O Retorno da Revista MAD

newman-alfred.jpgAcabei de ler uma notícia no G1 falando que a Revista MAD voltará a ser publicada no Brasil, agora através da editora Panini. Na hora que li o título pensei “Ué, e em algum momento ela deixou de ser publicada?” Para minha surpresa, sim, desde 2006 ela não aparecia nas bancas. No final das contas, a falta de informação sobre o assunto é mais uma vez um sintoma de algo que está ficando cada vez mais comum: deixar de ler as revistas de papel para acompanhar notícias e artigos apenas pela internet.

Sobre o assunto o Sky já escreveu um ótimo post no blog dele, então voltemos à MAD. Pode parecer estranho, mas MAD é uma das minhas recordações mais fortes de infância no que diz respeito às revistas. Lembro que uma vez meu pai chegou em casa com um monte de MAD (e acho que depois meu irmão começou a comprar, não lembro bem, só sei que elas brotavam lá em casa) e aí me apaixonei.

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Liberdade na TV

selo.jpgAntes de mais nada, alguns esclarecimentos: primeiro, eu não assino tv a cabo (só vejo na casa dos sogros ou da minha mãe, hehe). Segundo, não costumo acreditar em abaixo-assinados (até hoje todos dos quais participei não deram em nada). Terceiro, sou uma defensora fanática da liberdade, por isso comentarei sobre um assunto que, levando em consideração os dois primeiros pontos, eu nem deveria estar falando.

A questão é que um projeto será votado em breve, impondo que a tv por assinatura seja composta por 50% de canais brasileiros e 10% dos canais estrangeiros apresentem programas nacionais1. Já imaginou o belo cocô que será a tv paga, certo? Uhum, igualzinha à tv aberta. Só que você pagará por isso, o que torna a coisa toda um pouco mais difícil de engolir.

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  1. Na realidade, na semana passada a proposta mudou de 50% para 25% 

A ex do rockstar

axl_and_stephanie.jpgOntem estava em uma onda nostálgica e fiquei assistindo clipes dos Guns n’ Roses, mais precisamente os da fase Use Your Illusion (que foi quando eles começaram a torrar os tubos para fazer videos, hehe). Aí em November Rain e Don’t Cry lá estava Stephanie Seymour, mulher que tanto invejei por ser namoradinha do Axl e blablabla (ainda bem que a gente cresce, é o que eu sempre digo). Só que o namoro acabou e já em Since I Don’t Have You (do álbum The Spaghetti Incident) o Axl aparecia abraçadão com uma loira e Stephanie já estava no limbo das ex dos rockstar.

Mas não, não vou falar sobre a efemeridade dos relacionamentos dos famosos. Na realidade, estava aqui pensando nas frescurites que nós, pessoas simplórias que nunca cantamos para um público gigante (nem atiramos cadeiras de quartos de hotel), temos de vez em quando com esse caquinho de vidro no vão do dedo chamado fim de relacionamento (dos amigos).

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Vertigo Tarot

14-a-temperanca.jpgComo eu já devo ter deixado bem claro por aqui, sou fanzoca da arte do Dave McKean. Não só por causa dos trabalhos dele com o Gaiman (como o Violent Cases, do qual falei no Hellfire recentemente), mas outros também, como por exemplo O Asilo Arkham (uma das minhas histórias favoritas do Batman, sobre a qual um dia comentarei aqui). O curioso é que o que mais gosto do Dave McKean não dá para ser encontrado em HQs, embora tenha uma relação com essa mídia. Trata-se do Vertigo Tarot, lançado há uns anos atrás e que agora foi relançado (30 doletas no site da DC).

A idéia é utilizar personagens da Vertigo para ilustrar os arcanos maiores (O Louco, O Mundo, A Estrela, etc.), o que aliás é um dos charmes do deck, pelo menos para os fãs dos títulos da Vertigo: descobrir qual é a personagem e por que ela está lá. Alguns são óbvios, é claro. A Morte só poderia ser ela mesma, bem como O Mago só poderia ser Tim Hunter (de Os Livros da Magia). Mas outros são bastante curiosos e até irônicos (por exemplo, adivinha quem é A Temperança…).

