Trilhas Sonoras de Amor Perdidas

Há cerca de 11 anos a Sutil Companhia de Teatro apresentava ao público a adaptação do romance Alta Fidelidade de Nick Hornby, chamada A Vida é Cheia de Som e Fúria. Foi paixão e identificação instantânea com aquela personagem cheia de falhas e com uma visão meio ácida do que tinha ao redor, que estabelecia relações entre a música e tudo o que vivia. Passado esse tempo, a Sutil chega agora no Festival de Teatro de Curitiba com o que seria a segunda parte da trilogia Som e Fúria, a peça Trilhas Sonoras de Amor Perdidas.

O importante a se destacar é que é uma segunda parte mas não é uma continuação. Do dono da loja de discos vamos agora para um sujeito que tem uma coluna em um jornal e trabalha em uma rádio, e que em mais uma madrugada sem conseguir dormir relembra o passado através de várias “mixtapes”, aquelas fitas cassetes que costumávamos gravar em tempos pré-internet. O humor de Felipe Hirsch continua presente, mas agora ao invés do resgate de memórias de ex-namoradas, temos um homem tentando se reconstruir após a perda da mulher que amava. Assim, a nostalgia é muito mais melancólica do que se via na primeira peça da trilogia.

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Teatro em Curitiba

Aeeeeee, agora chega o momento curitiboca mor: O Festival de Teatro de Curitiba!! Não me levem a mal, eu sei que rola muita coisa em Curitiba sem ser durante o festival. O lance é que curitiboca que é curitiboca só vai ao teatro nessa época, e ainda enche a boca para reclamar da “pobre vida cultural curitibana”.

pfft.

Da Mostra de Teatro Contemporâneo a única peça que me chamou a atenção mesmo foi Arena Conta Danton, peça da qual o Kim falou bastante para mim (o suficiente para eu pensar “Malditos Gremlins! Quando eles virão para cá?!!”).

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