Os melhores filmes de 2015

Opa que quase vira o ano e eu não publico minha lista de filmes favoritos do ano! Explicando para quem chegou agora: eu, uma criatura de hábitos, faço uma lista dos melhores filmes que vi no ano que passou. Sim, subjetiva, com critérios doidos e aquela coisa toda que vocês já viram na lista de melhores leituras desse ano.

De qualquer forma, nunca é demais lembrar: o top10 só inclui filmes lançados no Brasil em 2015, alguns só em festivais. No final do post tem a continuação da lista só para que fique claro o contexto, assim: “Nossa, top10 dela não tem Mad Max?“, aí você vê o resto da lista e descobre que bem, eu não vi Mad Max (ainda).

Ah, sim. Só para manter o registro, as listas dos anos anteriores estão aqui: 2004 | 2005 |2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2013 | 2014.

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The Lobster (2015)

A saber: é meu primeiro Yorgos Lanthimos. E era o tipo de filme que só de ler a sinopse eu já sabia que amaria, o que não quer dizer nada porque volta e meia eu me decepciono com filmes que já sabia que amaria? De qualquer modo, gostei tanto, mas tanto, que eu que há tempos não falava de filme por aqui resolvi que estava na hora de dar uma atualizada.

Então, The Lobster. Passou no Brasil no Festival do Rio, não tenho lá grandes esperanças de que vá voltar por aqui no cinema, de qualquer forma se este filme cruzar seu caminho, dá lá as duas horinhas que ele te pede e assista, por mais que o absurdo ou alegorias ou finais em aberto não façam lá muito o seu gosto.

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É conversa ribeira das águas de março (Ou: Filmes que assisti em março)

E lá se foi o mês de março. Vusssh. Poucos filmes, mais porque chega tarde da noite e eu só quero café é dormir e eu não sei sobre vocês, mas meu interesse por alguns títulos parecem ter prazo de validade, porque depois eu dou uma olhada nas opções do que assistir e penso “Por que diabos estava interessada nesse aqui mesmo?”. É estranho. Por outro lado tem lá um caso ou outro que fico tão, mas tããão curiosa que eu só sossego quando finalmente assisto, tipo A Girl Walks Home Alone At Night, que uhuuu consegui ver este mês. Mas divago. Vamos aos comentários? Opa, vamos.

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O Mês da Marmota (Ou: o que assisti em fevereiro)

Tinha muitas esperanças de ver todos os filmes do Oscar, ou pelo menos os principais, mas aí dei de cara com a dura realidade: não tenho saco nem tempo para isso. Por exemplo: toda vez que ia colocar American Sniper, pensava em como tenho uma má vontade tremenda com filmes de guerra pós-11 de setembro e ok, com o Bradley Cooper, e aí acabaria assistindo só para falar mal. Perda de tempo.

E o pior é que aí nessas de tentar seguir a promessa relacionada ao Oscar, quase não vi nada, há. Então vou deixar o registro para o ano que vem: Anica, não seja monga.

Ok, registrado, vamos para os filmes de fevereiro.

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Ayoade on Ayoade (Richard Ayoade)

(Antes que alguém pergunte: sim, é o Moss do IT Crowd)

Aproveitando que finalmente O Duplo está chegando aos cinemas do Brasil (vão ver, é muito bom!), me parece um bom momento para comentar sobre Ayoade on Ayoade, de Richard Ayoade. Ao ficar sabendo que o livro consiste basicamente em um diretor de cinema se entrevistando, não tenho dúvidas que você deve pensar que as definições de punheta foram atualizadas.

Mas calma. É o Ayoade. Em mais de 300 páginas ele consegue falar muito mais de cinema (e cultura pop) do que sobre si mesmo – até porque, como responde em determinado momento, tudo o que está dito ali sobre ele é mentira (ou, talvez usando um termo mais apropriado, ficção).

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Oscar 2015: O dia seguinte

E aqui estou eu com minha canequinha de café para comentar o que aconteceu ontem na cerimônia de entrega do Oscar. Foi dormir cedo? É, tem momentos que eu também acho que deveria ter ido, mas já são o quê? 20 anos acordando zureta na segunda-feira seguinte, eu acho que é o tipo de coisa que vou fazer mesmo depois de velha (e aí meus netinhos vão dizer “Vó, você tá vendo o Troféu Imprensa, vai dormir, vó“).

