Mesmo na época eu já via o ato de “fazer agenda” como uma espécie de registro do tempo que estava vivendo, para além das coisas que contava no diário – letras de música que ouvia, recortes de gibis que eu lia, propagandas legais de revistas, fotos de ídolos, bilhetes de amigos, convites para festas e, depois de uma certa idade, rótulos de bebidas, propagandas de shows e eventos, camisetinhas feitas com caixa de Marlboro. Reabri-las hoje em dia é como abrir uma cápsula do tempo, muita coisa do que tinha lá não existe mais (cinema por R$2,50, por exemplo). É um pouco codificada, um punhado de coisa sem o menor sentido para quem não viveu o momento, como por exemplo: Continue lendo “A arte perdida de fazer agenda”
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A evolução dos blogueiros
Dia desses eu tinha postado aqui a evolução dos geeks, e agora está rolando por aí a evolução dos blogueiros. Eu não consegui me achar aí, até porque o Hellfire é meio esquizofrênico, mas enfim, tá aí para os outros blogueiros tentarem se localizar. É só clicar na imagem para ampliá-la.
(Antes que eu me esqueça: passei na prova teórica do Detran. Agora são as aulas práticas ^^ )
O que eu odeio na blogosfera
1. NOTÍCIA DIRETO DA FONTE: Ok, sejamos honestos. A verdade é que salvo raros casos (aka: o pessoal mais bem relacionado) a maior parte das “notícias” publicadas em blogs não chegam direto da fonte. Por exemplo, muito provavelmente você ficou sabendo que a armadura do Batman no próximo filme será cor-de-rosa através de outro meio de comunicação, incluindo aí outros blogs. Então, meu filho, qual é o problema de informar em qual blog você leu sobre isso? Um linkezinho batuta ou se você ainda não aprendeu a linkar, sei lá, só cita o nome do lugar de onde você tirou a informação. Não dói. E você fica parecendo muito mais bacaninha para o sujeito que escreveu o post no qual você se inspirou.
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Para continuar, indico o Knolex do Vida Ordinária (pelo que ele andou comentando no twitter dia desses, acho que ele também tem o que reclamar, hehe).
E então, falar o quê?
Surtei achando que não valia mais a pena essa coisa de blog1, e aí o Rodrigo (aka Slicer) escreveu um post falando basicamente da importância dos blogs, e aí eu até achei que tinha argumentos para continuar batendo o pé e não, não, não chega de Hellfire. Mas aí ele veio com essa nos comentários:
Acredite, eu sei melhor do que ninguém o que é falar pras paredes. Se eu cortar a página de nomes élficos do meu site eu teria menos de 20 visitas por dia. Mas o tamanho da minha tribo é de responsabilidade minha: eu escolhi que as pessoas que querem só os nomes em élfico não façam parte da minha tribo, eu escolhi que elas sejam indesejáveis para mim e eu escolhi escrever de uma forma que não interessa a elas. Como diria a Solange de muitos BBBs atrás, “o pobrema é meu”.
Chegar à conclusão de que você não será nunca a melhor do seu mundo sobre o que você escreve no Hellfire é um bom motivo para parar, assim como chegar à conclusão de que escrever no Hellfire lhe impedirá de ser a melhor do seu mundo em outra atividade, ou está lhe tirando a atenção de uma atividade na qual você já é a melhor do mundo.
Contudo, eu não creio que o fato de não estar sendo lida com atenção por tantas pessoas quanto você gostaria é motivo para não escrever. De fato, é a pior coisa a se fazer! Deixar de escrever não deixará sua tribo maior, o que lhe levará a nunca mais escrever e, portanto, a nunca mais dizer o que você acha que as pessoas deveriam ouvir. O equilíbrio se perde sem esse contrapeso.
E falar o que, né. Vou largar mão de frescura e tocar o barco, que esse moço está com toda a razão. Obrigada pelas palavras de novo, Slicer (é, você terá que conviver com o Slicer tanto quanto eu com o Joy =P ). E você, leitor do Hellfire, mesmo que não esteja em crises sobre por que deveria atualizar seu blog, dê uma passada lá e leia o post dele, porque vale a pena. Amanhã voltamos à programação normal. Prometo. Ou não (já dizia Caetano).
apesar da sensação-membro-amputado do tipo, preciso atualizaaaaar mesmo teoricamente não tendo mais um blog para atualizar ↩
Best Blogs Brazil
E para quem acha que esses concursos são bobagem, deixa logo eu dizer para o que eu acho que serve: para ver e ser visto. Tem coisas que (INCRIVELMENTE!!!!!) os tentáculos do Google não alcançam (ok, eu nunca tenho saco de pesquisar nada que vá além da 10ª página, de qualquer modo acho que deu para ter idéia do que quero dizer). E aí muitas vezes deixamos de conhecer blogs legais ou porque não estavam na lista de links dos blogs que você freqüenta, ou porque você não clica nos links dos blogs que freqüenta, ou porque nunca deu a sorte de achar em alguma pesquisa qualquer.
BlogDay 2008
Se você quiser participar da brincadeira também, ainda dá tempo. Só não esqueça de seguir as regrinhas lá do site do BlogDay (quer dizer, acho que a mais importante é avisar os indicados que eles foram recomendados, até para que eles possam continuar a coisa, né). Bom, vamos lá para os meus:
Posts Memoráveis
A questão é que independente do quanto se problematize a ferramenta nos dias de hoje, ela continua sendo apenas isso: uma ferramenta. O detalhe é que alguns parecem a combinar muito bem com as palavras, e disso saem posts memoráveis. Eu não sei sobre vocês, mas eu tenho cá meus favoritos, e resolvi fazer um top com alguns deles, até para ter um registro para quando ouvir a barbaride do “blogs não servem para nada“. E antes que eu me esqueça: o top5 hoje está em ordem de “lembrança”, não em ordem de quanto eu mais gostei, hehe.
O óbvio em três partes
Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).
Hellfire Club: cinco anos
(Observação: Esse post está ilustrado com algumas imagens que usei como topo durante os cinco anos de Hellfire. Na ordem: Blig, Blogspot, WordPress e o visual novo. Eu costumava guardar todas as imagens que preparava para meu blog, mas como vocês sabem, meu antigo HD fez bum então já era.)
Tudo começou às 4:27 da madrugada, há cinco anos atrás. Eu provavelmente não tinha o que fazer, resolvi criar um blog (que na primeira semana era chamado “All You Need is Love(joy)“). O blog ainda está lá no Blig, embora com o link de algumas imagens (inclusive o topo) já quebrados. Nessa época ainda era algo beeeeem “Querido Diário”, confesso até o pecado de ter usado gifzinhos animados fofuchos em alguns posts, hehe. Mas o Blig era muito limitado e mudei para o Blogspot.
Ah, a vida real!
Enfim, nesse momento comecei a pensar em outras ‘n’ coisas que seriam interessantes se tivéssemos na vida real. A pinça vulcana ganha uma medalha de honra ao mérito, até porque foi a partir dela que veio a idéia. Mas vejamos o que mais a cultura pop pode nos oferecer.