Para rir

Eu não sei sobre vocês, mas no meu caso “rir da própria desgraça” quando o “própria” se refere à nação, e não ao indivíduo, fico aqui achando que somos meio bocós. Não estou dizendo que deveríamos nos enforcar no pé de tomate mais próximo, mas esse negócio de ficar fazendo piada do que estamos vivendo no Brasil atualmente talvez alivie um pouco as coisas. Tínhamos mais é que resmungar, reclamar e fazer muito barulho, para que não tivéssemos que ouvir a Suplicy falando de epidemia de fofoca, por exemplo.

Ei, não fuja, não é um post ranzinza! Na realidade, eu queria falar da diferença entre ter senso de humor e ser bocó (ou seja, ficar rindo de qualquer coisa), isso para dizer que aqueles com senso de humor se divertiriam bastante com as duas dicas de comédias que eu tenho para dar.  :eba:

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Os Indomáveis (3:10 to Yuma)

dan_evans__christian_bale__and_ben_wade__russell_crowe__in_310_to_yuma.jpg(Sim, eu tinha prometido para quinta, mas sabe como é…)

Minha relação com filmes distos “western” é meio estranha. Por exemplo: em uma locadora, eu simplesmente passo reto pela prateleira do gênero. Reto mesmo. Em compensação, os poucos filmes do estilo que assisti, eu adorei. Como no caso de Os Indomáveis, o remake de Galante e Sanguinário (wtf, duas chances e eles conseguem fazer uma tradução horrível do título?!)

Por que Os Indomáveis é legal? Primeiro porque tecnicamente é um trabalho impecável. Segundo, porque vocês sabem, eu tenho cá minha queda por vilões e anti-heróis, e o filme apresenta um dos vilões mais legais que já vi: Ben Wade, muito bem interpretado por Russel Crowe.

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Onde os fracos não têm vez

O que você faria se encontrasse uma maleta com mais de dois milhões de dólares? E se com a maleta encontrasse vários corpos e uma quantidade absurda de drogas, deixando claro que foi uma negociação mal sucedida? “Onde os fracos não têm vez“, dos irmãos Cohen, começa com Llewelyn Moss, um soldado aposentado que costuma caçar nas horas vagas tendo que tomar esta decisão.

A partir daí, começa um dos melhores jogos de gato e rato que já vi no cinema. Quem vai atrás de Moss é Anton Chigurh, um psicopata que usa uma arma muito peculiar: um tubo de ar comprimido. O que faz a história ser tão interessante é que tanto Moss quanto Chigurh são bons no que fazem – e cada fechadura arrombada pelo tubo de ar comprimido é garantia de pelo menos alguns minutos de pura tensão.

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Os filmes do Oscar 2008

Como vocês sabem, eu costumo acompanhar o Oscar, inclusive participando de bolões e afins. Como vocês também sabem, a noite do Oscar é aquele dia no qual você xinga a Rede Globo pela péssima transmissão (e por TER que passar o Big Brother quando a cerimônia já começou), incluindo aquela tradução simultânea do capeta que não te deixa entender o que estão falando em Inglês e é simplesmente impossível de entender o que estão falando em Português, uma vez que o tradutor quase nunca completa as sentenças “Esse filme foi…. e eu devo muito ao…. E que bom que participei do…” (etc.).

Mas independente do stress, é bom assistir pelo menos os mais comentados, até para você não fazer feio no bolão. Como a divulgação dos nomeados só sai daqui 15 dias e você pode correr o risco de perder a oportunidade de assistir alguns favoritos no cinema, elaborei uma lista com os filmes mais comentados lá fora. Mas que fique claro, estou seguindo apenas os comentários dos sites relacionados com Oscar, ainda não vi a maior parte dos filmes e minha opinião pessoal sobre eles coloco a medida que eu for assistindo, certo? (Para sinopse do filme, clique nos títulos):

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Os melhores filmes de 2007

Como já é tradição aqui no Hellfire, chega o fim do ano e eu coloco aqui minha listinha de filmes lançados em 2007, por ordem de, ahn, preferência, digamos assim. Se quiser conferir a lista dos anos anteriores, é só ver lá: melhores 2004, melhores 2005 e melhores 2006.

