Dia 07 de julho é dia de Valinor!

(Também é o dia em que embarcarei para a Europa, hohoho)

O legal da vida é que às vezes uma coisinha mínima poderá fazer toda a diferença a longo prazo. Aí entra todo aquele blablabla de efeito borboleta que eu não quero comentar aqui. A questão é que eu ia divulgar o aniversário da Valinor falando de nerdices e afins, e aí eu lembrei de casos como o da bebê Elanor e bem, minha história com o Fábio ué – e fico pensando aqui, em como a Valinor será sempre algo importante na vida de várias pessoas, mesmo as que hoje em dia já não freqüentem mais o site.

É aquela coisa: a chance de nerds com tantos gostos em comum se encontrarem é sempre enorme. Mas é como… é como…. é como os Beatles, saca? Bandas inglesas batutas tem às pampas. Mas AQUELA formação, NAQUELE momento, NAQUELE lugar só aconteceu uma vez e não se repetirá jamais. Enfim, é cheia de nostalgia e orgulho que venho então falar do dia de Valinor (que já foi divulgado até no Melhores do Mundo!).

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Hellfire Club: cinco anos

(Observação: Esse post está ilustrado com algumas imagens que usei como topo durante os cinco anos de Hellfire. Na ordem: Blig, Blogspot, WordPress e o visual novo. Eu costumava guardar todas as imagens que preparava para meu blog, mas como vocês sabem, meu antigo HD fez bum então já era.)

Tudo começou às 4:27 da madrugada, há cinco anos atrás. Eu provavelmente não tinha o que fazer,  resolvi criar um blog (que na primeira semana era chamado “All You Need is Love(joy)“). O blog ainda está lá no Blig, embora com o link de algumas imagens (inclusive o topo) já quebrados. Nessa época ainda era algo beeeeem “Querido Diário”, confesso até o pecado de ter usado gifzinhos animados fofuchos em alguns posts, hehe. Mas o Blig era muito limitado e mudei para o Blogspot.

Só uma pessoa sabe o QUANTO eu me bati para aprender a mexer no código do template (e essa pessoa nem fala mais comigo, então acho que o segredo está enterrado, hehe). Madrugadas fuçando aqui e acolá até chegar onde queria. Depois, ficou tão fácil que eu mudava constantemente, mesmo quando sosseguei com a a idéia de usar a Emily the Strange, ainda assim mudava. O Hellfire também está lá, mas ficou completamente desconfigurado depois da última migração.

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Vampire Princess

Já comentei sobre alguns animes aqui no Hellfire, mas devo dizer que não sou exatamente uma fã. Gosto e algumas vezes tenho até curiosidade de conferir, mas não é exatamente o tipo de coisa sobre a qual estou sempre atrás de notícias, informações e links para download. De qualquer modo, dia desses conferi três episódios de Vampire Princess e gostei bastante.

Baseado em um mangá, a série para tv foi lançada em 1997, e conta a história de Miyu, uma “vampiresa” responsável por mandar os Shinmas (demônios que se aproveitam de fraquezas humanas) de volta para as trevas. Como deu para perceber, o tom principal é o de terror (e talvez até por isso eu tenha gostado tanto dos episódios que assisti). Seguem aqui alguns comentários sobre eles:

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Ah, a vida real!

Dia desses estava eu na minha rotina nérdica básica,  assistindo a um episódio da série clássica de Star Trek, quando em dado momento Mr. Spock aplicava a tal da pinça vulcana num vilão, e fazia com que ele simplesmente apagasse no ato. Aí, como de costume, comecei a pirar. “Uou, já pensou que legal poder aplicar pinça vulcana em quem te enche o saco?”, pensei. Pena que não dá para aplicar pinça vulcana por telefone, para se livrar de vendedores chatos, hehe.

Enfim, nesse momento comecei a pensar em outras ‘n’ coisas que seriam interessantes se tivéssemos na vida real. A pinça vulcana ganha uma medalha de honra ao mérito, até porque foi a partir dela que veio a idéia. Mas vejamos o que mais a cultura pop pode nos oferecer.

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Recomendações

Se os usuários de internet não produzissem tanto material novo em um espaço de tempo curto (e também, caso não fossem todos ótimos na reciclagem de assunto), talvez a coisa toda não tivesse se tornado esse monstrinho que faz com que vira e mexe fulano diga “Só vou checar meu e-mail, rapidinho!”. Algo novo que surgiu por aí recentemente foi O Discreto Blog da Burguesia. E só conferir o Top11 Posts na Comunidade Eu Odeio Literatura. O assunto é triste (pelo menos para pessoas como eu que pretendiam viver de Literatura), mas abordado de um jeito que não dá para não rir. Comecem por esse post e depois leiam tudo, o blog é muito bacana mesmo.

