Tanto Morte na Mesopotâmia quanto O caso dos dez negrinhos foram roteirizados por François Rivière. É óbvio que muito se perde na adaptação, mas Rivière consegue fazer um trabalho razoável na transposição do texto para a linguagem dos quadrinhos. Talvez apenas Morte na Mesopotâmia tenha sofrido alguns cortes que atrapalharam um pouco o ritmo, mas O caso dos dez negrinhos segue eletrizante do começo ao fim – tal como na obra escrita por Agatha Christie. Continue lendo “Morte na Mesopotâmia seguido de O caso dos dez negrinhos”
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Bonequinha de Luxo (Truman Capote)
São pequenas manias (como coçar o nariz quando sua privacidade é invadida), o jeito tagarela, inocente e ao mesmo tempo esperto, sonhador e calculista. Não dá para explicar. É uma combinação de elementos que prendem ao leitor da novela porque ele quer mais Holly, saber mais dela. Dia desses ao falar de Amuleto (Roberto Bolaño) comentei sobre a dificuldade de um homem escrever uma personagem feminina e de como eram raros os que conseguiam fazer isso sem cair em clichês. Pois bem, coloquem Capote na lista. Holly é a personagem feminina mais encantadora da qual tenho lembrança. Continue lendo “Bonequinha de Luxo (Truman Capote)”
Fight Club (Chuck Palahniuk)
O que falarei sobre isso se baseia em um spoiler, então se você ainda não assistiu ou leu Fight Club, faça um favor para você mesmo e vá atrás disso agora. MESMO. AGORA. Vale muito a pena. Ok, agora que quem não teve contato com o clube já saiu daqui, vamos aos comentários sobre a diferença principal entre um e outro.
Hell House (Richard Matheson)
E o bom de não ter expectativas é que é possível se surpreender. Gostei muito do livro e colocaria fácil em uma lista de melhores histórias de fantasma que já li. Não só pelo fator assustador da história, mas pelo modo como Matheson desenvolve a narrativa, que foi muito bem sacado. Um grupo com quatro pessoas vai investigar uma mansão assombrada: um físico, a esposa dele, uma médium e um rapaz que conseguiu escapar da mansão anos antes.
The Vampire Diaries S02E01 e S02E02
E eu tinha esquecido que a primeira temporada de The Vampire Diaries tinha acabado bem! Estava com os dois primeiros episódios da segunda para assistir meio que no esquema passatempo, mas aí lembrei de tantas coisas que ficaram em aberto e uou, acreditem, está bacaninha de acompanhar. Eu acho que se distanciou bastante dos livros (pelo menos dos dois primeiros que eu li, hehe) e talvez até por isso eu esteja gostando, porque tem o elemento surpresa no meio, certo?
Dead in the Family (Charlaine Harris)
Quem já está acostumado com os livros sabe que Charlaine Harris descobriu ali um jeitinho de garantir o ganha pão, e estica a narrativa ao máximo, dando pouco tempo de intervalo entre os acontecimentos. Aqui Sookie começa lidando com os eventos de Dead and Gone: se recuperando da tortura que sofreu na mão de fadas (é estranho usar fadas para homens, se alguém tiver alguma tradução para fairies que seja masculina me avisa _o/ ) e da morte de Claudine, está “casada” com Eric, a cidade ainda reage a “saída do armário” dos shifters e por aí vai.
Os Coletores
Ok, dado o recado, vamos lá. Com Jude Law no elenco, trata-se de uma adaptação do livro Repossession Mambo, de Eric Garcia (a tradução já foi lançada aqui no Brasil com capa semelhante a do filme e título Os Coletores). Remy, a personagem principal, é um dos melhores coletores da empresa onde trabalha. Faz o serviço muito bem, até o dia em que (ironicamente) recebe um coração e começa a ter problemas com o trabalho (e consequentemente, com o pagamento do transplante).
Trailer de Dylan Dog: Dead of Night
A começar pelos pontos positivos: Brandon Routh foi uma boa escolha (aos fãs: Rupert Everett está velho e não convenceria mais como o Dylan), a caracterização da personagem está ok e dá para ver lá vários elementos que aparecem na HQ, beleza. Gostei de Personal Jesus na trilha também, embora minha versão favorita seja a do Johhny Cash. Pontos negativos: o plot parece chupado de Hellboy, e bem, pelo menos nos quadrinhos eles são beeem diferentes. E convenhamos, precisa colocar vampiro, lobisomem e zumbi tudo junto? Tem tanta história boa do Dylan que renderia um longa, não precisava apelar para a febre do momento. E continuo insistindo: CADÊ O GROUCHO?!!!
Mas tá aí o trailer para quem quiser dar uma conferida. Não achei com legenda nem em qualidade boa, mas se encontrar eu edito o post aqui, prometo. Para assistir, é só clicar aqui e ser feliz. Eu até ia colocar o video direto aqui, mas o wordpress 3 tá de sacanagem comigo e pedindo para deixar de ser a ferramenta utilizada por esse blog. Seriously.
True Blood S03E03: It hurts me too
Então que finalmente o lobisomem Alcide apareceu. Eu já estava ficando meio encucada com a demora, até porque achei a escolha do ator muito boa (eu sinceramente não tinha imaginado um Alcide desses enquanto lia os livros, hehe). Problema é que ele leva Sookie ao bar dos lobisomens do mal e… e… e foi um dos poucos momentos que eu achei o livro superior à série, mesmo. Não sei se pelas descrições da Harris, eu achava que seria outra coisa completamente. Ou de repente esse ainda não é o Club Dead (até porque o nome era outro mesmo) e eu só estou me apressando, hehe.
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aproveitando o ensejo, uma última tentativa: alguém por acaso tem salvo em seus feed readers da vida o post que escrevi sobre a quarta temporada de Supernatural? Foi publicado 24 de agosto do ano passado, e infelizmente foi para as cucuias com o apagão e nem o cache do Google pode me ajudar nessa =/ ↩
Alice no País das Maravilhas
A começar pelo desenvolvimento das personagens. Se em filmes como Peixe Grande somos apresentados a um Ed Bloom apaixonante até pelos elementos de seu passado, em Alice o ritmo do filme não permite desenvolver muito sequer a protagonista. Ok, temos lá a menininha com uma relação muito bacana com o pai, salta para a jovem prestes a se casar com um sujeito desagradável, salta para Alice chegando a Underland (etc.). Enfim, tudo rápido demais, o que não permite de fato que você se importe com a personagem principal. A simpatia maior fica para o Chapeleiro Louco, talvez a única personagem que conseguiu se destacar com a correria do roteiro.