As melhores leituras de 2023

Ano passado eu previ que detestaria a ideia de furar a lista de melhores leituras e exatamente conforme havia previsto, eu realmente xinguei muito meu eu de janeiro de 2023 que achou que seria uma boa ideia transformar meu post de melhores leituras em uma thread de twitter. Pois voltei aqui dia desses e minha mente voou para outro tipo de lista, mas hoje eu prometo que não vou dormir até falar quais foram meus dez livros favoritos de 2023.

Para surpresa de zero pessoas que acompanham minhas leituras através de comentários aleatórios por aí,1 foi mais um ano com mulheres dominando a lista de autores e como sempre digo: não é de propósito, é só que de um tempo para cá o que tem atraído minha atenção. Mas se você acha que precisa colocar mais mulheres nas suas listas de leituras, ficam aí sugestões. Então vamos lá para os melhores, sem uma ordem definida. Continue lendo “As melhores leituras de 2023”


  1. como eu disse há uns tempos, naquele meme de “com qual personagem de série que você se identifica” apesar de responder coisas tipo Princess Carolyn e outras personagens descaralhadas das ideias, mas cool, sou o Dado da Malhação (circa 1995), famoso pelo bordão “bonito isso, né? eu li num livro” 

Shark Heart (Emily Habeck)

A famosa “lista de livros para ler” é um bicho estranho: não tem um formato fixo, porque você pode passar meses esperando ansiosamente um título ser lançado e quando ele finalmente chega… fuéééém, você descobre que não está no clima para aquele livro.

Por outro lado, alguns que você nem sabia que existiam aparecem do nada e passam na frente de uma série de esperados (ou dos que já estão há tempos no kindle e estante). Foi o que aconteceu comigo quando li a sinopse de Shark Heart, romance de estreia de Emily Habeck (ainda sem tradução no Brasil). Eu nem pensei duas vezes e já fui colocar no kindle e comecei a ler, devorando em pouco tempo.

Shark Heart, que tem como subtítulo “Uma história de amor”, começa com Lewis e Wren se apaixonando e casando. Mais especificamente, abre com um diálogo do pedido de casamento, como se fosse um pedaço de roteiro de teatro mesmo. Note que ao contrário do que se esperaria (o casamento como a coroação, o ponto alto das histórias de amor), aqui ele marca apenas o começo da jornada. Isso porque depois do casamento, Lewis percebe algumas mudanças no corpo e após uma visita ao médico vem o diagnóstico: ele está se transformando em um tubarão branco.

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