Copa do Mundo

O ano é 2006. Copa do Mundo de futebol. Lapônia e Mônaco disputam a final do torneio, com a Lapônia sagrando-se campeã por inacreditáveis 21×0, com gols de Erik Lamøy (4), Tom Høgli (3), Jonas Johansen (3), Espen Bruer (2), Torkel Nilson (2), Olav Råstad (2), Trond Olsen, Steffen Nystrøm, Espen Minde, Matti Eira e Leif-Arne Brekke. Se você está achando isso tudo meio esquisito e pensando que é descrição de alguma realidade paralela, calma, amiguinho. Estou falando sim de futebol e de uma Copa do Mundo. Mas essa não é a Copa da FIFA, mas NF-Board. O torneio citado contou com a participação de quatro equipes: Lapônia, Mônaco, Camarões do Sul e Occitânia.

O que esses times tem em comum? Fora o fato de que se em alguns casos você falar deles a pessoa pensará que você está inventando história (Lapônia?! Camarões… do Sul?!), a verdade é que o que une essas equipes é o fato de não fazerem parte da lista dos times inscritos na FIFA. Trocando em miúdos, por não serem reconhecidos como estados soberanos, eles não fazem parte do clubinho.

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Sobre o que aconteceu no Couto Pereira…

Eu tomo emprestada as palavras do Carlos Drummond de Andrade (em crônica publicada em 1974):

Bem-aventurados os que não entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles é o reino da tranqüilidade.

Bem-aventurados os que, por entenderem de futebol, não se expõem ao risco de assistir às partidas, pois não voltam com decepção ou enfarte.

Bem-aventurados os que não têm a paixão clubista, pois não sofrem de janeiro a janeiro, com apenas umas colherinhas de alegria a título de bálsamo, ou nem isto. Continue lendo “Sobre o que aconteceu no Couto Pereira…”

15 anos sem Senna

Eu sempre digo que nasci na época errada, mas no final das contas uma das poucas coisas boas de ter nascido em 1981 foi ter o prazer de ter a personagem “Ayrton Senna” na minha vida. Daquele jeito meio torto que ídolos fazem parte das nossas vidas, mas ainda assim eu posso dizer que ouvi Galvão Bueno gritando AYRTON SENNA DO BRASIL e toda aquela coisa. Minhas lembranças não são só as gravações que passarão hoje em todas as homenagens na TV. São memórias daqueles tempos, de ser criança e acordar cedo e ver corrida na casa da vó ou de receber visita em casa.

E eu tenho certeza que várias pessoas têm diversos momentos marcantes relacionados a Senna, memórias sobre não só o dia em que ele morreu mas também os dias que ele venceu. Eu tenho cá as minhas. Porém, eu confesso que uma das cenas mais tocantes que vi com relação ao Senna nos últimos anos foi Schumacher chorando depois que o repórter conta para ele que com a vitória daquele dia, ele igualava o número de GPs vencidos ao de Ayrton Senna. Todo mundo sabe da fama de frio que o alemão tem, e talvez por isso essa cena tenha ficado registrada na minha cabeça. Para quem perdeu ou esqueceu, tem o video aqui (prestem atenção ali pelo 0:35).

Enfim, deixo o espaço aberto para quem quiser compartilhar alguma lembrança sobre o Senna – até como uma forma de homenagem ao piloto. Não esqueçam que dá para colocar videos do Youtube nos comentários, basta copiar o código e colar. 😉

Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)

Sim, eu sou toda apressadinha e o ano nem acabou e já estou aqui fazendo uma lista de destaques. Mas é melhor fazer agora que tenho tempo do que deixar para depois e aí perder o timing, hehe. Antes de tudo, reparei que esse ano não registrei todas as coisas que li, ouvi e vi – muito passou batido. Fica aí mais uma resolução de ano novo, em 2009 tratar o Hellfire com mais carinho, há há. Como sempre, vamos por partes:

No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.

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Quase

É engraçado reler o que eu escrevi há mais de dois anos, e relembrar aqui o que senti durante as últimas voltas desse GP do Brasil de F1. Confesso que fazia muito, MUITO tempo que não vibrava assim para qualquer esporte que estivesse assistindo. Quando já estava certo que bem, o Massa venceria mas o título seria mesmo do Hamilton, foi lá o Vettel ultrapassou o inglês e aí foram duas voltas de muita gritaria, de “VAI, VETTEL!”, “SEGURA, VETTEL!” e muita comemoração…

… até o Glock ser ultrapassado pelo Hamilton. Mas enfim, não é querer dar uma de Polyana, mas só pela vibração final essa corrida valeu. Depois de tantos anos de comemorações insosas, emoção de fato. Vale mais ainda se considerar que o que tinha que fazer, o Massa fez direitinho, do começo ao fim. Pena as trapalhadas da Ferrari em uma ou duas corridas terem deixado esse campeonato para outro ano (e hoje em dia eu sinceramente não duvido que virá).

O óbvio em três partes

E eis que acabam as olimpíadas de 2008. Provavelmente a que menos acompanhei. Até porque convenhamos, essa coisa de ficar acordado de madrugada para ver gente praticando esporte cansa só de pensar. De qualquer modo, com o final da competição chegamos ao primeiro óbvio do dia: a participação maizomeno do Brasil. Mas sobre os esportes no Brasil eu não vou falar muito mais, não. Já falei qualquer coisa no Pan do ano passado. Deixo vocês então com uma galeria de imagens bastante interessante. Eu ainda estou tentando entender a foto do cara no barco com a bunda para fora, juro.

Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).

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