Daybreakers

O argumento principal dos odiadores da saga Crepúsculo é que Stephenie Meyer simplesmente destruiu o “cânone vampírico” ao colocar na história seres que podem andar sob a luz do sol e não bebem sangue humano. E seguindo essa linha de raciocínio, você pensa que Daybreakers tem tudo para dar certo: a luz do sol machuca e eles não só bebem sangue humano como toda a raça está ameaçada de extinção, tamanha a sede dos vampiros. Uou, parece bacana. Parece.

A ideia é de que em um futuro não muito distante os vampiros dominaram a Terra, sobrevivendo poucos humanos – que passam a ser criados como “gado” para alimentar os dentuços. Com o número de pessoas reduzindo cada vez mais, uma empresa que vende sangue passa a procurar um substituto sintético (True Blood? 🙂 ), embora sem muito sucesso. O que se vê é cada vez mais vampiros sofrendo os efeitos da privação de sangue, que não são nada bonitos, digamos assim.

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Veja Esta Canção

Hoje lembrei do nada de uma cena de um filme nacional, o sujeito falando qualquer coisa como “se você quer encontrar alguém, já que o mundo dá voltas o ideal é ficar no mesmo lugar”. E eu que não sou grande conhecedora de cinema brasileiro, puxei lá da memória entre os poucos que vi qual poderia ser, e pensei em Pequeno Dicionário Amoroso.  Mas aí logo lembrei do que se tratava. Era Drão, história que faz parte do filme Veja Esta Canção.

Dirigido por Cacá Diegues, este filme de 1994 apresenta quatro histórias baseadas em canções da MPB: Pisada de Elefante (Jorge Ben Jor), Drão (Gilberto Gil), Você é Linda (Caetano Veloso) e Samba do Grande Amor (Chico Buarque). Verdade seja dita, eu já tentei ver tudo, mas não curti muito Pisada de Elefante e aí sempre acabo só revendo Drão (que eu gostava pelos motivos errados quando era mais nova, mas acho que isso é algo natural de quando se é “mais nova). Anyway, com a lembrança resolvi deixar a dica para quem não conhece. Drão especialmente, vale MUITO a pena ver. Pedro Cardoso e Debora Bloch estão ótimos, o roteiro é uma delícia e enfim, ainda bem que hoje em dia tem Youtube, né? Parte I, Parte II e Parte III. Vejam, é realmente muito bacana.

Os Homens que Encaravam Cabras

Desde que assisti ao trailer de Os homens que encaravam cabras, estava morrendo de vontade de conferir o filme. Parecia que tinha o meu tipo de humor (bem nonsense) e bem, tinha lá um elenco de respeito com George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges e Kevin Spacey (e a cabra, hahahahaha). E o bom foi que mesmo com altas expectativas, eu não me decepcionei com o filme: foi tão bom quanto achava que seria, e de certa forma até um pouco melhor.

A história na realidade é dividida em duas partes, que vão seguindo paralelamente. Inicialmente temos Bob Wilton (McGregor), um jornalista que decide ir para o Iraque atrás da reportagem de sua vida após tomar um pé na bunda. Lá ele conhece Lyn Cassady (Clooney), que reconhece como personagem de uma das matérias que já tinha escrito, sobre um grupo do exército americano treinado para desenvolver super poderes (é, isso aí mesmo). Como estava desesperado por uma história e não conseguia entrar na zona de conflito, acaba embarcando no que Cassady diz ser uma nova missão.

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Cirque du Freak: Aprendiz de Vampiro

Já li reportagens comentando como sobre a crise acabou afetando o mercado cinematográfico, que hoje em dia está buscando investir em filmes independentes e baratos (o que pode ser ótimo) ou continuações de fórmulas que já deram certo (vide Shrek, Transformers, etc). Eu acho que seguindo essa trilha também temos um terceiro caminho, que é a adaptação de livros de relativo sucesso que, uou, são sagas.

O público alvo normalmente é o infanto-juvenil, podendo também alcançar adultos dependendo da qualidade do trabalho (caso de O Senhor dos Anéis, acredito). E é seguindo essa tendência que chega aos cinemas brasileiros em março Cirque du Freak: Aprendiz de Vampiro, baseado nos livros do escritor irlandês Darren O’Shaughnessy, que assina suas obras como “Darren Shan”.

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A.D.

Uou. Teaser de uma animação, ainda em busca de um estúdio para produzi-la, mas wtf, quem não toparia depois de ver isso?

Escrito por Haylar Garcia, dirigido por Ben Hibon (Codehunters) e produzido por Bernie Goldmann (300), Tarik Heitmann and Renee Tab. Tem uma entrevista com esse pessoal todo aqui, mas hum, está em inglês.

A Estrada (filme)

Para quem viu o post que eu escrevi logo após ler A estrada de Cormac McCarthy, já tem uma vaga ideia de como estavam minhas expectativas para a adaptação cinematográfica desse livro. Altíssimas, acreditem. A estrada atualmente está no meu top10 de livros favoritos de todos os tempos, e saber que Viggo Mortensen estava no elenco como o Homem só aumentaram ainda mais minhas expectativas. E vocês sabem que o resultado final desse tipo de espera invariavelmente acaba sendo decepção, certo? Bom, com A estrada não é bem assim.

