[Rec]

rec2.jpgDepois de uma série de filmes maizomeno de terror, eis que chega uma ótima surpresa. O nome é [Rec], lançado na Espanha no fim do ano passado e aparentemente a idéia deu tão certo que já estão rolando planos para um remake americano. A história é até bem simples: uma jornalista está gravando um programa sobre a rotina noturna dos bombeiros, quando o grupo recebe um chamado para atender uma velhinha que está presa dentro do próprio apartamento.

Chegando lá, arrombam a porta para salvar a velhinha e surpresa! São atacados pela própria. A “indefesa” senhora, visivelmente num estado de histeria, pula no pescoço de um policial e o morde. Oh yeah, a partir daí começa o horror: quando eles pensam que chegaram reforços policiais para ajudá-los, na realidade eles estão selando o prédio, que está “infectado”.  Presos no prédio, eles precisam ajudar os feridos (e depois fugir dos feridos, porque sim, é um filme de zumbi), descobrir o que está acontecendo e, é claro, tentar escapar.

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O horror!

nightmaremanszafir.jpgEis que ontem depois de um dia bem atribulado me escondo embaixo das cobertas e começo a assistir mais um dos filmes do HorrorFest, o Nightmare Man. Aí enquanto ainda rolam os créditos o Fábio conta para mim que o diretor tem fama de fazer filme bom com orçamento baixo aí… OLHA ALI NOS CRÉDITOS! LUCIANO SZAFIR!! (Nota: até o presente momento eu não sabia escrever o nome do pai da Sasha).

Poisé, Lucianão, graaaaaande Lucianão. Todo maroto fazendo filme de horror independente, heim? O mais batuta: é bem provável que com esse único filme ele tenha acumulado mais falas do que o Rodrigo Santoro acumulou em todos os filmes feitos lá fora. Ótemo! O filme? Ah, bem. Luciano Szafir no elenco né. Terrir, sabe como é. Se ao ler o nome do pai da Sasha você já entra no espírito, é um filme bem divertido (e ôu, com umas cenas bem assustadoras. Fortíssimas influências de Evil Dead!).

After Dark HorrorFest

horrorfest2007_l200710231702.jpgPara todo fã de filmes de terror que busca novidades há uma salvação, e uma delas atualmente é o tal do “After Dark HorrorFest” (também conhecido como “8 Films to Die For“). A idéia é basicamente a de lançar oito filmes independentes de terror em diversas salas lá nos Estados Unidos. O festival acontece sempre em novembro, com aquele festerê básico de gente fantasiada e até Miss HorrorFest.

Aí você diz: mas pô, Anica, é lá fora. Como é minha salvação se não posso ficar viajando para os Estêites toda hora? Bom, a salvação vem do fato que os filmes depois são lançados em DVD. E sabe como é, chegou no disquinho, não tem como escapar da mulinha (obs. nesse caso, sugiro que procurem no Dead Donkey, para quem ainda não conhece).

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O Orfanato

the_orphanage_still03.jpgEu nunca tinha dado atenção para como o pessoal da língua espanhola parece ter um dom especial para histórias de fantasmas. Fugindo do esquema anglo-saxão de castelos e histórias de amor que não deram certo, a base nos filmes hispânicos é quase sempre um crime horrível – o que de certa forma traz a história para mais perto da realidade do que da fantasia, apesar do tema.

E isso é importante para a criação da atmosfera de horror. Se você embarca em uma história que desde o momento grita “É só uma história!” você não compra a idéia e consequentemente não tem medo. É por isso que Poe, por exemplo, é tão genial: o horror dele é o horror de sermos humanos e percebermos do que somos capazes no momento da loucura.

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Zack Snyder divulga figurinos de Watchmen

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Eu tinha até uma certa esperança que o projeto fizesse tchibum e ficasse só no papel mesmo, mas parece que a produção de Watchmen, baseada em uma HQ de Alan Moore, realmente está engrenando. E agora, faltando menos de um ano para a data prevista para a estréia do filme, o diretor Zack Snyder (de 300) divulgou fotos dos figurinos de algumas personagens da HQ.

Estão lá: Comediante, Coruja, Ozymandias, Rorschach e a Espectral. Tá que a personagem que eu mais tinha curiosidade de ver como ficará, o Dr. Manhattan, eles ainda não disponibilizaram. Até porque um cara azul com cueca preta não deve ser, ahn, algo fácil de retratar na película sem que fique simplesmente ridículo. De qualquer forma, deixo aqui uma comparação HQ – Cinema para vocês verem como pode ficar o Watchmen (aposta: Moore não gostará MAIS uma vez).

