Mas a verdade é que infelizmente alguns filmes envelhecem (ou você envelhece para alguns filmes). Do começo ao fim não teve nada que realmente me prendesse à trama, que convenhamos, já foi mastigada diversas vezes pelo cinema, toda aquela conversa de quem é o popular da escola, o que sofre bullying, o que tenta ser popular e yadda yadda yadda. A “novidade” é que a que quer ser popular se junta com o namoradinho para ir matando os populares e fazer com que pareça suicídio.
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Catfish
Então vamos ao Catfish. A história começa com uns caras fazendo um documentário sobre Nev, que tem uma amizade com uma garotinha (Abby) que faz quadros a partir de fotos que ele tira por aí. O registro que se faz é de Nev recebendo quadros da menina, cartas, presentes e afins, e conhecendo membros da família de Abby, como a mãe e a irmã mais velha. Se você foi teimoso e continuou lendo aqui mesmo sem ter assistido ao filme, essa é sua segunda chance de parar, heim.
Música e Cinema nos anos 90
E foi uma viagem no tempo. O engraçado é que a década de 90 diz muito mais para mim do que essa última década que passou (lembro sei lá, das Torres Gêmeas e da faculdade? Que sem graça). Ouvindo novamente algumas músicas daquele tempo, e lembrando de alguns filmes que mesmo bobos foram tão marcantes naquela época, bateu uma nostalgia gostosa. É engraçado como a arte tem esse poder, de nos transportar para alguma época, com seus cheiros e cores.
Atividade Paranormal 2
O que temos nessa história são os eventos que antecedem os ataques do demônio à casa de Micah e Katie, que vimos no primeiro filme. O foco agora é a família da irmã de Katie (Kristi), que acabou de ter um bebê. Nos primeiros dias da criança na casa, alguém invade a casa e faz a maior bagunça sem levar nada a não ser um colar que Katie tinha dado para a irmã. Kristi e o marido Daniel resolvem colocar câmeras por todos os cômodos, o que então começa a registrar as atividades paranormais.
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Para provar minha teoria, o melhor filme 2 de todos os tempos não é 2, é 5, que é O império contra-ataca. E De volta para o futuro 2 vem como a exceção que comprava a regra, há! ↩
O Discurso do Rei
Para começar, as atuações. Acho que foi uma das poucas vezes que bati os olhos no Firth e não pensei “Há, Mr. Darcy!”. O trabalho dele como o Rei George VI está impecável, e não apenas pela gagueira – que sim, requer muito do ator para não fazer de forma exagerada ou artificial – mas também pelo modo como ele consegue transformar alguém com um temperamento difícil em uma pessoa admirável, carismática. Não é tarefa fácil, e se o público não estabelecesse essa relação com George VI logo que ele aparece, o filme estaria perdido. Afinal, quem quer ver a história de superação de um chato filho da mãe?
Demônio
Foi mais ou menos o que senti sobre Demônio (Devil lá fora), que chegou no Brasil no final de novembro do ano passado. Ok, é só o roteiro, não foi dirigido pelo Shyamalan, mas de qualquer forma o nome dele está envolvido. Por isso, fiquei enrolando o máximo possível até que resolvi dar uma chance, já que pelo menos o enredo parecia bem legal: cinco pessoas presas em um elevador, sendo que uma delas é o demônio.
Minhas Mães e Meu Pai
E Minhas Mães e Meu Pai (ô tradução de título mais medonha!) é um filme bacana. As personagens te cativam de um jeito que você quer que todas fiquem bem no fim, e por falar em fim você nem sente o tempo passar quando chega até ali. Não é aquela comédia típica que abusa de situações escatológicas como ficou tão normal com filmes como American Pie, embora tenha lá seus momentos de abusar do sexo para fazer graça, mas nada que estrague a história.
127 Horas
Mas, como eu disse, 127 Horas é um bom filme não só por causa dele. Um dos fatores é a edição, que consegue fazer com que passemos da sensação de multidão para a solidão em um segundo, por exemplo. Isso para não falar do modo como os flashbacks são colocados (quase como alucinações de Aron), e o modo que cenas mais complicadas foram muito bem executadas (como quando Aron precisa beber a própria urina, ou bem, a famosa cena em que ele corta o braço).
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Michael Cera acaba interpretando o estilo de personagem que ele tem feito desde sempre, embora eu ache que um pouco menos inocente do que o normal. Scott Pilgrim não é exatamente um garoto bobo, embora o efeito de Ramona sobre ele o deixe meio assim (a cena com ele esperando a entrega da Amazon é impagável). Mas ainda assim, a personagem tem aquele jeito meio loser como as outras de Cera: ele mora com um amigo gay num cubículo na frente da casa em que costumava viver, começou a namorar uma colegial e tem uma banda que ainda busca o sucesso.
Uivo (Howl)
E aqui eu acho que conhecer um pouco da cultura Beat infelizmente é sim pré-requisito para acompanhar bem o filme, ou pelo menos para não se perder nas inúmeras referências aos escritores dessa geração, como por exemplo Jack Kerouac, ou mesmo Carl Solomon, para quem o poema Howl é dedicado. Mas acredite, mesmo que se perca nas referências, ainda assim Howl é um filme que pode mexer com você.