queria. Depois, ficou tão fácil que eu mudava constantemente, mesmo quando sosseguei com a a idéia de usar a Emily the Strange, ainda assim mudava. O Hellfire também está lá, mas ficou completamente desconfigurado depois da última migração.

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Recomendações

Se os usuários de internet não produzissem tanto material novo em um espaço de tempo curto (e também, caso não fossem todos ótimos na reciclagem de assunto), talvez a coisa toda não tivesse se tornado esse monstrinho que faz com que vira e mexe fulano diga “Só vou checar meu e-mail, rapidinho!”. Algo novo que surgiu por aí recentemente foi O Discreto Blog da Burguesia. E só conferir o Top11 Posts na Comunidade Eu Odeio Literatura. O assunto é triste (pelo menos para pessoas como eu que pretendiam viver de Literatura), mas abordado de um jeito que não dá para não rir. Comecem por esse post e depois leiam tudo, o blog é muito bacana mesmo.

E para celebrar a chegada do inverno lá na escola eu ensinei meus alunos como fazer flocos de neve com papel. O negócio fez sucesso, acabei ensinando até para professores como fazer. E onde aprendi? “Na Internetz”, foi o que respondi quando um aluno perguntou. Se você não leva muito jeito para essa coisa de tesoura e papel, dá para fazer flocos virtualmente também: Make-a-Flake.

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Blablabla

Aí depois de publicar o post anterior comecei a pensar sobre os meus comentaristas/leitores, o que aparece aqui no Hellfire. Eu sempre achei que tinha uma relativa sorte porque algumas vezes até debates começavam por aqui na área de comentários. Mas hoje chegou um comentário em um post antigo e aí eu fiquei aqui pensando naqueles casos dos alopradinhos que obviamente não leram o post e sequer sabem do que se trata o blog.

Já aviso de antemão que os alopradinhos são raras exceções, mesmo. Deu até trabalho fazer um top5, e eu não apago comentários, então aos meus leitores de sempre, não pensem que estão no mesmo balaio, sim? Enfim, é fazendo uma espécie de homenagem a esse tipo tão especial de leitor que resolvi fazer uma busca nos arquivos hellfirianos para trazer para vocês o…

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Aquele abraço!

Dias atrás, através do Pensar Enlouquece cheguei ao Saco de Filó, blog que observa a tal da “blogosfera” de uma maneira ácida, e até por causa disso bastante divertida. O legal é que antes de ler o Saco de Filó eu já estava aqui matutando sobre os textos em blogs, de como cada vez mais o que tem feito “sucesso” entre leitores são posts curtos, ou aqueles com imagens e videos engraçados/legais. Em resumo: o povo não quer ler.

Até por causa disso achei o post do último sábado de uma relevância tremenda. Ele traça perfis dos tipos de leitores (e por conseqüência, comentaristas) de blogs. E antes que não entendam qual é a relação entre o blogueiro e o leitor nisso tudo, convenhamos, quem blogueia (eca) quer ser lido, caso contrário não publicaria textos na web. Então, vamos logo aos fatos: não tem essa de escrever só para botar as mágoas (?!!!) para fora ou para manter um registro pessoal. Todos nós que estamos aqui temos nossa parcela de vaidade e queremos que batam os olhos em nossas palavras, e é justamente por isso que a figura do leitor/comentarista é tão importante dentro do processo todo.

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Pôster motivacional

Eu não sei dizer ao certo quando começou a moda do pôster motivacional – aqueles quadros com fundo preto, uma imagem supostamente bonita e uma mensagem qualquer, só sei que é bem comum encontrá-los em escritórios e consultórios (e no meu caso, é mais comum ainda não sacar a motivação do pôster). E como tudo que começa sério acaba chegando na internet como piada, com essa idéia também não foi diferente. Já tem algum tempo que é uma verdadeira febre criar paródias dos posts, na maioria das vezes utilizando alguma imagem que está fazendo relativo sucesso na web.

Por exemplo, a Despair,INC. vende pôsteres “des”motivacionais, com mensagens do tipo “PERSISTÊNCIA: Acabou, cara. Deixe-a ir.” e também oferecem a opção de criar um calendário com essas mensagens, sendo possível comprar pronto ou criá-lo escolhendo entre as opções que eles já têm no site (btw, o site é hilário. vende até caneca do pessimista).

