Aquela história de sempre: vendo lá as opções de séries no Netflix, vi essa Being Human da BBC entre as opções, e achei que valia a pena dar uma conferida. Sim, é evidente que o que chamou minha atenção foi a palavra “vampiro” na sinopse, mas vá lá, a premissa é interessante: um vampiro (há!), um lobisomem e uma fantasma morando juntos e tentando se passar por humanos normais. Antes que você já comece a ter uma falsa impressão sobre a série, ela tem seus momentos engraçados mas não é comédia. Também ao contrário de muita coisa que tenha personagens sobrenaturais no enredo, ele não se sustenta em casos amorosos – embora é evidente que uma vez que se apaixonar é parte de “ser humano”, isso também aparece ali.
Aliás, chega a ser irônico como uma história com seres sobrenaturais consegue trazer um olhar tão atento à nossa condição, com o que temos de melhor e de pior. Cada uma das personagens busca algo diferente: Annie, a fantasma, nesta primeira temporada quer apenas resolver qualquer pendência que a esteja mantendo entre os vivos. George, o lobisomem, quer ser uma pessoa normal (e de preferência não causar mal algum nas noites de lua cheia, quando se transforma). Temos então o vampiro Mitchell, tentando sobreviver sem beber sangue humano.
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