Enfim. Nenhuma graaaaande surpresa, se você pegar os vencedores dos prêmios dos sindicatos já tinha lá uma tendência a dar isso mesmo. Eu só acho que não tinha feito as contas direito, porque achava que Boyhood iria um pouco melhor (foi o tchibum da noite: o mais indicado, voltando só com o Oscar de atriz coadjuvante da Patricia Arquette).

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Esquenta para o Oscar 2015

Seguindo a tradição, vale lembrar que amanhã é noite de Oscar! Com apresentação de Neil Patrick Harris (e um monte de apresentações musicais, aposto), a transmissão está prevista para começar às 23:45 na Globo (sim, aquela velha história, não dá para tirar uns poucos minutos de Faustão, Fantástico e BBB para passar toda a cerimônia dane-se quem gosta de acompanhar e só pode ver pela tv aberta). Para quem tem tv a cabo, na TNT a previsão é de que a transmissão comece às 20:30.

E agora alguns links relacionados:

Guia para seu Bolão do Oscar, lá no Vida Ordinária

Palpitando o Oscar 2015, por Ana Maria Bahiana

Também da Ana Maria Bahiana, um artigo no Blog da Companhia: O prêmio, essa força estranha

As 10 pessoas que mais receberam agradecimentos no Oscar (para surpresa geral, Harvey Weinstein está em segundo)

Oscars Bingo!, no Guardian

E continuando os joguinhos, o Guardian também tem esse: You don’t know Oscar

O Hollywood Reporter publicou como no ano passado entrevistas “brutalmente honestas” com membros da academia comentando seus votos. Tem aqui parte 1, 2, 3, 4, 5.

E quando você terminar de ler esses artigos, vai achar que o Oscar é decidido desse jeito.

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Dois Lados do Amor (The Disappearance of Eleanor Rigby)

Se tem algo que eu adoro em literatura é quando o autor se dá ao trabalho de explorar diferentes pontos de vista para a mesma situação. De como uma história pode ser outra completamente diferente dependendo de quem conta. E foi por ter a oportunidade de ver esse exercício repetido no cinema que fiquei tão empolgada quando fiquei sabendo sobre The Disappearance of Eleanor Rigby (que no Brasil passou no Festival do Rio com a horrenda tradução ‘Dois Lados do Amor‘).

É um projeto audacioso: um filme mostrando a visão do homem, outro mostrando a da mulher e finalmente um terceiro que mescle essas duas versões. Não sei bem por qual motivo, achei que seria uma história típica montada do começo do relacionamento até o fim, mas não é bem por aí: os filmes abordam o modo como Connor (James McAvoy) e Eleanor (Jessica Chastain) lidam com a perda do filho.

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Janeiro é o mais cruel dos meses (Ou Filmes que vi em janeiro)

Quicksilver também aprovou.

Mentira, nem é não. Melhor época para quem gosta de cinema. Por causa da temporada de premiação, o pequeno pirata mirim pode fazer a festa sem ter que ficar frustrado porque os multiplexes da sua cidade quase que só passam filme para a gurizada de férias (e dublados ¬¬). E tem o Netflix também, que está sendo bem esperto e investindo um bocado em filmes que por aqui quase que foram lançados direto em (dvd? blu-ray? a locadora aqui de perto de casa fechou, nem sei mais o que as locadoras alugam).

Enfim, foi um ótimo mês. E tanta coisa boa, que aí você até entra naquelas de sempre COOOOOMO NÃO FOI INDICAAAAADO PARA O OOOOOOSCAAAAR? e tudo o mais. E sim, você já deve ter adivinhado: post com comentários rápidos sobre o que assisti agora em janeiro.

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Os melhores filmes de 2014

Opa, caaaalma aí que o ano não pode acabar sem este post. Sei que fiquei devendo muito post aqui (Boyhood! Snowpiercer! The Obvious Child!), mas vá lá, com sorte em 2015 eu melhoro o ritmo de postagens. Explicando para quem chegou agora: há 10 anos eu faço um top10 com filmes que estrearam no Brasil (ou seja, filmes de outros anos ficam de fora). Este ano estou incluindo lançamentos de 2014 que não necessariamente chegaram por aqui (alguns só em festivais), vocês saberão quais são porque eles ainda não têm título em português. Ah, sim. Nunca é demais lembrar que é uma lista pessoal e yadda yadda yadda.

As listas dos anos anteriores você pode encontrar aqui: 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2013.

1. Boyhood: Linklater ainda tentando achar um jeito de conquistar o Tempo. Queria ter feito um post só dele, fica para outra hora (outro ano, outro dia).

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