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O horror!

nightmaremanszafir.jpgEis que ontem depois de um dia bem atribulado me escondo embaixo das cobertas e começo a assistir mais um dos filmes do HorrorFest, o Nightmare Man. Aí enquanto ainda rolam os créditos o Fábio conta para mim que o diretor tem fama de fazer filme bom com orçamento baixo aí… OLHA ALI NOS CRÉDITOS! LUCIANO SZAFIR!! (Nota: até o presente momento eu não sabia escrever o nome do pai da Sasha).

Poisé, Lucianão, graaaaaande Lucianão. Todo maroto fazendo filme de horror independente, heim? O mais batuta: é bem provável que com esse único filme ele tenha acumulado mais falas do que o Rodrigo Santoro acumulou em todos os filmes feitos lá fora. Ótemo! O filme? Ah, bem. Luciano Szafir no elenco né. Terrir, sabe como é. Se ao ler o nome do pai da Sasha você já entra no espírito, é um filme bem divertido (e ôu, com umas cenas bem assustadoras. Fortíssimas influências de Evil Dead!).

After Dark HorrorFest

horrorfest2007_l200710231702.jpgPara todo fã de filmes de terror que busca novidades há uma salvação, e uma delas atualmente é o tal do “After Dark HorrorFest” (também conhecido como “8 Films to Die For“). A idéia é basicamente a de lançar oito filmes independentes de terror em diversas salas lá nos Estados Unidos. O festival acontece sempre em novembro, com aquele festerê básico de gente fantasiada e até Miss HorrorFest.

Aí você diz: mas pô, Anica, é lá fora. Como é minha salvação se não posso ficar viajando para os Estêites toda hora? Bom, a salvação vem do fato que os filmes depois são lançados em DVD. E sabe como é, chegou no disquinho, não tem como escapar da mulinha (obs. nesse caso, sugiro que procurem no Dead Donkey, para quem ainda não conhece).

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Ajudem a escolher o Pai do Ano!

Ah, a paternidade! Essa coisa tão bonita que parece brotar dos lugares mais improváveis. Quantos amigos de infância ou adolescência, conhecidos por serem os mais “locões” da turma, num passe de mágica viraram pais equilibrados e responsáveis? Buscando em minhas recordações, poderia citar vários. Até dia desses encontrei o marido de uma amiga dos tempos de Lourdão no elevador. Ele estava com a filha, apontou para mim e disse “Olha, ela estou com a mamãe no colégio. Pergunta para ela se mamãe era bagunceira!” Eu fiquei ali, perdida em pensamentos nostálgicos.

Assim, em homenagem aos doidões que viraram bons pais, resolvi fazer aqui no Hellfire uma enquete bem singela, do melhor pai do ano. Escolha o seu e vote – e caso queira explicar seu voto, basta usar o espaço de comentários. Vamos então aos candidatos!

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A Argentina é um país batuta

Afinal, em qual outro lugar do mundo um refrão do naipe “Eu vi gnoooomos, ha ha ha ha! Eu vi dueeeendes ha ha ha ha!” teria um sentido literal? Não entendeu? Então veja o video aí embaixo, com imagens exclusivas do gnomo argentino.

She Wants Revenge

shefrente.jpgNão adianta, no final das contas, pouco há de novo no mundinho do rock desde 2000. Artistas novos? Sim. Bons? Sim. Mas todos são variação do mesmo tema, no final das contas. Paródias, homenagens, influências. Seja lá qual for o termo aplicado, o fato é que nenhuma grande onda chegou por essas bandas como foi com o Red Hot, ou o grunge do início de 90.

Vê lá os Strokes, que se lançaram não só com o som mas também com o visual do pessoal das antigas. Seguindo a linha (já que fez sucesso) outras tantas bandas. Uma que conheci recentemente foi She Wants Revenge. E fazer o quê? Não é original mas é legal.

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Trânsito e a prova de que somos burros

sp_transito.jpgTem mais de uma semana que todo dia aparece uma notícia falando de um novo recorde de congestionamento em São Paulo. E todo santo dia eu ouço alguém aqui de Curitiba reclamando que chegou atrasado em algum lugar por causa do trânsito, que está “insuportável” e eu fico aqui pensando: vocês são burros ou quê?

Não sério. Vamos parar e pensar: Qual é o problema? “Comprar carro ficou mais fácil e conseqüentemente temos mais carros nas ruas“. Como resolver? “Construindo novos viadutos“. Não, sua mula! É oferecendo carona e usando o transporte coletivo!

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