Dead Snow (Død Snø)

dodsnoEu não lembro bem quem foi que indicou há uns tempos o filme Dead Snow (chuto que foi o Skywalker), só lembro que fiquei naquela de “Quero ver”, mas acabei não conferindo. Aí ontem à noite estávamos aqui em casa escolhendo o que veríamos, sondando as sinopses e tudo o mais, quando vejo lá o Død Snø, que no IMDb tem lá Grupo sai de férias yadda yadda yadda NAZI ZOMBIES. Uouuuuuuuu! Fiquei com vontade de assistir na hora. E lá fui eu.

O filme começa com uma cena MUITO boa, com uma garota correndo na neve. Toca como trilha No Hall do Rei da Montanha (um dos trechos mais conhecidos de Peer Gynt), o que conquistou meu coraçãozinho na hora. Pensa só, um filme com NAZI ZOMBIES e que abre dessa forma TEM que ser um dos melhores filmes de zumbi de todos os tempos. Poisé. Mas não é.

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Expectativas (e a falta delas)

torino_posterÀs vezes eu queria ser uma pessoa normal. Sabe, levar a vida na boa sem essa pira nérdica de correr atrás de informações, querer saber qual será o próximo álbum da minha banda favorita (e quando as músicas vazarão),  quando sairá livro novo de algum autor que curto ou ainda sem querer saber tudo sobre produções que estão para estrear. Conhecimento é legal, mas às vezes eu tenho a sensação que sou um daqueles moleques cheio de tralha no bolso. Ok que você viu o pôster novo do Sherlock Holmes. E daí? E daí que já tem video do Chico Buarque lendo o recém-lançado Leite Derramado? Etc.

Falo isso porque o sintoma principal dessa mania de informação é que eu crio muita expectativa sobre quase tudo. Cinema, por exemplo. Li tanta resenha sobre Na Mira do Chefe (In Bruges), e tanta gente falando do roteiro super-mega-power-tchan que uou, achei que veria qualquer coisa do naipe de Obrigado por Fumar ou qualquer outra comédia inteligente do tipo. Mas hum, não. Legal é. Tem alguns diálogos impagáveis e o Colin Farrell está ótimo. Mas não atendeu minhas expectativas.

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O Bizarro

eldiadelabestiaNos últimos dias Fábio resolveu procurar por filmes de horror mais bizarrinhos, não necessariamente trash, mas simplesmente fora daquela linha mainstream ou algo que o valha. Vou comentar sobre dois deles, mas peço que levem em conta que ambos se incluem no que seria o gênero “terrir”, então é o tipo de filme que simplesmente não dá para assistir se você está de mal com o mundo.

Um deles é  o franco-italiano (é O_o) O Dia da Besta (de 1995), o outro é Jesus Christ Vampire Hunter (de 2001). E algo que achei interessante é que de certa forma a música é uma questão marcante para os dois filmes, embora de forma diferentes.  E sim, certeza de que os diretores e o elenco seriam excomungados se vivessem no Recife. Vamos lá, aos comentários:

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Rapidinho porque tenho seminário para preparar

  • true_blood_ver4Estava esperando a segunda temporada de True Blood só para o próximo semestre, mas dia desses recebi a ótima notícia de que o primeiro episódio vai ao ar dia 3 de maio. Por coincidência, é também no começo de maio (mais precisamente dia 5 de maio) que chegará lá fora o nono livro da série de Charlaine Harris, na qual True Blood é baseada. O nome do livro é Dead and Gone e pelo que estão dizendo trará informações sobre o passado de Eric (incluindo aí até filhos, uou).
  • Falando no Eric, manja música que não sai da cabeça? Daquelas que você se surpreende cantarolandinho por aí? Pois é, estou nessa com Leif Erikson do Interpol. Essa música é linda *_*

Bandas de mentirinha… ou nem tanto.

jemOntem voltei do cinema toda empolgada com Watchmen (sim, adorei) e fui dar aquela fuçada básica nos perfis dos atores para saber o que mais estavam fazendo além desse filme, até levando em conta que os jornais estão falando bastante sobre o fato de ser um elenco “sem estrelas”. Aí logo de cara vejo que o Dr. Manhattan é o Billy Crudup, que fez o Russell Hammond em Quase Famosos (“I AM A GOLDEN GOD!”, lembra?). Fiquei chocada, porque ok, e muito azul para reconhecer qualquer um ali, mas a distância entre o Hammond e o Manhattan é imensa.

