The Perry Bible Fellowship

Provavelmente você já encontrou alguma tirinha do Nicholas Gurewitch por aí. Pense em alguma tirinha que já tenha lido e que tivesse um humor negro e fosse muito, muito ácida (ao ponto de você pensar “Esse sujeito é doente!”) e com quase toda certeza essa será uma tira retirada do site “The Perry Bible Fellowship“. O site eu conheci ontem, e é daqueles que você quer ler do começo ao fim.

Antes de eu colocar uma das minhas favoritas aqui, gostaria de chamar a atenção para um detalhe para o caso de você visitar o site: repare como o Nicholas muda de estilo de uma tira para a outra, adaptando o desenho ao que está sendo contado (como na história da menina vampira que queria usar maquiagem). Ok, às vezes o teor anti-politicamente correto do humor é até meio exagerado, mas mesmo assim a maioria das tirinhas são de morrer de rir. Uma das minhas favoritas (clique na imagem para ampliar):

Sandman sai pela Pixel em outubro!

Estava dando uma fuçada básica na Saraiva virtual quando encontrei entre os títulos do Neil Gaiman isso aqui:

Oié, beibi! A partir de 1º de outubro começa! Agora é esperar o lançamento para dar uma conferida na qualidade do produto. So far, só sei sobre a colorização nova.

ATUALIZANDO (isso que dá noticiar o treco antes da própria editora hehe): Informações sobre o Sandman no blog da Pixel.

Post-it

Para videos da internet eu sou meio que marido traído, sempre a última a ficar sabendo. Chego toda serelepe para mostrar algo que achei legal e lá vem o “É, já vi”. Deve ser o caso desse aqui também, mas de qualquer forma vou compartilhar com os outros maridos traídos da internet. Então, o pessoal do EepyBird (aqueles da Coca com mentos) fizeram um novo video, dessa vez com um monte de post-it. Tão colorido, tão engraçadinho que vale a pena ver (para quem não viu) e rever (para quem já viu =P ).

Praga moderna

Sim, eu sei que sou ranzinza e isso provavelmente enche muito mais o meu saco do que de qualquer outro cidadão “de bem”. Mas oi, tem como fazer esse povo parar de tocar música do celular sem usar o fone de ouvido?  Enche o saco, especialmente se você está em um ambiente fechado (normalmente o ônibus). O engraçado é que nos modelos mais antigos de celular você necessariamente precisava plugar o fone para escutar música, hoje em dia é só tocar e beleza.

Beleza uma ova, porque a qualidade do som é péssima (lógico, celular não foi feito para isso). Mas o pior é que nunca, mas NUUUUUUNCA o infeliz escutando música no celular tem bom gosto. NUNCA.  Ok, é aquela coisa, gosto é gosto (já dizia aquela velhinha que comia ranho). Mesmo assim, seria legal que ninguém fosse obrigado a ficar compartilhando desse gosto. Paciência né, isso é uma praga moderna. Pena que falta de educação é algo de muito mais tempo…

Blé.

Francesas gostosas

Hum, ok, eu não vou falar de francesas boazudas, isso aí foi mais para pegar vocês de surpresa, he he. Enfim, desde Emilie Simon eu deixei meu preconceito sobre música francesa de lado e cá estou eu curtindo um sonzinho com sotaquÊ. Sabe como é, nos velhos esquemas de busca através do all music (que continua sendo um dos sites mais batutas de música que eu conheço), então vamos fazer aqui um apanhado geral do que tenho ouvido ultimamente.

Começamos com a lista de artistas similares à Emilie Simon e dela vamos para a francesa Camille, que cantava no Nouvelle Vague – banda que tem covers muito bacanas de músicas famosas nos anos 80, tipo Dancing With Myself e The Killing Moon, mas com uma batida de bossa nova. O som de Camille de certa forma se aproxima bastante do que ela já fazia com o Nouvelle. Já lançou quatro álbuns, sendo o mais recente de abril desse ano.

