Acabei de ver esse clip aqui do Portishead, e tinha que compartilhar. O álbum novo eu ainda não conferi (pelo menos não todas as faixas), mas essa música é linda e o video muito, muito legal. Fiquei com vontade de conferir o que mais o Third tem para mostrar.
Ontem estava em uma onda nostálgica e fiquei assistindo clipes dos Guns n’ Roses, mais precisamente os da fase Use Your Illusion (que foi quando eles começaram a torrar os tubos para fazer videos, hehe). Aí em November Rain e Don’t Cry lá estava Stephanie Seymour, mulher que tanto invejei por ser namoradinha do Axl e blablabla (ainda bem que a gente cresce, é o que eu sempre digo). Só que o namoro acabou e já em Since I Don’t Have You (do álbum The Spaghetti Incident) o Axl aparecia abraçadão com uma loira e Stephanie já estava no limbo das ex dos rockstar.
Mas não, não vou falar sobre a efemeridade dos relacionamentos dos famosos. Na realidade, estava aqui pensando nas frescurites que nós, pessoas simplórias que nunca cantamos para um público gigante (nem atiramos cadeiras de quartos de hotel), temos de vez em quando com esse caquinho de vidro no vão do dedo chamado fim de relacionamento (dos amigos).
Dia desses comentei sobre a notícia de um provável retorno do New Kids on the Block e fiquei com uma pulga atrás da orelha enquanto pensava sobre o cenário musical nos anos 90. Foi o estouro do Nirvana e de outras bandas bacanas como Radiohead, Blur, No Doubt e de artistas como Beck e Alanis. Aqui no Brasil bandas como Skank, Raimundos e Pato Fu e artistas como Chico Science e Cássia Eller conquistaram um lugarzinho ao sol em um cenário até então dominado pelas mesmas bandas de sempre (Legião, Ira, Capital, Paralamas, etc.). É, parece um bom quadro, não?
Mas aí comecei a esmiuçar os arquivos musicais dos anos 90 e encontrei alguns casos que fazem com que eu concorde com a teoria do Fábio: os anos 80 foram tão, mas tão bregas, que ultrapassaram os limites da década e ocuparam um pouco dos 90 com sua breguice. Duvida? Então diz aí se você não lembra de micos como…
Tempos atrás reclamei que a MTV não era mais a mesma, mas felizmente algo aqui e acolá se salva. Uma das coisas que ainda justificam o ‘M’ é um momento durante os intervalos quando mostram trechos de clips e comentários sobre esses, o que é no final das contas uma oportunidade para você conhecer coisas que não conheceria normalmente.
Um exemplo? Bom, eu já ouvi lá duas ou três músicas do Chemical Brothers, mas não é de fato a minha praia. Mas aí eu vi o clip de “The Salmon Dance” na MTV e agora a música não sai da minha cabeça. E o video é hilário (adoro o baiacu, hehehe), veja só:
Se você tem problemas com musiquinhas que grudam na cabeça, nem assista esse clip. Vi lá no blog do Neil Gaiman e me apaixonei. JuhjuhjuhGeorgette! JuhjuhjuhGeorgette! A música chama-se Georgette Plays a Goth, e está no mais recente álbum da banda americana Tullycraft. E sim, o clip é muito, muito cute.
Prazer com culpa, prazeres culposos ou algo que o valha. Não acho que soe bem em português, nesse caso a expressão em inglês serve bem. Enfim, tudo isso para confessar o mais recente, pelo menos sobre música: eu acho que gosto de Sexy Back do Justin Timberlake.