O meu fascínio por ritos me faz suspeitar que, numa outra vida, é possível que eu tenha sido um sacerdote ou um feiticeiro. Hoje, pouca gente sabe o que são. Um rito acontece quando um poema, achando que as palavras não bastam, se encarna em gestos, em comida e bebida, em cores e perfumes, em música e dança. O rito é um poema transformado em festa!
Escrevo hoje para os que casam, por medo de que, fascinados por um rito, se esqueçam do outro… Porque, caso não saibam, é desse outro rito, esquecido, que o casamento depende.