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Sentiram saudades? =D

oscar-estatuetas.jpgEntão que ontem foi o Oscar e bem, nem assisti. No final das contas já sabia que seria o mais previsível desde que comecei a acompanhar as cerimônias e bem, eu sou cidadã honesta e trabalhadora que precisa acordar cedo para trabalhar e garantir o leitinho das crianças (Boo e Clara, que na realidade preferem Whiskas à leite, mas enfim).

Talvez seja o primeiro Oscar que eu não digo “Injustiça!!!” para alguma escolha (talvez até porque não cheguei a ver todos os filmes). Mas confesso que fiquei bastante contente com Onde os fracos não têm vez ganhando melhor filme e melhor direção. Eu não sei se estará na minha lista de favoritos, mas certamente está entre os melhores que vi este ano (tudo bem que o ano ainda está em fevereiro, mas bem, todos nós sabemos que os melhores filmes sempre saem nesta época, justamente por causa do Oscar. Então….). Continue lendo “Sentiram saudades? =D”

Juno

juno-poster.jpgUm dos principais filmes com mais de uma indicação para o Oscar é Juno, que chegará nos cinemas brasileiros semana que vem. Apontado como o Pequena Miss Sunshine deste ano, eu acho que a comparação entre um e outro acaba na questão de ser um filme independente. Não que Pequena Miss Sunshine seja ruim, é até bem bacaninha. Mas você vai demorar para ver no cinema história mais doce do que a de Juno.

E não é doce no sentido grudendo e meloso. É doce porque não há qualquer grande drama na história, não há personagens maus e mesmo assim você segue do começo ao fim querendo saber o que acontecerá com Juno, a menina que dá o nome do filme.

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Aula de Inglês com Capitão Nascimento

tropa.jpgEntão que Tropa de Elite estreou nesta segunda lá no Festival de Berlim. O comentário geral é que ninguém odiou, mas também ninguém morreu de amores pelo filme. Segundo o G1, a razão pode ser a questão da tradução: o filme foi apresentado à imprensa com legendas em alemão, e foi narrado simultaneamente (como na entrega do Oscar pela Globo, saca?) em inglês, francês e espanhol.

Consegue imaginar o filme, originalmente narrado por Capitão Nascimento, sendo narrado por uma mulher? Poisé, quem ouviu a tradução em inglês foi bem assim. O bacana é que na reportagem fizeram um quadrinho colocando algumas traduções de frases mais célebres do filme, e eu agora estou morrendo de vontade de usar de alguma forma em sala de aula 😆

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Agora que o ano começou…

32.gif…alguns comentários.

Elizabeth: A era de ouro é um filme razoável. Algumas imagens bonitas, figurino bacana e a Cate está mandando bem. Problemas? Primeiro: não consigo mais olhar para o Clive Owen sem imaginá-lo enfiando uma cenoura em alguém. Segundo: o final desanda. Terceiro: Por que quando um filme é de fato uma continuação as pessoas não deixam isso mais óbvio para pessoas meio lesadas como eu? Só fui sacar que era continuação do outro Elizabeth quando me dei conta que a Cate estava encarnando muitas Elizabeths para o meu gosto.

***

Douglas Adams foi provavelmente o cara mais genial que já passou por nosso planetinha (e talvez pelo universo, visto que outras formas de vida podem não ter um senso de humor parecido com o nosso). Estou quase no fim de A Vida, o Universo e Tudo o Mais e não consigo deixar de rir só de lembrar de alguns momentos. Juro, esse ano eu uso a toalha!

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Senhores do crime (Eastern Promises)

eastern_promises.jpgEntão que na última terça saiu a lista dos indicados para o Oscar e eu senti falta do Russel Crowe pelo Ben Wade de Os Indomáveis lá. Acho que por isso fiquei ainda mais curiosa sobre cada um dos filmes cujos atores principais foram indicados. E está aí a razão pela qual ontem quis assistir Senhores do crime, sem ter lido nada do filme (o que é bem atípico no meu caso, devo dizer).

E tornando uma longa história curta, o fato é que tive mais uma ótima surpresa. Senhores do crime é um daqueles filmes que te fisgam desde o começo, apresentando personagens de uma maneira que parece óbvia para então nos lembrar da complexidade da personalidade de cada um. É aí que o filme ganha pontos extras: porque ao te fazer acreditar que você já sabe como determinada personagem se comportaria, vem um fato que derruba sua certeza e o obriga a refazer a imagem da personagem. E isso do começo até o fim.

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