Mystic River (Dennis Lehane)

Há coisa de quatro anos atrás eu terminei meu post falando de Sobre Meninos e Lobos com um “Veja o filme, leia o livro”, indicando um link para a tradução do romance de Dennis Lehane no qual o filme de Clint Eastwood foi adaptado. O fato é que eu mesma não segui minha indicação e só agora finalmente li a obra. E eu poderia até me arrepender por ter demorado tanto para ler um livro tão bom, mas o fato é que não ter mais a lembrança da versão cinematográfica na cabeça provavelmente ajudou muito na hora da leitura.

Eu lembrava das atuações brilhantes do elenco (portanto lembrava do elenco), mas parava aí. Não lembrava de mais nadica de nada da história, e foi quase como ler pela primeira vez. E, levando em conta que é um policial, isso é muito bom.

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Flash Pops 3 – A Vingança dos Nerds

Lembram do joguinho de música de filmes? Pois é, saiu uma versão nova, o “Música de filmes 3“. Há de se considerar que são 8:30 da manhã, que eu mal terminei o meu café, que estou meio de ressaca por causa do churrasco de ontem à noite etc. etc. etc. para explicar meu placar até o momento: 14 de 64. Justificativas à parte, eu acho que esse está mais complicadinho sim. Ainda tem daqueles casos em que a letra da música entrega o nome do filme, mas na maioria a música não tem letra e alguns são claramente de filmes mais antigos, e wtf, nos anos 40 e 50 as músicas eram quase todas iguais, fala sério (hehehe). Enfim, para quem não viajou e está curtindo um começo de feriado com chuva (como eu), fica aí a sugestão do Quickbeam lá da Valinor para matar o tempo.

Terrorzinho da semana

Ahááá, fazia tempo que não comentava aqui sobre filmes de terror recém assistidos. Por coincidência nessa semana eu vi dois bastante diferentes, quer dizer, no final das contas o sangue e os gritos de pavor eram os mesmos, o interessante mesmo eram as causas do horror. Um deles aparentemente já saiu no Brasil, chama-se As Ruínas (tem cara de filme que vai direto para dvd), o outro é Todos Amam Mandy Lane, que pelo visto não tem previsão de estréia por aqui.

No caso de As Ruínas o que faz a diferença é o modo como o terror é construído – até porque convenhamos, plantas assustadoras já vimos até em A Pequena Loja dos Horrores, de 1960. Mas a situação que deixa as personagens encurraladas no topo de um templo maia ao ponto de algumas delas até enoluquecerem é realmente muito legal.

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No Country For Old Men (Cormac McCarthy)

Acabei de ler o livro no qual se baseou o filme que papou quatro estatuetas do Oscar desse ano (e não por acaso, devo dizer). Confesso que inicialmente o estilo do McCarthy me irritou um tanto. Porque ele simplesmente aboliu o uso de aspas nesse livro (não li os outros, não posso confirmar se é um recurso que ele sempre utiliza). Isso significa ficar completamente perdido sobre o que é diálogo e o que não é, além de ler vários donts, cants bem desse jeito (e imaginem a pira que uma professora de inglês não tem ao ver isso).

Mas ali pela página 50 você já se acostuma com o estilão do sujeito, e então é só alegria. A primeira coisa a ser dita: a adaptação dos Coen foi uma das melhores adaptações que já vi. Quase ipsis litteris. E o legal é que nos momentos em que não segue exatamente as palavras do McCarthy, você consegue compreender a razão para isso (aquela velha história dos problemas da troca de mídia).

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Soylent Green

Conhecido aqui no Brasil como “No Mundo de 2020“, esta produção de 1973 é uma das distopias mais assustadoras que já tive a oportunidade de assistir (levando em consideração filmes como 1984 e Laranja Mecânica, diga-se de passagem). Com Charlton Heston no papel principal, ele conta a história de um policial tentando desvendar um crime envolvendo um figurão de uma companhia de alimentos no ano de 2022. Poderia até nem ser grandes coisas, caso não levássemos em consideração alguns pontos da ambientação além do fato de ser o futuro.

Primeiro: calor insuportável causado pelo efeito estufa. O modo como passam a aridez de Nova York é impressionante, e valorizam muito cenas importantes que passariam batidas, como quando o policial tem contato com uma torneira com água corrente. Porque sim, o segundo ponto é que não bastasse o calor, ainda há escassez de água, e qualquer um que não fosse rico o suficiente para pagar (o que significa quase todos), teria que consumir apenas um galão que é fornecido de quando em quando – para beber, para higiene e afins.