Para começar, Viggo continua fantástico como era de se esperar. Eu sinto de verdade a esnobada que esta atuação dele está levando (por enquanto só duas indicações, e poucas chances de estar entre os cinco do Oscar), porque para quem leu o livro, sabe que ele conseguiu dar conta muito bem da personagem. O momento em que desesperado por achar que não conseguiria fugir de uma casa cheia de canibais ele aponta a arma para a testa do filho exemplifica bem o que quero dizer.

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Pá-pum cinéfilo (parte V)

Eu sei que sumi tem uma semana, mas há motivos para isso. Primeiro é que eu não estou mais de férias. E não estar mais de férias significa acordar cedo e chegar em casa com TANTO sono que não consigo nem ler, que dirá escrever aqui. Mas um pouco antes disso deu para conferir alguns filmes, então fecho o Pá-pum cinéfilo dessas férias comentando sobre eles. Tem filme cotado ao Oscar, filme massacrado pela crítica e adaptação odiada por mim, há. Vamos lá.

Guerra ao Terror: Uhum, esse é um dos cotadíssimos ao Oscar, e ó: nas categorias principais. E o bafafá ao redor desse filme está tão grande que a distribuidora aqui no Brasil, que tinha lançado o título direto em DVD no ano passado, resolveu agora lançar no cinema (previsão é 5 de fevereiro). Eu vou dizer uma coisa, simplesmente NÃO É meu tipo de filme, então pode ser uma obra prima como muitos estão dizendo, mas para mim foi só um saco. Até porque eu não consigo simpatizar com a “causa” dos americanos que estão lá no Iraque. Mas sim, a tensão é bem desenvolvida e tudo o mais. Mas hum, não ficarei chateada se o filme não levar estatueta alguma.

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Catherine O’Hara

Vocês pensem só na coincidência. Ontem a tarde assisti Onde Vivem os Monstros e bem, como sempre fato dei uma olhadela nos créditos (há, sempre lembro do Homer no filme dos Simpsons, falando “Essas pessoas trabalharam duro só para terem seus nomes lidos!” ou algo que o valha). Aí é noite assisti Penélope e de novo assisti aos créditos. Não, a coincidência não foi essa seu bobo. Isso se chama HÁBITO. A coincidência é que nos dois filmes constava a Catherine O’Hara nos créditos: no primeiro fazendo a voz de Judith, e no segundo como a mãe da protagonista. Legal, né?

Hehe, deixe quieto, foi a deixa para comentar sobre esses dois filmes mesmo. Não que ambos sejam maravilhosos e imperdíveis (por falar nisso, Moon está chegando direto nas locadoras como Lunar, se não viu ainda, veja, porque esse é imperdível), mas são uma boa dica para quem não tem muito o que ver. E ainda dá para prestar um tributo para Catherine O’Hara, que marcou presença na infância de muitas pessoas ao som de Day-O no filme Os Fantasmas se Divertem (se não lembra, clica aqui) e também como a mãe de Kevin em Esqueceram de Mim. Mas ok, vamos aos comentários.

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Entidade Paranormal

Um dos sucessos do final do ano passado foi o filme Atividade Paranormal. Lembrando que sucesso não qualifica algo como bom, de qualquer forma o retorno desse filme independente (gravado na casa do próprio diretor em apenas dez dias) chega ao absurdo: dos $15.000 o filme lucrou já na primeira semana de estreia (só nos Estados Unidos) $9.1 milhões. E mesmo aqui no Hellfire, desde que o filme chegou ao Brasil, o post que escrevi teve mais de 2.000 leitores diários1 , todos querendo saber se a história é real ou não, querendo meter o pau no filme dizendo que não sentiram medo algum e yadda yadda yadda.

E aí Fábio chega para mim e diz “Ana, procura sobre Paranormal Entity no IMDb para ver se vale a pena assistir”. Fui procurar e não tinha nada. Pensa só, um filme que nem consta no IMDb, quando até Super Xuxa Contra o Baixo Astral está lá. Ok, começamos a procurar pela internet por sinopses e bem, o fato é que o que poderia ser traduzido por aqui como “Entidade Paranormal” segue a mesmíssima premissa de Atividade Paranormal. Sujeito resolve filmar o que acontece em sua casa à noite, fantasmas e talz.

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Pá-pum cinéfilo (parte IV)

Ahhh, as férias! Aquele momento que dá para colocar em dia todas as pendências literárias e cinéilas sem qualquer culpa do tipo “Deveria estar fazendo outra coisa e não isso!” Pois bem, esse ano são mais curtas mas de qualquer forma já deu para conferir alguns filmes e retomar o Pá-pum cinéfilo das férias de 2009. Alguns eu vi no final do ano passado e não cheguei a comentar por aqui, então estou aproveitando o espaço, hehe. Para quem quiser dar uma olhada, você pode conferir aqui a primeira parte, segunda parte e terceira parte. Então vamos ver o que temos aqui.

The House of the Devil (2009): Ainda não tem data de estreia no Brasil, nem título em português. O que é uma pena, porque é um bom filme de terror, com a tensão chegando ao máximo em alguns momentos. Mas o mais bacana é o toque retrô, que fará com que o mais desavisado pense que está assistindo produçãoo do final dos 70 ou começo dos 80. A história gira em torno de uma menina que precisa desesperadamente de dinheiro, e bem, sabemos que isso só pode dar caca. Ela vai trabalhar de babysitter em uma casa com gente esquisita que está indo para uma festa estranha (há!) e bem, é ver para entender. Vale no mínimo como curiosidade para os fãs de horror.

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