O importante a se destacar é que é uma segunda parte mas não é uma continuação. Do dono da loja de discos vamos agora para um sujeito que tem uma coluna em um jornal e trabalha em uma rádio, e que em mais uma madrugada sem conseguir dormir relembra o passado através de várias “mixtapes”, aquelas fitas cassetes que costumávamos gravar em tempos pré-internet. O humor de Felipe Hirsch continua presente, mas agora ao invés do resgate de memórias de ex-namoradas, temos um homem tentando se reconstruir após a perda da mulher que amava. Assim, a nostalgia é muito mais melancólica do que se via na primeira peça da trilogia.