Filmes de vampiros

let_the_right_one_in_posterEntão que com a chegada de Crepúsculo (o filme) no Brasil começaram os listões de filmes de vampiros nos nossos jornais. O G1, por exemplo, fez uma listinha dos vampiros mais pop do cinema. Eu resolvi fazer um top5 sobre isso hoje nem tanto por causa desse revival todo, mas porque seguindo a sugestão lá do nerd-o-rama, assisti ao Let the right one in, filme sueco que lembra bastante Crepúsculo quanto ao enredo (adolescente se apaixona por uma vampira, etc.), mas que no desenvolvimento não tem nada a ver com a adaptação da obra da Meyer.

Porque aqui o tom que pesa é o do horror. Mesmo o romance entre Oskar e a vampira Eli é extremamente sombrio, com o menino a todo tempo entre o medo (medo mesmo) e a curiosidade. Enfim, é um filme bacaninha e fica aí de sugestão para a macharada que não quer saber de sacarose e quer mais é sangue e sustos. Terminado o momento dica do dia, vamos agora ao top5…

Continue lendo “Filmes de vampiros”

Blood Feast

O primeiro splatter de todos os tempos. Você não assiste um filme assim esperando uma obra-prima, uma pérola da sétima arte, é óbvio. Mas no final das contas enquanto assistia a Blood Feast, eu não deixava de pensar em Plano 9. Êta filme ruim! Por exemplo, qualquer atuação fraca o suficiente para que uma pessoa leiga como eu possa perceber que trata-se de uma má atuação, é provavelmente péssima. Mas wtf, o importante é se divertir. E teve até algo de nostálgico ver o elenco principal trabalhando, lembrei na hora dos teatrinhos que fazíamos no colégio, hehe. A melhor, quer dizer, a pior, é a Connie Mason, como Suzette.

A história é assim: a mãe da Suzette (uma dondoca hilária) contrata os serviços de um tal de Fuad Ramses para fazer um banquete egípcio para a filha. Mal sabe ela que o tal do banquete é um ritual para trazer à vida a deusa Ishtar. Buawhahaha! Poisé. Então por que diabos o filme é tão comentado?

Continue lendo “Blood Feast”

Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)

Sim, eu sou toda apressadinha e o ano nem acabou e já estou aqui fazendo uma lista de destaques. Mas é melhor fazer agora que tenho tempo do que deixar para depois e aí perder o timing, hehe. Antes de tudo, reparei que esse ano não registrei todas as coisas que li, ouvi e vi – muito passou batido. Fica aí mais uma resolução de ano novo, em 2009 tratar o Hellfire com mais carinho, há há. Como sempre, vamos por partes:

No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.

Continue lendo “Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)”

Crepúsculo (filme)

Sim, acabei de ver Crepúsculo e agora vou comentar uma coisa ou outra sobre o filme. Dividirei o post entre pontos negativos e positivos senão eu embaralho tudo e não deixo claro o que achei. Vamos começar com as más notícias então, certo? E antes que eu me esqueça: ALOU, ESTOU FALANDO DE UM FILME QUE VOCÊ PROVAVELMENTE NÃO VIU. SPOILERS DE MONTÃO E TALZ.

PONTOS NEGATIVOS:

1. A Edição: até o momento é o mais negativo dos pontos negativos. A Hardwicke (diretora) deve ter perguntado para os caras da Summit “Ei, certeza que não posso fazer um filme de 2:30h, 3h meio tipo O Senhor dos Anéis?” e então com a recusa começou a picotar a história, enxugando tanto, mas TANTO que parece que Bella e Edward se apaixonaram porque não tinham nada para fazer. Aliás, verdade seja dita, parece que ela conquistou a amizade dele, não o amor. Para quem leu o livro, dá aquela sensação básica de “ei, faltou algo!”. Para quem não leu, deve dar até crise de riso.

Continue lendo “Crepúsculo (filme)”

Trailer novo de Coraline

Baseado no livro do Neil Gaiman, do qual já falei aqui no Hellfire. Sim, ano que vem sai animação dirigida pelo mesmo cara de O Estranho Mundo de Jack e uou, 3D. Apesar de ter achado o livro so-so, acredito que o filme pode ser bem divertido. E ó, parece que o pessoal da tradução já deu de presente para os brasileiros um título bem supimpa: “Coraline e o Mundo Secreto“. Hum. Consigo até ouvir aqui o narrador da chamada para a Sessão da Tarde “Essa menina do barulho vai viver mil aventuras muito loucas que até deus duvida“. Enfim, o trailer:

Se quiser, tem em qualidade melhor aqui.