Então, como minha cabeça funciona na base da associação, logo lembrei da banda fictícia do filme Quase Famosos, a Stillwater. E pensei na quantidade de bandas fictícias que a tv e o cinema já lançaram por aí, e por conta disso resolvi fazer um novo top5 :mrpurple: Portanto, vamos ao…

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Dublê de Anjo (The Fall)

the-fall-by-tarsemLindo. Lindo de tantas formas que chega a ser uma pena que seja lançado direto em dvd aqui no Brasil (chega dia 12 desse mês) e com esse título brega. Inicialmente você pensa que está assistindo a uma versão 2000 de Princess Bride, aquela coisa de um adulto contando uma história fantástica para uma criança. Mas as semelhanças param aí, até porque The Fall não é um filme para crianças, especialmente porque apesar da doçura da história, a verdade é que o tom predominante é o drama.

Mas vamos do começo: na Los Angeles da década de 20 uma menininha chamada Alexandria está internada em um hospital porque caiu de uma árvore enquanto colhia laranjas. No mesmo hospital encontra-se Roy (interpretado pelo pie maker de Pushing Daisies, o Lee Pace), que também se feriu em uma queda. Pouco sabemos das personagens no começo, eles são apresentados aos poucos. Mas a verdade é que elas cativam já nos primeiros minutos.

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Só para me enturmar

watchmenbabiesSim, eu estive sumida. Mas não se preocupem, quando a ideia de acabar com o Hellfire passar na minha cabeça, eu sempre lembro de avisar aqui, he he. Então, o fato é: melaram minha pré-estréia de Watchmen. Eu fiquei triste às pampas com isso e desde já odeio a tal da empresa de eventos por trás da estréia aqui em Curitiba por causa disso. Mas rancorzinhos de lado, o fato é que eu vou amanhã, mas para falar de Watchmen como todo mundo está falando, resolvi compartilhar com vocês alguns links relacionados com o assunto.

Comecemos então com uma resenha bem bacana que o Knolex fez no Vida Ordinária: Alan Moore estava certo? Sim e não. O legal aqui é que ele fez uma resenha para quem já leu as HQs e para quem não leu. E eu tenho cá minha teoria que Watchmen é tipo O Capital1 da cultura dos quadrinhos, saca? Então se você não leu mas finge que leu, veja a parte da resenha escrita para os que não leram sem medo.

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  1. Sempre lembro do Erico Verissimo em O Tempo e o Vento falando que O Capital é provavelmente a obra menos lida e mais citada de todos os tempos 

Lucio Fulci

fulciQuando você estiver em crise sobre o rumo profissional que decidiu tomar, deveria pensar no sr. Fulci e relaxar. Esse italiano nascido em 17 de Junho de 1927 estudou Medicina, mas sacou a tempo que tinha talento para cinema. E fez um punhado de coisas, de todos os gêneros possíveis: do western às comédias.  Mas o que fez ele famoso foram os filmes de terror, que acabaram rendendo a alcunha de Padrinho do Gore1  Não que ser o Padrinho do Gore seja exatamente o equivalente a salvar vidas, mas dá para dizer que o sr. Fulci salva finais de domingos.

Eu ainda não conheço todos os filmes da vasta lista de títulos que ele dirigiu ou para os quais escreveu o roteiro. Na verdade, até o momento vi apenas quatro, mas um deles está agora entre os mais assustadores que já vi até hoje. Por isso resolvi fazer aqui no Hellfire um breve comentário sobre eles, até para ficar como sugestão para vocês que gostam de filme de horror mas não aguentam mais ver remake hollywoodiano de filme oriental.

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  1. Definindo de um jeito simples: aqueles filmes com sangue e tripas para todos os lados 

Coraline 3D (o filme)

coralineVocês não têm noção de quanto tempo eu não vou ao cinema (acho que a última vez foi para assistir Superman). Mas é aquela coisa, com internet e home theater em casa, o filme tem que ter alguma característica absolutamente excepcional para fazer com que eu vá pagar ingresso de um valor absurdo para ainda ter que tolerar uma sessão cheia de gente mal educada que esquece de desligar celular ou acha que o melhor lugar para tirar fotos é uma sala de cinema. Poisé. Mas a animação Coraline, baseada no romance de Neil Gaiman, tinha a tal da característica: é em 3D.

E lá fui eu pagar ingresso caro (16 reais, gente. Numa quinta-feira a tarde isso é ridículo), já que 3D infelizmente não é possível ver em casa. Dei sorte, minha sessão estava bem vazia, com um punhado de crianças até bem educadas e caladas. Óculos em mãos (uou, não são mais aqueles tosquinhos de papel, heim), passam uns trailers de outras animações 3D por vir e eis que começa o filme…

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