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Mystic River (Dennis Lehane)

Há coisa de quatro anos atrás eu terminei meu post falando de Sobre Meninos e Lobos com um “Veja o filme, leia o livro”, indicando um link para a tradução do romance de Dennis Lehane no qual o filme de Clint Eastwood foi adaptado. O fato é que eu mesma não segui minha indicação e só agora finalmente li a obra. E eu poderia até me arrepender por ter demorado tanto para ler um livro tão bom, mas o fato é que não ter mais a lembrança da versão cinematográfica na cabeça provavelmente ajudou muito na hora da leitura.

Eu lembrava das atuações brilhantes do elenco (portanto lembrava do elenco), mas parava aí. Não lembrava de mais nadica de nada da história, e foi quase como ler pela primeira vez. E, levando em conta que é um policial, isso é muito bom.

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Terceira temporada de Dexter

(e Batman!)

A tendência no mundinho da promoção de séries parece ser um tal de “oops, deixei vazar!“, naquela tentativa de sacar o que a audiência acha sobre o que vai ao ar. Isso principalmente com séries novas  – ou vocês acham que foi muito difícil eu ter conseguido assistir os pilotos de The Mentalist, Fringe e True Blood antes das séries irem ao ar? De qualquer modo, o sisteminha também tem funcionado com séries que já estão caminhando para seus segundo, terceiro anos, como é o caso de Dexter.

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Flash Pops 3 – A Vingança dos Nerds

Lembram do joguinho de música de filmes? Pois é, saiu uma versão nova, o “Música de filmes 3“. Há de se considerar que são 8:30 da manhã, que eu mal terminei o meu café, que estou meio de ressaca por causa do churrasco de ontem à noite etc. etc. etc. para explicar meu placar até o momento: 14 de 64. Justificativas à parte, eu acho que esse está mais complicadinho sim. Ainda tem daqueles casos em que a letra da música entrega o nome do filme, mas na maioria a música não tem letra e alguns são claramente de filmes mais antigos, e wtf, nos anos 40 e 50 as músicas eram quase todas iguais, fala sério (hehehe). Enfim, para quem não viajou e está curtindo um começo de feriado com chuva (como eu), fica aí a sugestão do Quickbeam lá da Valinor para matar o tempo.

Terrorzinho da semana

Ahááá, fazia tempo que não comentava aqui sobre filmes de terror recém assistidos. Por coincidência nessa semana eu vi dois bastante diferentes, quer dizer, no final das contas o sangue e os gritos de pavor eram os mesmos, o interessante mesmo eram as causas do horror. Um deles aparentemente já saiu no Brasil, chama-se As Ruínas (tem cara de filme que vai direto para dvd), o outro é Todos Amam Mandy Lane, que pelo visto não tem previsão de estréia por aqui.

No caso de As Ruínas o que faz a diferença é o modo como o terror é construído – até porque convenhamos, plantas assustadoras já vimos até em A Pequena Loja dos Horrores, de 1960. Mas a situação que deixa as personagens encurraladas no topo de um templo maia ao ponto de algumas delas até enoluquecerem é realmente muito legal.

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No Country For Old Men (Cormac McCarthy)

Acabei de ler o livro no qual se baseou o filme que papou quatro estatuetas do Oscar desse ano (e não por acaso, devo dizer). Confesso que inicialmente o estilo do McCarthy me irritou um tanto. Porque ele simplesmente aboliu o uso de aspas nesse livro (não li os outros, não posso confirmar se é um recurso que ele sempre utiliza). Isso significa ficar completamente perdido sobre o que é diálogo e o que não é, além de ler vários donts, cants bem desse jeito (e imaginem a pira que uma professora de inglês não tem ao ver isso).

Mas ali pela página 50 você já se acostuma com o estilão do sujeito, e então é só alegria. A primeira coisa a ser dita: a adaptação dos Coen foi uma das melhores adaptações que já vi. Quase ipsis litteris. E o legal é que nos momentos em que não segue exatamente as palavras do McCarthy, você consegue compreender a razão para isso (aquela velha história dos problemas da troca de mídia).

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