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Paris
Sim, histórias. Dirigido por Cédric Klapisch (de quem eu nunca tinha ouvido falar, hihihi), Paris começa com a história de um dançarino profissional que descobre estar com um problema no coração que pode ser fatal. Já no começo a personagem conversa com sua irmã sobre o que faz para passar o tempo agora que não está trabalhando, revelando que gosta de observar as pessoas que passam, imaginando quem elas são, para onde vão. Tornando-os heróis de suas histórias.
O Clube de Leitura de Jane Austen
O que fez com que eu o escolhesse esse título entre outras tantas comédias românticas disponíveis foi o fato de que muitos dos usuários lá do Meia Palavra chegaram procurando por um Clube de Leitura após assistir a esse filme. E eu pensei com meus botões que a história deveria ser no mínimo interessante para convencer o pessoal a procurar pelo Google por um clube para debater livros. E pelo menos a parte da discussão dos livros é.
Harry e Sally
É um daqueles filmes gostosos de assistir. Gostosos mesmo, como uma bomba de chocolate: você sabe que será doce, mas a dose de sacarina é equilibrada, de tal forma que não torna a experiência enjoativa, mas no final das contas deixa aquele gostinho de quero mais. E muito disso é porque tanto pelo roteiro quanto pelas atuações de Meg Ryan e de Billy Crystal o casal é completamente crível, e por isso a identificação.
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I love that you get cold when it’s 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you’re looking at me like I’m nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it’s not because I’m lonely, and it’s not because it’s New Year’s Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible. ↩
Evocando espíritos
Mas o fato é que o filme assusta. E muito. Eu já tinha perdido minhas esperanças com o horror norte-americano e pans, vem esse aí. Em teoria não é muito diferente de Terror em Amityville, com uma família mudando-se para uma casa “com uma história”. No caso da família Campbell, o novo lar em Connecticut fora uma funerária. Ok, até aí nada assustador.
Aconteceu perto de sua casa
E a coisa fica tão distorcida que em determinado momento achamos que frases como a de Mickey para o repórter You’re buying and selling fear. You say “why?” I say “why bother?” são o máximo. É isso aí, um F* bem grande para a mídia! A mídia é malvadona! Etc. Era o que minha cabecinha adolescente conseguiu retirar de importante da história.
Coming Soon
O roteiro é de Sopon Sukdapisit e o nome pode até não dizer nada para você, mas digamos que ele esteve envolvido com Espíritos 1 e com Espíritos 2 – eu continuo achando um absurdo terem vendido como continuação filmes que na verdade são diferentes, mas deixemos isso para lá e vamos aos fatos: lembrando desses dois filmes, meio que já se sabe o que dá para esperar de Coming Soon.
Le notti del terrore
Mas vamos à história. Hum… ok, não tem história. Manja aquela coisa de “pornô com historinha”? Então, acho que Le notti del terrori inova e chega com o “terror com historinha”. Um professor descobre sabe-se lá o que e faz com que os mortos voltem como zumbis. E aí os hóspedes desse professor (aloprado, cof cof) serão aterrorizados pelos zumbis. Ponto. É isso.
O bom, o maizomeno e o esquisito
Ele não está tão a fim de você: Fazia tempo que queria assistir. Sabe como é, tem um lado meu que acha Love Actually o filme mais batutinha para assistir em época de natal e desde que vi pela primeira vez sempre tento dar uma chance para as comédias românticas. Aqui é a velha história de um elenco cheio de grandes nomes, histórias que se interligam e tudo isso para falar “a verdade nua e crua “sobre os relacionamentos (daí o título). A personagem mais bacaninha é a do cínico Alex, que é o sujeito que acaba abrindo os olhos de uma romântica sobre como os homens lidam com situações do tipo “ligar no outro dia”. É batutinha, vale a pena ver se você estiver no clima para comédia assim. Continue lendo “O bom, o maizomeno e o esquisito”
Deckard: será que ele é?
Vocês sabem, depois de Ubik virei fã desse autor. O modo como ele manipula a linha narrativa é único, e talvez ele seja um dos escritores que melhor lida com a questão da personalidade, não só do que pensamos que somos, mas também do que somos. E lá vem Sheep com esse elemento, então ler o livro sem lembrar da discussão nérdica “Será que o Deckard é ou não um andróide” foi simplesmente impossível para mim. Mas calma, calma, vamos por partes.