No fringir dos ovos 2007 até que rendeu alguns bons filmes, embora sempre com aquela história do problema da data de lançamento (o que deixou de fora alguns bons filmes que são 2007 mas não foram lançados aqui ainda). Além disso, um monte de filme so-so, o que até explica porque Dreamgirls está por ali. Vamos então ao top10 =]

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Sem idéias para presentes?

Se a pessoa que você deseja presentear neste Natal for cinéfila, seus problemas acabaram! Não, não. Você não cairá no papo manjado de dar aquele dvd da promoção 3 por 9,90 das Americanas. Vão aí duas sugestões do Hellfire Club de presentes que fazem referência à sétima arte:

1. Relógio Cuco ‘Here’s Johnny!’: Já pensou? Ao invés do tradicional “cu-co-cu-co!” você escuta um Here’s Johnny? Fala sério, é cool demais. Quero um.

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Morte no Funeral

Com a semana mais sossegada estou conseguindo colocar as coisas em dia. Por exemplo, já estou no capítulo 9 dos 12 da segunda temporada de Dexter (e eu confesso que se arrastou um tico, mas ali nos minutos finais do sétimo episódio para o fim do nono, está de tirar o fôlego). E também estou assistindo filmitchos que eu queria ver mais o Fábio não porque ele não curte comédias.

Semana passada vi “O amor não tira férias”, bem bocó e só vale a pena pelo Jude Law. Hoje foi “Morte no Funeral“, uma produção alemã, norte-americana e britânica que vale alguns momentos bastante divertidos, sendo que o recurso mais utilizado, obviamente, é o de fazer graça com a frieza dos ingleses (como já na primeira cena, com o filho vendo que o defunto dentro do caixão entregue na casa dele não era o do pai, por exemplo).

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Everything is not going to be ok

Começou o ano e eu e o Fábio estamos de férias e nerdiando felizes a bailar. Aí parte do roteiro de nerdiação foi assistir A Scanner Darkly, que por estas bandas receberá o ma-ra-vi-lho-so título O Homem Duplo. O filme é baseado em uma obra do Philip K. Dick – não é o primeiro filme baseado em alguma obra dele, Blade Runner também é.

Aliás, tal como no caso do filme do caçador de andróides, este se passa no futuro. A principal diferença no caso de Scanner Darkly é, para começar, o uso da técnica conhecida como rotoscopia – os atores são filmados e depois a animação é feita sobre eles. Além disso, aqui o tema central não é a “humanidade”, mas as drogas.

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Os melhores do ano

Observação 13/01/2006: Nos últimos dias do ano assisti mais alguns filmes, incluindo ‘Flores Partidas’, que acabou ficando entre os 10 melhores (precisamente na 10ª colocação)

Como no ano passado, esse ano fiz uma lista dos filmes que assisti os quais foram lançados no cinema e locadoras em 2005. Eu sei que deixei de ver alguns sucessos “garantidos” como Aviador, não vi filmes que gostaria de ver como Hotel Ruanda e Melinda, Melinda (eu não desistirei, Fábio 😛 ) e ainda não vi King Kong, mas devo dizer que foi um ano bem fraco comparado com o ano passado. Questão de comparar o top 10/2004 com o top 10/2005 para ver.

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Muito Além do Jardim

Sabe, às vezes uma história inocente e simples pode gerar um filme bem melhor do que aqueles cheios de reviravoltas, dramas intensos e afins. Um exemplo? Muito Além do Jardim. Eu sempre tive curiosidade de ver esse filme porque gostava pra caramba de uma música da banda Intocáveis, que saiu em uma coletânea de bandas curitibanas (“Borboleta 13”) e se chamava “Muito Além dos Jardins”.Enfim, finalmente vi o filme. E ele é de uma leveza tal que ao terminar de assistir, você fica com seu humor nas alturas, te deixa bem mesmo. E, como disse antes, não é um filme intenso ou complicado: é simples. E talvez pela simplicidade da história, tenha sido possível trabalhar tão bem o roteiro, que é todo cheio de trocadilhos ótimos.
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