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O óbvio em três partes

E eis que acabam as olimpíadas de 2008. Provavelmente a que menos acompanhei. Até porque convenhamos, essa coisa de ficar acordado de madrugada para ver gente praticando esporte cansa só de pensar. De qualquer modo, com o final da competição chegamos ao primeiro óbvio do dia: a participação maizomeno do Brasil. Mas sobre os esportes no Brasil eu não vou falar muito mais, não. Já falei qualquer coisa no Pan do ano passado. Deixo vocês então com uma galeria de imagens bastante interessante. Eu ainda estou tentando entender a foto do cara no barco com a bunda para fora, juro.

Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).

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O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (III)

E láááá vamos nós para a parte final da minha lista, que vai de 1999 até 2007. Sim, eu estou vivona aqui em 2008, mas estou deixando a data de fora até porque não vi muitas estréias esse ano (lista da vergonha nérdica: Indyana Jones, Homem de Ferro, Batman e devo estar esquecendo de outros).  Fica valendo o que eu colocar naquele meu top10 básico de fim de ano.

Por falar no top10 básico de fim de ano, eu o publico desde 2004, o que significa que terminar essa lista não seria muuuuuito difícil. O problema é que às vezes revendo filmes, ou simplesmente com o tempo mesmo, o que era o melhor filme que eu tinha assistido naquele ano passa a ser um filme muito bom, mas hum, segundão digamos assim. Então por favor, não usem o pesquisar para dizer que sou incoerente com meu gosto, já dou a resposta aqui: sim, eu sou. =P

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O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (II)

Continuando com a lista dos melhores filmes de casa ano em que estive viva, agora com o período entre 1990 e 1998. Como disse antes, é, sou velha e tive que repartir em três. Ainda bem que não são três de dez, senão entrava em crise. No caso dos anos 90 a dificuldade nem foi tanto lembrar dos filmes, ou ainda, escapar da nostalgia. Aí, o problema já foi selecionar qual filme, entre tantos excelentes que apareceram nessa época, ficaria de fora da lista.

Lembrando mais uma vez que as datas de lançamento são as do IMDb, e que essa não é uma lista nostálgica (o que significa deixar de lado nossa querida e já comentada Sessão da Tarde). Então, sem mais firulas, vamos logo à segunda parte da lista dos melhores filmes.

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Das coisas que moldam nosso caráter

Acabei de ler um artigo sobre a versão mangá da Turma da Mônica e fiquei cá, lembrando de todas as ‘n’ revistinhas do Mauricio de Souza que li.  Sabe como é: cheguei até a acompanhar a chegada da revista da Magali e do formato “Gibizinho”1. Aí, sabeseláporque, lembrei de uma constante nas histórias envolvendo o Cascão, que aparentemente era mais “humilde” do que os demais amiguinhos: a moral “de que adianta dar valor aos brinquedos caros se você não sabe se divertir?” (ok, não era assiiiiiim que eu absorvia na época, só sabia que era importante saber que video game não é tudo na vida).

O engraçado é que no final das contas isso acabou moldando meu caráter, de certa forma. De um jeito meio hipócrita, talvez, mas eu era a menina que andava de bicicleta até um lugar bem longe de casa para sentar com a amiga num campinho e ficar falando na natureza (ahahahahaha, acabei de lembrar da vez que convidamos a Daniele para fazer isso e no final do dia uma olhou para a outra e disse “É, ela não entendeu como funciona”). Assim, eu não cresci com video game, mas de quando em quando achava que ter vários amigos para brincar de gato mia era muuuuuuito mais divertido do que ter a casa da Barbie, por exemplo. O que obviamente não era (pelo menos se você adorava brincar de Barbie, como eu).

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  1. sou só eu ou mais alguém aqui torcia por um ‘namoro’ entre o Cebolinha e a Mônica? O_o 

Vampire Princess

Já comentei sobre alguns animes aqui no Hellfire, mas devo dizer que não sou exatamente uma fã. Gosto e algumas vezes tenho até curiosidade de conferir, mas não é exatamente o tipo de coisa sobre a qual estou sempre atrás de notícias, informações e links para download. De qualquer modo, dia desses conferi três episódios de Vampire Princess e gostei bastante.

Baseado em um mangá, a série para tv foi lançada em 1997, e conta a história de Miyu, uma “vampiresa” responsável por mandar os Shinmas (demônios que se aproveitam de fraquezas humanas) de volta para as trevas. Como deu para perceber, o tom principal é o de terror (e talvez até por isso eu tenha gostado tanto dos episódios que assisti). Seguem aqui alguns comentários sobre eles:

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