Já tem mais de um mês que o primeiro episódio de A menina sem qualidades estreou. Chegou junto com uma série de notícias nebulosas anunciando o que seria o fim da MTV, é verdade, mas naquela segunda-feira de estréia não se falava de outra coisa nos cadernos culturais. Se era mesmo o fim da MTV, a adaptação de Felipe Hirsch para o livro da alemã Juli Zeh seria o canto do cisne. Confesso que nem tanto a premissa mas mais o nome de Hirsch que fizeram com que eu ficasse bastante curiosa. Sabe como é, o sujeito ganhou meu coração para toda a vida com as peças da Sutil, então eu tinha que ver o que ele faria na tv. Anunciaram a estreia para às 23h, fiquei lá esperando, ansiosa e… e aí que meio em cima da hora jogaram o horário para meia noite e meia. Fuééém… Esse negócio de ter que acordar cedo no dia seguinte estraga um pouco as coisas.
Mas, felizmente, a MTV faz um negócio bacana (e que contraria completamente o argumento de que ela está acabando porque não soube acompanhar a “revolução digital”): no dia seguinte, na página do canal, lá estava disponível bonitinho o primeiro episódio para quem perdeu poder assistir. Comecei a acompanhar, episódio por episódio (bastante curtos, diga-se de passagem, cada um não passava de 20 minutos) e terminei a primeira semana já completamente encantada, procurando lista de músicas que tocaram e, principalmente, as referências literárias (falo disso mais adiante).
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