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Plurk

A web está cheia de casos como esse: vai lá um sujeito e tem uma idéia bem sacada que faz muito sucesso. O problema é que faz tanto sucesso, que aí começa a apresentar problemas por simplesmente não dar conta da quantidade de acessos, e o que era diversão acaba virando uma encheção de saco – especialmente quando seu site favorito fica horas fora do ar, ou simplesmente começa a desabilitar ferramentas para dar uma aliviada no servidor.

Isso aconteceu com o fotolog, o orkut e mais recentemente com o twitter. O que todos esses sites têm em comum é que normalmente no momento em que estão atravessando dificuldades técnicas (digamos assim), começam a pipocar diversos outros sites similares. E aí vem a ironia do mundinho virtual. Apesar de os similares funcionarem muito bem (e às vezes até melhor do que as fontes de inspiração), eles nunca conseguem atingir o mesmo número de usuários.

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Meu Primeiro Disco

Vi no [arte e vício] e no nerd-o-rama (e eles viram no eudiriaque, que eu não estou conseguindo acessar, nhóum 🙁 ). É tão divertido que já estou planejando fazer mais alguns, hehehe. Então, vamos ao passo-a-passo para você sacar a brincadeirinha:

1) Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random
O título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.

2) Clique em http://www.quotationspage.com/random.php3
As últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.

3) E depois http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/
A terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.

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Nostalgia internética

Eu morri de rir vendo a imagem, mas eu acho que só fará algum sentido para aqueles desbravadores da internet, que passavam por aquele momento de tensão/angústia enquanto uma imagem carregava aos poucos por causa de velocidades impressionantes que modems de 36.600 kbps eram capazes de gerar. BTW, o meu era um de 36, mas raramente passava de 31.200. Já sacou o drama, né? Domingão eu vivia caindo, e ainda por cima só reconectava a 14.400. Oh, vida.

Ok, voltemos à imagem. Vocês terão que clicar no mítico Leia mais (eu tenho aqui minha teoria que só 10% dos leitores clicam nisso) para conferir. Não porque seja um castigo de teacher, na verdade é que eu realmente não curto imagens muito grandes no começo do post, acaba quebrando o padrão geral. Sim, sou neurótica.
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Mais do Meia

Depois de uma quinta mexendo aqui, mexendo acolá, nosso site-blog-whatever está de cara nova e muito mais bacanudo. Claro que a “bacanice” da coisa toda está na logo que o Marco fez para nós (e que já estava no fórum do Meia Palavra). Enfim, a visitação tanto do fórum quanto do site-blog-whatever está aumentando, novos usuários estão aparecendo e eu devo dizer que quase seis meses depois de anunciar a chegada do Meia, fico mais do que orgulhosa ao ver o que ele virou.

Como sempre gosto de destacar, o que “ele virou” dependeu muito das pessoas que compraram a idéia e por lá ficaram, como a Ágata, a Rô, a Carol, o Pips, o Marco, o Bags, a Amelie, o Cabal, a Bel, a kuinzy, o Sky, o Fernando, a Gislene, o Ger, o Breno, o Rogério, o Tiago e o Ronzi (que está sumido, mas deu a maior força no começo) e outros tantos que mesmo que não com muita freqüência, aparecem para contribuir e fazer do Meia Palavra o que ele é.

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Pillage the Village

(ou: O cúmulo do sadismo)

Na sexta à noite achei o link para esse jogo lá no G1e desde então volta e meia eu começo a jogar e aí entro em crise “Gee, estou matando pessoinhas! Quanto maldade!” e paro. No final das contas, acho que não sou tão dark side quanto achei que era. Mas se você não tem batalhas morais em sua cabeça com jogos desse tipo, é bem provável que você se divirta horrores com o Pillage the Village. A idéia do jogo é bem simples: matar, pilhar, destruir! Não passei da fase em que aparecem vários daqueles de roupa vermelha e asinhas, se alguém passar disso me avisa, heim. Até para eu saber de quem eu quero ser amiga para sempre, se é que vocês me entendem, há há.