The Human Centipede (First Sequence)

O que esperar de um filme cujo título traduzido seria A centopéia humana? Tosquice, certo? Estávamos para assistir já tem quase dois meses, mas sempre acabávamos desistindo por conta de algum programa da tv a cabo ou outro filme que não prometesse tanta tosqueira. Juro, eu achava que veria um terror levezinho, tendendo mais pelo terrir para ser sincera – algo como aquele O Ataque dos Tomates Assassinos, mas bem, a verdade é que não tem nada de comédia em The Human Centipede (First Sequence).

Dirigido pelo holandês Tom Six e ganhador de alguns prêmios em festivais de terror, a história tem um começo meio inconstante: primeiro vemos um homem contemplando uma imagem de três cachorros e então atacando um caminhoneiro que parou na beira da estrada. Ok, isso promete. Mas logo após essa sequência, passamos para a apresentação do que seriam as protagonistas da história, duas amigas viajando pela Europa (e aí somando ao plot de O Albergue logo chegamos a conclusão que viagens pela Europa são perigosas, ahn?). Elas estão no meio do nada a caminho de uma festa quando o pneu do carro fura e eis que elas acabam parando para pedir socorro na casa do sujeito que atacou o caminhoneiro.

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Insanidade

Já tem alguns dias que estou para comentar sobre um filme em especial, mas acabou que fui deixando para depois e outros chegaram, então resolvi fazer um post só para todos eles, tchans. Até porque até um certo grau você pode relacioná-los pelo tema da loucura, e vocês vão entender do que estou falando enquanto os comento, prometo. Então vamos do começo.

Sílení (2005): Manja aquele filme que desde o começo você fica exclamando uns “WTF?!!”? Pois então. Produção tcheca, supostamente baseada em Poe e Marquês de Sade, imagine o que vem aí. A história toda é montada de forma meio confusa, mas há uma linha narrativa bem interessante: rapaz chega em um hospício e uma das enfermeiras pede ajuda, dizendo que na realidade ele foi tomado pelos loucos, que aprisionaram os médicos e agora fingem ser estes.  Mas acredite, demora um tico até chegar aí e tem muita, muita insanidade ao longo da história. É no mínimo curioso, embora o filme provavelmente custará a sua vontade de comer carne por uma semana.

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Paris

Há alguns dias estava curiosa sobre o filme Paris. Fiquei lembrando de quando assisti Catacombs, que era um thrillerzinho chimfrim mas que eu acabei gostando só porque eu via Paris e reconhecia lugares onde tinha estado (Catacumbas inclusas, hehe). Então pensei “Ah, dane-se. Se for ruim, pelo menos mato tempo e as saudades de Paris”. Mas de uma forma meio estranha Paris acabou me envolvendo já no começo, sem ser por causa da cidade, mas pelas histórias.

Sim, histórias. Dirigido por Cédric Klapisch (de quem eu nunca tinha ouvido falar, hihihi), Paris começa com a história de um dançarino profissional que descobre estar com um problema no coração que pode ser fatal. Já no começo a personagem conversa com sua irmã sobre o que faz para passar o tempo agora que não está trabalhando, revelando que gosta de observar as pessoas que passam, imaginando quem elas são, para onde vão. Tornando-os heróis de suas histórias.

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