É bem provável que a essa altura você já tenha ouvido falar de Hemlock Grove, mas vale uma explicação. A série é uma produção original do Netflix, seguindo os moldes de House of Cards: o Netflix disponibiliza a temporada completa, o que eu acho excelente porque odeio aqueles intervalos das séries gringas que às vezes duram mais de um mês. Com as séries do Netflix (Arrested Development está chegando!) você define quando assistirá ao show e se um episódio terminar com um gancho daqueles extraordinários, não há qualquer necessidade de esperar no mínimo mais uma semana para saber como a história continua, basta um clique e lá vem outro episódio. Foi minha primeira experiência com o formato (ainda não vi House of Cards), e está aprovadíssimo. Não, eu não estou sendo paga pelo Netflix (em tempos de jabás para blogueiros é sempre bom lembrar, né) a real é que eu ultimamente me identifico muito com essa menina aqui.
Enfim, Hemlock Grove. Apesar de ser uma série de terror, eu não estava muito confiante. Primeiro porque o pôster de divulgação tinha um lobo, e vocês sabem, não suporto histórias com lobisomem fora Um lobisomem americano em Londres. Segundo porque a produção (e direção de alguns episódios) ficou por conta de Eli Roth – e o que eu vi de terror dele (Hostel), eu simplesmente detestei. Terceiro (e o mais importante): alguém já fez um levantamento de quantas sinopses de séries falam de “uma adolescente é brutalmente assassinada e começa a busca pelo assassino”? Pois é. Achei que seria tudo mais do mesmo e o pior, mais do mesmo com lobos. Mas como queria testar o formato Netflix (e sabia que logo começariam a chover spoilers nas redes sociais) resolvi começar a ver. Primeira imagem é essa aqui: Continue lendo “Hemlock Grove”