15 anos sem Senna

314327_senna1Eu sempre digo que nasci na época errada, mas no final das contas uma das poucas coisas boas de ter nascido em 1981 foi ter o prazer de ter a personagem “Ayrton Senna” na minha vida. Daquele jeito meio torto que ídolos fazem parte das nossas vidas, mas ainda assim eu posso dizer que ouvi Galvão Bueno gritando AYRTON SENNA DO BRASIL e toda aquela coisa. Minhas lembranças não são só as gravações que passarão hoje em todas as homenagens na TV. São memórias daqueles tempos, de ser criança e acordar cedo e ver corrida na casa da vó ou de receber visita em casa.

E eu tenho certeza que várias pessoas têm diversos momentos marcantes relacionados a Senna, memórias sobre não só o dia em que ele morreu mas também os dias que ele venceu. Eu tenho cá as minhas. Porém, eu confesso que uma das cenas mais tocantes que vi com relação ao Senna nos últimos anos foi Schumacher chorando depois que o repórter conta para ele que com a vitória daquele dia, ele igualava o número de GPs vencidos ao de Ayrton Senna. Todo mundo sabe da fama de frio que o alemão tem, e talvez por isso essa cena tenha ficado registrada na minha cabeça. Para quem perdeu ou esqueceu, tem o video aqui (prestem atenção ali pelo 0:35).

Enfim, deixo o espaço aberto para quem quiser compartilhar alguma lembrança sobre o Senna – até como uma forma de homenagem ao piloto. Não esqueçam que dá para colocar videos do Youtube nos comentários, basta copiar o código e colar. 😉

Quase

É engraçado reler o que eu escrevi há mais de dois anos, e relembrar aqui o que senti durante as últimas voltas desse GP do Brasil de F1. Confesso que fazia muito, MUITO tempo que não vibrava assim para qualquer esporte que estivesse assistindo. Quando já estava certo que bem, o Massa venceria mas o título seria mesmo do Hamilton, foi lá o Vettel ultrapassou o inglês e aí foram duas voltas de muita gritaria, de “VAI, VETTEL!”, “SEGURA, VETTEL!” e muita comemoração…

… até o Glock ser ultrapassado pelo Hamilton. Mas enfim, não é querer dar uma de Polyana, mas só pela vibração final essa corrida valeu. Depois de tantos anos de comemorações insosas, emoção de fato. Vale mais ainda se considerar que o que tinha que fazer, o Massa fez direitinho, do começo ao fim. Pena as trapalhadas da Ferrari em uma ou duas corridas terem deixado esse campeonato para outro ano (e hoje em dia eu sinceramente não duvido que virá).