Across the Universe

Eu ando bastante enrolada para ver os filmes que possivelmente gostarei. Tipo Dark Knight, que vi coisa de um mês atrás. E agora essa semana finalmente assisti Across the Universe. Beatles, né. Não tinha como não gostar. Mas foi ficando para outro dia, outro dia… e acabei assistindo só porque meus alunos pediram. E bem, no final das contas é aquilo: filme encantador.

O musical conta a história de Jude, o rapaz de Liverpool que viaja aos Estados Unidos em busca do pai, o que acaba funcionando como fundo para mostrar os eventos dos anos 60 com músicas como Something e All you need is love de fundo. Aliás, é engraçado como de certa forma você começa a pensar “Quando é que colocarão tal música? E Hey Jude, quando entra?”, hehe.

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Você sabe que está meio por fora quando…

… compra uma SET por acaso e fica (muito) surpreso ao ver lá que:

1. Neil Gaiman está trabalhando em uma adaptação para o cinema de Morte, o alto preço da vida.

2. Tim Burton está fazendo uma adaptação de Alice no País das Maravilhas.

3. Dorian Gray não é ‘só um projeto’ e já será lançado no ano que vem.

Caramba, preciso urgentemente voltar a ler sites de cinema se eu não quiser ficar por fora de notícias bacanas. Acho que o maior problema é que eu comecei a procurar por notícias em sites nerds, que são legais e tudo o mais, mas no final das contas são bastante limitados (até porque normalmente cobrem vários assuntos, e não só cinema). Alguém aí tem alguma sugestão de site de cinema bom para acompanhar notícias?

Depressão pós-livro

Eu ando bastante frustrada desde que terminei a leitura da saga Twilight. Eu estava definindo isso mais ou menos como “Ninguém entende quando eu digo que estou chateada por viver em um mundo no qual acordar e descobrir-se transformado em uma barata soa absurdo.”, mas tipos que uma garota lá do fórum Crepúsculo soube se expressar tão bem que eu preciso abrir uma exceção e usar aqui no Hellfire palavras que não minhas, mas de outra pessoa.

E antes que os meninos escapem achando que é um caso de apaixonite por personagens, por favor, continuem. O post dessa menina expressa muito bem quando nós, amantes da fantasia em geral, nos sentimos quando fechamos o livro e descobrimos que nesse mundo não há vampiros, hobbits ou zumbis. Se você já esteve por aí (e ei, não importa a idade, a Literatura faz dessas coisas com o mais maduro dos velhinhos), eu tenho certeza que de qualquer forma entenderá o que essa menina escreveu. E que atire a primeira pedra quem nunca pensou duas vezes sobre a fantasia.

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Séries: uma olhadela no que está rolando

Agora quase tudo já foi lançado oficialmente então já dá para ver que rumo algumas séries das quais já falei aqui anteriormente estão tomando. Vou fazer um comentário geral sobre minhas três favoritas no momento, deixando Dexter de fora porque só vi o primeiro episódio, hehe. Aliás, esse negócio de começar a acompanhar série nova é muito chato. Fico assistindo e pensando se o treco vai vingar ou não, porque de repente pode simplesmente sair do ar e eu é que fico na mão. Séries não deveriam ser canceladas, blé.

Uma que eu não quero que seja cancelada de jeito nenhum é The Mentalist. Embora o pessoal lá de fora esteja dizendo que não é nada original, eu estou adorando. Assisti ao segundo episódio e eles conseguiram manter o nível do primeiro, com o Simon Baker dando um show como a personagem principal. É só ver a cena do pedra-tesoura-papel para entender o que estou dizendo.

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Parece mas não é

Às vezes eu vejo nos blogs alguns artigos de decoração bem sacados e fico pensando se há alguémque de fato compra esses produtos, ou se fica só no negócio do “Owwww, que legal”. Alguns não me parecem muito funcionais, digamos assim – nesse caso, ponto especial para algumas poltronas e cadeiras mais mudernosas que vira e mexe aparecem por aí.