Repo! The Genetic Opera

(ou: bem aventurados aqueles que não ficam sabendo das coisas antes da hora, porque deles é o reino da tranqüilidade)

Começou semana passada, vi uma notícia lá no UOL comentando sobre um novo filme de terror com a Paris Hilton. E dizia lá que “o filme é um musical no estilo Rocky Horror Picture Show“. Pronto, conquistou minha atenção. Então assisti o trailer e caraca, parece realmente ser um filme MUITO bom. E agora estou nessa busca pelo filme, que não tem qualquer previsão de chegar aqui no Brasil. ¬¬’

É um musical de horror, cuja história se passa no futuro, quando por causa de uma doença que faz com que os órgãos vitais falhem as pessoas tenham que procurar uma empresa que clona órgãos, mas cobra preços absurdos por eles. E se você não pagar, o Repo Man aparece para pegar o órgão de volta. E bom, como em musicais as canções são beeeem importantes, já aviso de antemão que já ouvi a trilha sonora e é bem bacana (trilhões de vezes melhor que Sweeney Todd, não que seja difícil ser melhor que Sweeney, convenhamos). É tão bacana que algumas músicas já grudaram na minha cabeça, tipo Zydrate Anatomy.

Continue lendo “Repo! The Genetic Opera”

Gabriel

Eu não sei se já comentei por aqui, mas uma das minhas personagens favoritas de todos os tempos no cinema é o arcanjo Gabriel, interpretado brilhantemente pelo Christopher Walken em Anjos Rebeldes. A relação dele com os humanos é de um profundo desdém, como quem não entende por que diabos deus perderia tempo com “macacos falantes” como nós. Se ainda não assistiu ao filme, corre lá na prateleira das velharias da sua locadora porque vale a pena (as continuações, ao contrário, são uma b* bem grandona e fedida).

Enfim, levando em consideração que ele é minha personagem favorita, acabei aceitando ao convite do Fábio para assistir a produção australiana de 2007 chamada… Gabriel, que conta a história do arcanjo vindo ao purgatório para acabar com as trevas e trazer luz novamente para as almas que lá estão. Hum. Certo.

Continue lendo “Gabriel”

20 Clichês dos Filmes de Terror (final)

Chegamos agora ao final dos 20 clichês dos filmes de Terror, retirados lá da categoria horror do About.com. Se está perdido, a primeira parte está aqui, a segunda aqui e a terceira aqui. Agora vamos aos últimos clichês, começando com:

5. Alguém grita e/ou vomita ao ver um cadáver: Sério, entre CSI e todos aqueles programas de “crimes reais” da tv, você já deve ter visto cadáveres o suficiente – ou quase isso – que ao cruzar com um na vida real não deveria fazer de você um louco tendo um ataque.

Continue lendo “20 Clichês dos Filmes de Terror (final)”

20 Clichês dos Filmes de Terror (parte III)

E seguimos em frente com a lista dos 20 clichês dos filmes de terror. Para você que chegou agora, a primeira parte está aqui, e a segunda parte aqui. Então vamos ao décimo clichê (e um dos meus favoritos):

10. A história acaba e descobre-se que o protagonista estava morto o tempo todo: vocês todos não podem ser M. Night Shyamalan, então parem de tentar.

Continue lendo “20 Clichês dos Filmes de Terror (parte III)”

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Sabe, algo que sempre achei muito legal sobre Brilho eterno de uma mente sem lembranças (um dos poucos filmes que consigo assistir mais de uma vez sem dormir) é o fato de que a idéia de apagar a memória entra na história como algo comum, tipo tomar uma aspirina. E é tudo conduzido de uma forma tão bacana que no final das contas você nem fica pirando sobre os processos científicos que tornariam tal técnica verossímil. Importante ali são as pessoas, não o fato de que elas podem apagar a memória.

Até porque, convenhamos, apagar memória, wtf. Poisé. Aí hoje cedo eu fazendo minha leitura costumeira dos jornais e pãns, vejo a manchete “Pesquisadores apagam memória de camundongo” e agora estou aqui, fazendo uma lista básica para quando finalmente eu poderei dar uma de Clementine e apagar memórias e pessoas almost as a lark (sim, eu vi o filme tantas vezes que já sei falas de cor).