E para celebrar a chegada do inverno lá na escola eu ensinei meus alunos como fazer flocos de neve com papel. O negócio fez sucesso, acabei ensinando até para professores como fazer. E onde aprendi? “Na Internetz”, foi o que respondi quando um aluno perguntou. Se você não leva muito jeito para essa coisa de tesoura e papel, dá para fazer flocos virtualmente também: Make-a-Flake.

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Robert Frost e a poesia

Eu às vezes vejo a poesia como uma floresta: você vai abrindo seu caminho para o coração da mata aos poucos, vencendo medos (“Poesia é só para gênios!”), se alimentando de uma ou outra fruta coletada ao longo da jornada (“Ei, esse poeta é bom mesmo!”) e claro, utilizando mapas desenhados por quem já esteve lá (ou o conhecido “seguir a indicação de professores e amigos”). Mas, ao contrário do que acontece em uma exploração em um espaço real, com a poesia parece que você dificilmente desvendará todo o caminho.

Veja o meu caso, por exemplo. Eu demorei para me encantar pela poesia, de verdade. Acho que os primeiros poetas que de fato curti foram alguns haijins (não estou lembrada se é bem esse o termo usado para quem escreve haikai, quem souber por favor confirma aí), apresentados para mim através de uma coletânea de haikais da Estrela. A paixão completa mesmo só veio na universidade, com alguns professores como a Luci e o Édison, que, continuando na metáfora da floresta, entregaram não só mapas mas fotos mostrando toda a beleza desse espaço.

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A Maldição de El Charro

Então que todos os filmes que eu queria locar lá no NetMovies estavam em espera e aí resolvi partir para a ignorância e alugar aqueles que ninguém em sã consciência alugaria, tipo esse “A Maldição de El Charro“. Bom, o que dá para esperar de um filme que é nota 3.2 no IMDb e tem no elenco gente do naipe do Lemmy do Motorhead (que eu orgulhosamente reconheci na hora que ele apareceu, hã hã)? Nada né? E aí, justamente por não esperar nada de um filme assim, você acaba se divertindo.

Sim, é uma porcaria de filme. A história é absurda, o elenco é péssimo (e tem duas personagens que você tem vontade de encarnar o tal do El Charro e já matar na primeira vez que aparecem) e nem dá taaaaanto susto assim (o que seria uma falta grave levando em conta que é um filme de terror). E é justamente por isso que se o seu senso de humor não está muito calibrado, não vale a pena nem passar perto.

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Blablabla

Aí depois de publicar o post anterior comecei a pensar sobre os meus comentaristas/leitores, o que aparece aqui no Hellfire. Eu sempre achei que tinha uma relativa sorte porque algumas vezes até debates começavam por aqui na área de comentários. Mas hoje chegou um comentário em um post antigo e aí eu fiquei aqui pensando naqueles casos dos alopradinhos que obviamente não leram o post e sequer sabem do que se trata o blog.

Já aviso de antemão que os alopradinhos são raras exceções, mesmo. Deu até trabalho fazer um top5, e eu não apago comentários, então aos meus leitores de sempre, não pensem que estão no mesmo balaio, sim? Enfim, é fazendo uma espécie de homenagem a esse tipo tão especial de leitor que resolvi fazer uma busca nos arquivos hellfirianos para trazer para vocês o…

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Aquele abraço!

Dias atrás, através do Pensar Enlouquece cheguei ao Saco de Filó, blog que observa a tal da “blogosfera” de uma maneira ácida, e até por causa disso bastante divertida. O legal é que antes de ler o Saco de Filó eu já estava aqui matutando sobre os textos em blogs, de como cada vez mais o que tem feito “sucesso” entre leitores são posts curtos, ou aqueles com imagens e videos engraçados/legais. Em resumo: o povo não quer ler.

Até por causa disso achei o post do último sábado de uma relevância tremenda. Ele traça perfis dos tipos de leitores (e por conseqüência, comentaristas) de blogs. E antes que não entendam qual é a relação entre o blogueiro e o leitor nisso tudo, convenhamos, quem blogueia (eca) quer ser lido, caso contrário não publicaria textos na web. Então, vamos logo aos fatos: não tem essa de escrever só para botar as mágoas (?!!!) para fora ou para manter um registro pessoal. Todos nós que estamos aqui temos nossa parcela de vaidade e queremos que batam os olhos em nossas palavras, e é justamente por isso que a figura do leitor/comentarista é tão importante dentro do processo todo.

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Gabriella Cilmi

Apesar de todas as histórias envolvendo abuso de drogas que andam surgindo quando o assunto é Amy Winehouse (ao ponto de já existir até um bolão para tentar acertar a data da morte da cantora) duas coisas não podemos negar: 1) ela tem um pusta vozeirão e 2) ela abriu caminho para uma série de cantoras com um pusta vozeirão. Entre as que pegaram carona com o sucesso da Amy estão a galesa Duffy e a australiana Gabriella Cilmi. É com a segunda que estou surpresa desde que ouvi o álbum Lessons to be Learned pela primeira vez.

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