Mas enfim, como pobre mortal que não tem bufunfa sequer para uma cozinha Todeschini , fico só reparando nas idéias que as pessoas conseguem ter mesmo. Como por exemplo essa estante “invisível”, que vi lá no Objetos de Desejo, ou o edredon que imita caixa de papelão (vi lá no brogui) que é no mínimo engraçado. Mas dos atuais acho que um dos mais bacanudos é essa mesa que encontrei lá no who killed bambi?:

Tãããããão estáile *_*

Coitado do Meirelles…

Li uma notícia na qual o Fernando Meirelles fala sobre a reação de um grupo de cegos dos Estados Unidos que falam sobre boicotar O Ensaio Sobre a Cegueira porque o filme é ofensivo (etcetcetc). Não é a primeira vez. Diz que em Cannes um repórter chegou e perguntou “Se a esposa do médico não está cega, por que ela não o ajudou a encontrar uma cura? E por que o governo não tentou encontrar uma cura?”, a quem Meirelles respondeu todo contrangido “Mas isso não é Eu sou a Lenda, é uma metáfora”. Poisé. Agora ele têm que explicar que o filme é sobre a natureza humana, e não sobre a cegueira.

Eu não sei se é de hoje, também não sei se isso se aplica só aos gringos. Mas a sensação que dá é que de uns tempos para cá nossa burrice nos transformou em uma audiência chata. Já não é mais só um sintoma da praga do politicamente correto, é um pouco também de ignorância, no final das contas.

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Crepúsculo (Stephenie Meyer)

Começou com um comentário no intervalo no trabalho, a Pri falando sobre o tal do livro que eu tinha que ler que era muito legal e tudo o mais. Depois a sugestão começou a pipocar aqui e acolá, e a coincidência foi tão grande que eu resolvi ver qual era a do livro. Mais uma coincidência: quando viajei, as livrarias dos aeroportos aqui do Brasil anunciavam a chegada da obra como se fosse um novo fenômeno de vendas nas prateleiras. Então eu comprei e comecei a ler.

Eu não quero formar uma imagem errada sobre a coleção de livros da Meyer, mas o fato é que o primeiro livro da série (Crepúsculo) é sim apaixonante. Sobretudo por causa do “mocinho” da história, o vampiro Edward, que é capaz de arrancar um monte de nhóóóuuuuums e suspiros de qualquer mulher. E aí obviamente você não quer parar de ler (sério, eu lia enquanto caminhava na rua!) e quando o primeiro acaba, você quer devorar todos os outros. Poisé. O problema são justamente os outros. Falarei brevemente de cada um dos livros aqui nesse post (títulos em inglês porque alguns deles não chegaram no Brasil ainda).

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Bad Things

Então que já estou no terceiro episódio de True Blood. Por enquanto ainda meio estranho, não sei bem qual é o rumo que tomará. E a única coisa que está enchendo o saco mesmo é a quantidade enorme de cenas de sexo por episódio. Ok, vampiros são sensuais, já entendi. Vamos à história, sim? Não, não é ser puritana nem nada, só que as cenas com o irmão da Sookie, por exemplo, não acrescentam absolutamente nada. E pior, ele nem vampiro é! Enfim, vejamos como ficarão as coisas daqui para frente.

De qualquer modo, o fato é que eu queria comentar sobre algo muito positivo na série: a música da abertura do True Blood. Bad Things, do Jace Everett. Saca aque tipo de música que você ouve, ouve, ouve e não enjoa? Poisé. Para dar uma conferida na abertura, é só clicar aqui. Depois vou querer dar uma conferida nas outras músicas do sujeito, vamos ver se é aqueles casos de uma faixa boa só.

PS: Fábio pediu para eu perguntar o que acharam da nova nuvem de tags. :g:

Ubik (Philip K. Dick)

Nunca tinha lido obra alguma de Philip K. Dick, mas o fato de o roteiro de um dos meus filmes prediletos ser baseado em um livro dele (alou, Blade Runner!) já fazia com que eu tivesse pelo menos curiosidade em ler algo escrito por ele. A minha primeira escolha era A Scanner Darkly, mas como o Fábio já estava lendo, resolvi começar pelo até então desconhecido Ubik mesmo. O que no final das contas foi ótimo, porque é realmente um livro muito bom.

Do começo, vamos à pronúncia da coisa, que é algo como yoo-bik. E sim, como pelo menos quase todas as obras mais conhecidas do Dick, essa se passa no futuro. Pelo menos futuro para o autor, já que foi escrito em 1969 e a história se passa em 1992. De qualquer forma, já temos aí um ponto muito interessante de Ubik: apesar de ser escrita no final da década de 60, ele não tem muito daquele tom inocente de ficção científica que insiste em entulhar a história com coisas mudernosas, deixando a história em si fraca. O “moderno” complementa o que está sendo contado. Não haverá mais ênfase para o fato do sujeito ter uma nave pessoal e poder viajar normalmente para a Lua do que haveria para dizer que ele tem uma Ferrari e pode viajar para a Islândia.

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